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Arquivos medalha de bronze - Blog Tiago Medeiros https://blogtiagomedeiros.com/tag/medalha-de-bronze/ Os maiores eventos ESPORTIVOS mundiais passam por aqui! Sat, 08 May 2021 03:07:25 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 Como Serão as Competições de Remo e Canoagem nas Olimpíadas de Tóquio https://blogtiagomedeiros.com/remo-e-canoagem-nas-olimpiadas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=remo-e-canoagem-nas-olimpiadas https://blogtiagomedeiros.com/remo-e-canoagem-nas-olimpiadas/#respond Sat, 08 May 2021 02:31:52 +0000 http://blogtiagomedeiros.com/?p=899 Seguindo a série sobre os esportes olímpicos presentes na programação de Tóquio, vamos falar sobre o Remo e a Canoagem nas Olimpíadas de Tóquio. Você vai saber os detalhes das competições e as diferenças entre Canoagem Slalom e Canoagem Velocidade. Canoagem nas Olimpíadas: a modalidade Slalom As canoas e os caiaques nem sempre foram utilizadas […]

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Seguindo a série sobre os esportes olímpicos presentes na programação de Tóquio, vamos falar sobre o Remo e a Canoagem nas Olimpíadas de Tóquio. Você vai saber os detalhes das competições e as diferenças entre Canoagem Slalom e Canoagem Velocidade.

Canoagem nas Olimpíadas: a modalidade Slalom

Canoagem nas Olimpíadas – Ana Sátila será uma das representantes do Brasil em Tóquio na modalidade Slalom

As canoas e os caiaques nem sempre foram utilizadas para a prática de atividades esportivas e recreativas. Por muitos anos, eles foram o principal meio de transporte aquático de muitas civilizações.

Como esporte, a história da canoagem pode ser considerada recente, se levarmos em conta o passado milenar das embarcações. Uma das modalidades disputadas é a canoagem slalom.

Nela os atletas devem percorrer um trajeto pré-determinado em uma pista artificial, a bordo de canoas ou caiaques, enfrentando corredeiras e obstáculos, no menor tempo possível.

As pistas, que tem cerca de 250 metros, são artificiais e construídas em formatos de corredeira. Os atletas passam por dentro de até 25 portas, que são indicadas por dois bastões.

Durante o percurso, os atletas devem passar por essas portas, que são marcadas pelas cores verde ou vermelha. Nos portões verde, eles devem passar com a embarcação no sentido da corrente, já nos vermelhos, a embarcação deve girar e passar no sentido contrário da corrente.

As provas são separas em canoa (C1) individual feminina e masculina e caiaque (K1) individual feminino e masculino.

Na canoa os atletas competem ajoelhados e utilizam remos de apenas uma pá. Já no caiaque, os competidores fazem o trajeto sentados e com remos de duas pás.

Histórico da modalidade

Alguns registros apontam a utilização de transportes semelhantes à canoa no Egito, no século XV. Historiadores acreditam que os astecas já utilizavam uma espécie de pá para impulsionar e auxiliar o movimento dessas embarcações.

Por muitos anos, as canoas eram usadas para a pesca, caça, transporte e até para fins bélicos.

Em 1840, o escocês John McGregor construiu uma canoa, a qual batizou de Rob Roy, e navegou por vários países da Europa e do Oriente Médio, despertando a curiosidade e o interesse das pessoas. Acredita-se que o Rob Roy e o feito de McGregor tenham sido precursores do caiaque e da canoagem como conhecemos hoje.

Como esporte, a modalidade nasceu em 1932, inspirada em provas de descida de esqui. A primeira competição de canoagem slalom aconteceu no ano seguinte, na Suíça, como uma alternativa de verão ao esqui slalom.

Também na Suíça, foi realizado o primeiro campeonato mundial da modalidade, em 1949, na cidade de Genebra.

A Federação Internacional de Canoagem foi fundada oito anos antes da criação da modalidade slalom, em 1924.

No Brasil, a modalidade foi trazida pelo alemão José Wigen, em 1943. Entretanto, a canoagem só começou a se popularizar no país na década de 70, com a chegada de caiaques importados da Europa e da Argentina.

Em 1988 foi fundada a Confederação Brasileira de Canoagem.

A história da canoagem slalom nos Jogos Olímpicos teve início em 1972, nas Olimpíadas de Munique. No entanto, a modalidade saiu do programa olímpico em seguida. Apenas em 1992, nos Jogos de Barcelona, a canoagem slalom voltou a fazer parte do evento e, desde então, nunca mais saiu.

Curiosidades da Canoagem Slalom nas Olimpíadas

Tricampeão Olímpico

O francês Tony Estanguent é um dos grandes nomes da história da modalidade. Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000, Atenas, em 2004 e Londres, em 2012, Tony é o único atleta a ocupar o lugar mais alto do pódio três vezes na categoria individual.

Ouro em família

Os maiores medalhistas olímpicos da história da canoagem slalom são os irmãos Peter Hochschorner e Pavol Hochschorner. Os eslovacos foram campeões na categoria C2 nas edições de Sidney, Atenas, Pequim e ainda levaram uma medalha de bronze em Londres.

Brasileiros em destaque atualmente

O paulista Pepê Gonçalves conquistou uma vaga nos Jogos de Tóquio para a prova de canoagem slalom categoria K1 na seletiva brasileira de canoagem slalom realizada no Parque Radical, no Rio de Janeiro.

Durante o Mundial de La Seu d’Urgell, disputado em 2019 na Espanha, Pepê já havia garantido a vaga do Brasil nas Olimpíadas. Entretanto, a vaga dependia da seletiva brasileira para definir o nome do atleta que iria representar o Brasil em Tóquio.

Representando as mulheres, a mineira Ana Sátila também garantiu vaga em Tóquio. A atleta classificou o país em duas provas no Mundial de 2019, no C1 e K1 feminino.

Na canoa, o índice olímpico classificou os 11 países mais bem colocados no ranking. Ana Sátila garantiu o 8º lugar no ranking. Já no caiaque, a atleta conquistou a 4ª posição, entre os 18 países que estavam elegíveis para uma vaga nos Jogos de Tóquio.

Como as regras da Federação Internacional de Canoagem (ICF) determinam que um mesmo atleta não pode ficar com duas cotas, o Brasil teve de escolher entre elas. A seleção brasileira optou pela vaga da canoa.

Local da disputa

As competições da modalidade serão disputadas no Kasai Canoe Slalom Centre. Localizado no Parque Kasai Rinkal, o espaço tem capacidade para 7.500 pessoas.

Após os Jogos de Tóquio o local será utilizado para a prática de uma ampla variedade de esportes aquáticos e atividades de lazer.

Agenda da Canoagem Slalom nas Olimpíadas

As provas da modalidade Slalom da Canoagem nas Olimpíadas de Tóquio vão de 25 a 30 de julho. No dia 25, acontecem as provas eliminatórias das categorias C1 Masculino e K1 Feminino.

No dia 26, tem a disputa da semifinal, final e cerimônia da vitória do C1 Masculino. Já no dia 27, é a vez da semifinal, final e premiação do K1 Feminino.

No dia 28 de julho, acontecem as eliminatórias das provas C1 Feminino e K1 Masculino. A semifinal, final e cerimônia de premiação do C1 Feminino estão marcadas para o dia 29. E, no dia 30, é a vez da semifinal, final e premiação do K1 Masculino.

Canoagem nas Olimpíadas: a modalidade Velocidade

Canoagem Velocidade – Erlon Souza e Isaquias Queiroz conquistaram a medalha de prata na prova C2 1.000m nos Jogos do Rio em 2016

Diferente da modalidade slalom, a canoagem velocidade é disputada em águas calmas, com raias demarcadas, em percurso de 200, 500 e 1000 metros.

Também praticada em caiaques e canoas, a modalidade é essencialmente de competição. Nos caiaques, os atletas remam sentados e com um remo de duas pás.

Já nas canoas os atletas ficam com um dos joelhos dobrados e encostados na embarcação e a outra perna flexionada para servir de apoio, nela o atleta usa o remo de uma só pá.

O objetivo da prova é percorrer a distância do trajeto demarcado pelas raias no menor tempo possível.

Histórico da modalidade

A canoagem velocidade é considerada a modalidade mais tradicional da canoagem e a mais antiga sob o controle da Federação Internacional de Canoagem. A primeira competição de canoa foi realizada em 1877, mas apenas 70 anos depois adquiriu status olímpico.

A modalidade participou dos Jogos de Paris, em 1924, como esporte demonstração. Sua estreia oficial no programa olímpico aconteceu em Berlim, em 1936.

Até a edição de 1968, realizada da Cidade do México, a modalidade era o único esporte de canoagem nas Olimpíadas.

A equipe brasileira fez sua primeira participação apenas nos Jogos de 1992, na edição de Barcelona. Os atletas que representaram o país foram Sebastian Cuattrin, Alvaro Koslowski e Jefferson Lacerda.

Depois dos Jogos Olímpicos do Rio, de 2016, o esporte ganhou mais visibilidade da torcida brasileira com a conquista de três medalhas olímpicas.

Curiosidades da Canoagem Velocidade nas Olimpíadas

Guinness Book

O polonês Zdzislaw Szubski, que foi técnico da seleção brasileira de canoagem de velocidade no período de 1994 a 2004, está no livro dos recordes pela aventura de passar 24 horas remando sozinho em um percurso de quase 300km no Rio Vístula, na Polônia.

Decisão acirrada

Em 1988, nos Jogos de Seul, o australiano Grant Davies perdeu sua medalha de ouro 11 minutos depois do anúncio da vitória. Isso aconteceu devido a um erro da organização do evento.

O verdadeiro ganhador da prova K1 1000m era o norte-americano Greg Barton, que chegou cinco milésimos na frente do australiano.

Por se tratar de uma diferença de menos de um centímetro, os juízes se confundiram e deram a vitória para o atleta errado. Após o final da prova, a equipe foi revisar as imagens e constatou o erro.

Brasileiros em destaque atualmente

Dois atletas já garantiram vaga em Tóquio para representar o Brasil na canoagem velocidade.

Os medalhistas olímpicos Isaquias Queiroz e Erlon de Souza conquistaram a vaga com o bronze no Mundial de Canoagem realizado em Szeged, na Hungria.

A vitória da dupla classificou o Brasil para duas provas olímpicas, o C2 1000m e C1 1000m.

Brasileiros que já ganharam medalhas

Isaquias Queiroz é um dos grandes nomes da canoagem velocidade. O atleta fez história nos Jogos Olímpicos de 2016 ao se tornar o primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas olímpicas em uma mesma edição.

Nas Olimpíadas do Rio, Isaquias conquistou uma medalha de bronze na categoria C1 200 m e uma medalha de prata no C1 1000m.

Ainda nos Jogos de 2016, Isaquias subiu ao pódio acompanhado de Erlon Silva na categoria C2 1000m. A dupla conquistou a prata olímpica na modalidade.

Local da disputa

As provas de canoagem velocidade serão disputadas no Sea Forest Waterway. Para a modalidade, o espaço terá capacidade para 12.800 pessoas.

Após os Jogos de Tóquio, o local será palco de competições internacionais de canoagem e remo, além de se tornar um dos principais espaços na Ásia para esportes aquáticos.

Agenda da Canoagem Velocidade nas Olimpíadas

As provas da modalidade Velocidade da Canoagem nas Olimpíadas de Tóquio estão marcadas para ocorrer entre os dias 2 e 7 de agosto. São várias provas por dia, obedecendo o seguinte cronograma:

2 de agosto

  • Caiaque Individual Feminino – 200m – Eliminatórias
  • Canoa Dupla Masculino – 1000m – Eliminatórias
  • Caiaque Individual Masculino – 1000m – Eliminatórias
  • Caiaque Duplo Feminino – 500m – Eliminatórias
  • Caiaque Individual Feminino – 200m – Quartas-de-final
  • Canoa Dupla Masculino – 1000m – Quartas-de-final
  • Caiaque Individual Masculino – 1000 m – Quartas de final
  • Caiaque Duplo Feminino – 500m – Quartas-de-final

3 de agosto

  • Caiaque Individual Feminino – 200m – Semifinais
  • Canoa Dupla Masculino – 1000m – Semifinais
  • Caiaque Individual Masculino – 1000m – Semifinais
  • Caiaque Duplo Feminino – 500m – Semifinais
  • Caiaque Individual Feminino – 200m – Finais
  • Canoa Dupla Masculino – 1000m – Finais
  • Caiaque Individual Feminino – 200m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Individual Masculino – 1000m – Finais
  • Canoa Dupla Masculino – 1000m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Duplo Feminino – 500m – Finais
  • Caiaque Individual Masculino – 1000m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Duplo Feminino – 500m – Cerimônia da Vitória

4 de agosto

  • Caiaque Individual Masculino – 200m – Eliminatórias
  • Canoa Individual Feminino – 200m – Eliminatórias
  • Caiaque Individual Feminino – 500m – Eliminatórias
  • Caiaque Duplo Masculino – 1000m – Eliminatórias
  • Caiaque Individual Masculino – 200m – Quartas-de-final
  • Canoa Individual Feminino – 200m – Quartas-de-final
  • Caiaque Individual Feminino – 500m – Quartas-de-final
  • Caiaque Duplo Masculino – 1000m – Quartas-de-final

5 de agosto

  • Caiaque Individual Masculino – 200m – Semifinais
  • Canoa Individual Feminino – 200m – Semifinais
  • Caiaque Individual Feminino – 500m – Semifinais
  • Caiaque Duplo Masculino – 1000m – Semifinais
  • Caiaque Individual Masculino – 200m – Finais
  • Canoa Individual Feminino – 200m – Finais
  • Caiaque Individual Masculino – 200m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Individual Feminino – 500m – Finais
  • Canoa Individual Feminino – 200m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Duplo Masculino – 1000m – Finais
  • Caiaque Individual Feminino – 500m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Duplo Masculino – 1000m – Cerimônia da Vitória

6 de agosto

  • Canoa Dupla Feminina – 500m – Eliminatórias
  • Canoa Individual Masculino – 1000m – Eliminatórias
  • Caiaque Quádruplo Feminino – 500m – Eliminatórias
  • Caiaque Quádruplo Masculino – 500m – Eliminatórias
  • Canoa Dupla Feminina – 500m – Quartas-de-final
  • Canoa Individual Masculino – 1000m – Quartas-de-final

7 de agosto

  • Canoa Dupla Feminina – 500m – semifinais
  • Canoa Individual Masculino – 1000m – Semifinais
  • Caiaque Quádruplo Feminino – 500m – Semifinais
  • Caiaque Quádruplo Masculino – 500m – Semifinais
  • Canoa Dupla Feminina – 500m – Finais
  • Canoa Individual Masculino – 1000m – Finais
  • Canoa Dupla Feminina – 500m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Quádruplo Feminino – 500m – Final
  • Canoa Individual Masculino – 1000m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Quádruplo Masculino – 500m – Final
  • Caiaque Quádruplo Feminino – 500m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Quádruplo Masculino – 500m – Cerimônia da Vitória

Remo nas Olimpíadas

Remo nas Olimpíadas – A modalidade fez sua estreia nos Jogos realizados em Paris, em 1900

Diferente da canoagem, que os atletas ficam de frente para a linha de chegada, no remo a embarcação fica de costas para a direção do movimento.

Na modalidade, os atletas devem percorrer trajetos de 2000m de distância, em linha reta, com raias separando os barcos.

As provas são divididas em sete categorias femininas e masculinas, são elas: Single Skiff, Dois sem, Quatro sem, Skiff Duplo, Skiff Quádruplo, Oito com e Skiff Duplo Peso Leve.

O objetivo da competição é alcançar a linha de chegada no menor tempo.

Histórico da modalidade

De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro, muitos historiadores afirmam que a prática do remo foi descrita em Eneida, obra do poeta grego Virgílio, datada de 19 a.C.

Como competição, outros estudiosos acreditam que os primeiros registros do remo datam de 1274, com disputas entre gondoleiros em Veneza.

Como esporte, a história da modalidade ainda é recente. Estima-se que as competições esportivas tenham começado a ser disputadas nos último 200 anos.

A popularidade do esporte aumentou com a competição entre as equipes de remo de duas grandes universidades: Cambridge e Oxford. A famosa rivalidade entre as equipes teve início no Rio Tâmisa, em Londres, no ano de 1829.

Os ingleses foram responsáveis pela difusão do remo como esporte em todo o mundo. Rapidamente as regatas se espalharam pela Europa e logo, chegaram aos Estados Unidos.

O aumento da prática de remo em diversos países incentivou a criação da Fédération Internacionale dês Sociétés d’Aviron (FISA), a mais antiga entidade do gênero no mundo, fundada em 1892.

No Brasil, as primeiras competições foram realizadas em 1851, na enseada de Botafogo, no Rio de Janeiro. Assim como as universidades britânicas, o Rio de Janeiro sediou algumas competições entre os rivais Club de Regatas Vasco da Gama, Club de Regatas Flamengo e Club de Regatas Botafogo.

De acordo com o Comitê Olímpico Internacional, a modalidade faria sua estreia nos Jogos de 1896, entretanto, as condições do tempo em Atenas impediram a realização das provas. Com isso, o remo fez sua estreia olímpica em Paris, em 1900.

Curiosidades do Remo nas Olimpíadas

Grandes nomes do remo

O Sir Steve Redgrave, da Grã-Bretanha, é considerado o maior remador de todos os tempos, com seis títulos de campeão mundial e seis medalhas olímpicas, sendo cinco de ouro e uma de bronze.

Entre as mulheres, a romena Elisabeta Lipa é o grande destaque com cinco medalhas de ouro olímpico, além de duas pratas e um bronze.

Brasileiros em destaque atualmente

A primeira etapa de classificação para Tóquio aconteceu em agosto de 2019, no Mundial de Linz-Ottensheim, na Áustria. O Brasil, no entanto, não garantiu nenhuma vaga.

Há outras duas etapas de classificação: as regatas continentais e o pré-olímpico internacional.

Alguns dos principais nomes que participaram do Mundial representando o Brasil são os irmãos Xavier Vela Maggi e Pau Vela Maggi, no dois sem pesado; Uncas Tales Batista, no Single Skiff peso leve e Vangelys Reinke e Emanuel Borges no dois sem peso leve.

Os irmãos espanhóis naturalizados brasileiros Xavier e Pau Vela Maggi eram a grande aposta no Mundial após uma prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima.

A dupla ficou com o quinto melhor tempo da bateria nas quartas de final e chegaram às semifinais C/D, que não classifica para os Jogos de Tóquio.

Com a pandemia da covid-19, as duas etapas finais de classificação foram adiadas ou canceladas, sem previsão de nova data.

Local da disputa

Assim como a canoagem velocidade, o remo também será disputado no Sea Forest Waterway. Para a modalidade, o espaço terá a capacidade para 16.000 espectadores.

Após os Jogos de Tóquio, o local será palco de competições internacionais de canoagem e remo, além de se tornar um dos principais espaços na Ásia para esportes aquáticos.

Agenda do Remo nas Olimpíadas

As provas de Remo nas Olimpíadas de Tóquio estão marcadas para o período entre 23 e 30 de julho. Nos dois primeiros dias da programação, predominam as etapas eliminatórias.

A partir do dia 25, começam a entrar na programação as baterias de repescagem. No dia 26, algumas categorias já começam a disputar quartas-de-final e semifinais.

As primeiras medalhas do Remo nas Olimpíadas começam a ser distribuídas no dia 27 de julho. Na mesma data, algumas provas começam a definir semifinalistas e finalistas.

No dia 28, a maioria das provas serão finais B e A, além de cerimônias de entrega de medalhas. Os últimos dois dias são destinados à definição final de colocações, com finais F, E, D, C, B e A, além das últimas cerimônias de premiação.

Conclusão

Você acredita que o Brasil pode repetir a dose dos Jogos de 2016 e conquistar mais medalhas na Canoagem nas Olimpíadas? E os nossos atletas do Remo podem surpreender?

Deixe sua opinião nos comentários! E compartilhe este texto nas suas redes sociais. Assim você ajuda o blog a crescer e deixa mais bem informados os seus amigos que gostam de megaeventos esportivos.

 

Redação e pesquisa: Lara Kinue Tanno (larakinue@gmail.com)

Edição: Tiago Medeiros (contato@blogtiagomedeiros.com)

 

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Lutas nas Olimpíadas: Guia Completo do Boxe, Judô, Caratê, Taekwondo e Wrestling https://blogtiagomedeiros.com/lutas-nas-olimpiadas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=lutas-nas-olimpiadas https://blogtiagomedeiros.com/lutas-nas-olimpiadas/#comments Fri, 07 May 2021 02:56:05 +0000 http://blogtiagomedeiros.com/?p=889 Quatro modalidades esportivas compunham o rol de lutas nas Olimpíadas: boxe, judô, taekwondo e luta greco-romana. Nos Jogos de Tóquio, o caratê será incluído na programação. Neste post, que faz parte da série sobre esportes olímpicos no blog, iremos conhecer um pouco da história de cada uma das lutas nas Olimpíadas. Breve Histórico do Boxe […]

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Quatro modalidades esportivas compunham o rol de lutas nas Olimpíadas: boxe, judô, taekwondo e luta greco-romana. Nos Jogos de Tóquio, o caratê será incluído na programação. Neste post, que faz parte da série sobre esportes olímpicos no blog, iremos conhecer um pouco da história de cada uma das lutas nas Olimpíadas.

Breve Histórico do Boxe nas Olimpíadas

Brasileiro Robson Conceição conquistou medalha de ouro no boxe nas Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro

O boxe ou o pugilismo teve início na Inglaterra, entre o século XVIII e XIX. Na época o esporte era praticado com as mãos nuas, isso fazia que o esporte fosse bastante brutal e violento.

Para diminuir a violência do esporte, em 1867 foram criadas as regras de Queensberry. Essa formulação obrigava os atletas a usarem luvas, além de prever rounds de três minutos, com intervalo de um minuto entre eles. Mas, somente em 1872 essas regras entraram em vigor.

O esporte fez parte da vigésima terceira edição dos Jogos Olímpicos. No período dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, nas Olimpíadas de Atenas em 1896, o boxe não foi incluso na competição.

Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, o boxe voltou na edição dos jogos de 1904, em St. Louis. Até hoje o esporte só ficou de fora das olimpíadas de Estocolmo em 1912.

A modalidade feminina do esporte, foi incluída apenas em 2012 nos jogos de Londres. Essa inclusão foi bastante popular entre os espectadores, de acordo com o Comitê Olímpico Organizador dos Jogos Olímpicos.

O esporte é praticado no ringue, que consiste em uma plataforma quadrada elevada do chão. Ele é cercado por cordas horizontais flexíveis. Cada lateral do ringue mede 6,1 metros na sua parte interna.

Dois cantos dos quatro que compõem o ringue, são disponíveis para que a equipe e o lutador possam ficar antes da luta e durante os intervalos. Um canto é sinalizado com a cor vermelha e o oposto de azul.

Cada lutador pode contar com quatro membros da equipe, que irão cuidar dos ferimentos durante os intervalos, orientá-lo sobre a luta e até pedir desistência, caso eles julguem que o atleta não consegue mais continuar.

Regras

A participação de boxeadores profissionais nos Jogos Olímpicos só foi permitida pela Associação Internacional de Boxe (AIBA) primeira vez nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

No boxe só é permitido que os lutadores usem os braços para acertarem golpes no adversário, e esses golpes só podem ser aplicados da cintura pra cima.

O lutador vencedor de cada round, ganha 10 pontos do júri. Já o adversário que não alcançar a pontuação máxima, pode receber notas entre 6 e 9.

Se durante os três rounds não houver um nocaute, é feita a contagem de pontos de cada um dos jurados para definir o vencedor da luta.

O nocaute acontece quando lutador cai ou se apoia nas cordas do ringue, o árbitro faz a contagem até 10, se o atleta não levantar é considerado nocaute.

Já o nocaute técnico é quando um dos lutadores é golpeado várias vezes em sequência e o árbitro julga que ele não consegue sustentá-los.

Golpes proferidos nos braços do adversário, não conta ponto. Apenas golpes de frente e na lateral da cabeça e do abdômen, são considerados pelos jurados. Não é permitido que o pugilista acerte golpes quando o adversário já estiver caído na lona.

As modalidades masculino e feminino são compostos por três rounds de duração de três minutos cada. Cinco jurados ficam do lado do ringue. De acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, cada jurado pontua individualmente os golpes que ele considera mais apropriado.

Divisão por peso do Boxe nas Olimpíadas

A categoria de boxe masculino perdeu duas divisões, que estavam presentes nos Jogos Olímpicos de 2016. Já a categoria feminina ganhou mais duas categorias, os pesos pena e meio médio.

Portanto, nas Olimpíadas de Tóquio a categoria masculina será dividida por: mosca entre 48 e 52 quilos, peso pena de 52 até 57 quilos, leve até 63 quilos, meio-médio até 69 quilos, médio até 75 quilos, meio-pesado até 81 quilos, pesado até 91 quilos e o super-pesado acima de 91 quilos.

O boxe feminino será dividido em por: mosca entre 48 e 51 quilos, peso pena até 57 quilos, leve até 60 quilos, meio-médio de 64 até 69 quilos e médio até 75 quilos.

Brasileiros no esporte

A primeira medalha que o Brasil conquistou no boxe nos Jogos Olímpicos foi em 1968, na edição realizada na Cidade do México. Servílio de Oliveira, ganhou medalha de bronze na divisão peso mosca, que na época era até 51 quilos.

A edição das Olimpíadas de Londres, em 2012 rendeu três medalhas olímpicas para o Brasil no boxe. Os irmãos Esquiva Falcão Florentino e Yamaguchi Falcão Florentino, ganharam de prata e de bronze, respectivamente. Esquiva ganhou pela divisão peso médio e Yamaguchi pela categoria peso meio-pesado.

Nos Jogos Olímpicos de 2016, realizados no Rio de Janeiro, Robson Conceição ganhou a primeira medalha de ouro do boxe brasileiro, na categoria peso leve.

Apesar de nunca terem sido campeões olímpicos, os brasileiros Adilson “Maguila” Rodrigues e Acelino Popó de Freitas são pugilistas mais lembrados do esporte. Maguila ganhou todos os títulos da América Latina, esteve no topo dos pesados nos anos 80.

Popó conquistou quatro títulos mundiais e ele também possui o maior número de nocautes até ganhar um título.

Breve Histórico do Judô nas Olimpíadas

Brasileira Rafaela SIlva conquistou medalha de ouro no judô nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro

O judô é uma arte marcial de origem japonesa, criado no final do século XIX, mas precisamente em 1882. Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, o fundador do esporte doutor Kano Jigoro foi o primeiro japonês a participar do Comitê Olímpico internacional.

O esporte foi criado com o objetivo de desenvolver uma defesa pessoal, que desenvolvesse o aspecto físico, mental e espiritual.

A categoria masculina de judô entrou nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964. As competições na época foram realizadas na arena Nippon Budokan, local onde também serão realizadas as competições dos jogos de Tóquio 2020.

Já a categoria de judô feminina somente entrou nas Olimpíadas 1992, sediada em Barcelona.

Regras

Os atletas disputam em um tatame quadrado de dimensões de 10 metros. Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, os judocas podem usar as 100 técnicas disponíveis durante a luta.

Essas técnicas estão divididas em dois grupos: nagewaza e katamewaza. O primeiro engloba 68 técnicas de projeção ou arremesso no adversário.

Já o katamewaza é um grupo de 32 técnicas que pretende ter o controle completo do oponente com golpes sobre as articulações e sistema circulatório do corpo.

Porém, o objetivo principal da luta é que o judoca alcance a pontuação máxima, chamada de “ippon”.

O “ippon” é resultado de um golpe que joga o oponente no tatame de costas. Ou quando ocorre uma imobilização por um determinado tempo, ou desistência do adversário diante do golpe, podendo ser chave de mãos, pés ou estrangulamentos.

A execução de dois “waza-ari” em uma mesma partida, equivale a um “ippon”. O “waza-ari”, que conta meia ponto, consiste em o adversário cair com metade das costa no chão ou ser imobilizado por 10 segundos.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, a categoria masculino terá divisões de menos de 60 quilos até acima de 100 quilos.

A categoria feminina será divida em peso inferior a 48 quilos até superior a 78 quilos.

Brasileiros no esporte

Dos esportes individuais, o judô foi o que mais rendeu medalhas para o Brasil. Quatro de ouro, três pratas e quinze de bronze, totalizando 22 medalhas.

A primeira medalha conquistada foi de bronze, por Chiaki Ishii. O japonês naturalizado brasileiro da divisão meio pesado, conseguiu essa conquista em 1972, nas Olimpíadas de Munique.

Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, o Brasil levou três medalhas. O judoca Douglas Vieira, também da categoria meio pesado, foi o primeiro brasileiro a chegar a uma final olímpica e levou a medalha de prata.

Os judocas Walter Carmona e Luís Onmura, faturaram medalha de bronze cada.

Em 1988, nas Olimpíadas de Seul, Aurélio Miguel garantiu o primeiro ouro brasileiro do esporte, pela divisão meio pesado.

Nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, Aurélio Miguel conquistou sua segunda medalha olímpica, desta vez de bronze. E Henrique Guimarães levou o bronze com a categoria meio leve.

A segunda conquista do ouro olímpico pelo judô, veio em 1992, nos jogos de Barcelona. Rogério Sampaio era da categoria meio leve.

No ano 2000, nas Olimpíadas de Sydney, o Brasil chegou a duas finais olímpicas. Com apenas 18 anos, Tiago Camilo conquistou a medalha de prata entre os peso leve. Carlos Honorato também levou a prata pela categoria peso médio.

Nas Olimpíadas de Londres, em 2012 o Brasil quebrou levou quatro medalhas, incluindo o ouro inédito na categoria feminina no esporte. A vencedora foi a piauiense, Sarah Menezes, da divisão super ligeiro.

As outras três medalhas foram de bronze, conquistadas pela judoca Mayra Aguiar, da categoria meio pesado. E pelos judocas Felipe Kitadai e Rafael Silva, das divisões ligeiro e pesado, respectivamente.

Na última Olimpíada, sediada no Rio de Janeiro, o judô brasileiro faturou mais três medalhas. Rafaela Silva, da divisão peso leve, conquistou o ouro. Ela se tornou a primeira brasileira a ser campeã mundial e ganhadora de um ouro olímpico.

Mayra Aguiar ganhou seu segundo bronze e Rafael Silva também.

Breve Histórico do Taekwondo nas Olimpíadas

Maicon Siqueira (o primeiro à esquerda, na foto) conquistou a medalha de bronze no Taekwondo nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro

O Taekwondo, é uma arte marcial herança de lutas marciais praticadas na península coreana. Acredita-se que a forma mais antiga do esporte, ainda denominada de “Taekkyon” surgiu em um dos três reinos que constituíam a Coréia, o reino de Koguryo.

Com a unificação da península, o “Taekkyon” se tornou ainda mais instrumento de luta, sendo diretamente aplicado no exército.

A ocupação japonesa em 1910, houve a proibição de costumes populares, como opressão do povo coreano.

Em 1945, no final da ocupação japonesa, os antigos costumes coreanos foram resgatados, incluindo o “Taekkyon” e a luta se tornou do jeito que ela é conhecida até os dias de hoje.

No início do século XX, o Taekwondo a arte marcial mais praticada na Coréia, de acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos.

O Taekwondo foi introduzido nos Jogos Olímpicos como esporte demonstrativo nos jogos de Seul, em 1988. E voltou a ser demonstrativo nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992.

Na edição dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2020 a arte marcial foi se tornou oficialmente esporte olímpico.

Regras

A arte marcial é praticada em um tatame octogonal e cada luta é composta por três rounds de duração de dois minutos cada, com intervalo de um minuto entre eles.

Igual ao boxe, no Taekwondo vale a mesma regra do nocaute. Se o lutador estiver no chão e reagir em 10 segundos, é declarado vitória do oponente.

Os atletas devem tentar acertar o adversário com os pés ou mãos para pontuar. Os chutes só podem ser aplicados da cintura para cima. E os socos só podem acertar o peito do adversário.

Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, desde das Olimpíadas de 2012, a proteção de tórax usados pelos atletas ganharam sensores eletrônicos para facilitar o sistema de arbitragem. E partir dos Jogos Olímpicos de 2016, os capacetes também receberam o mesmo sistema.

No taekwondo golpes de punho ou chute no tórax, equivalem a 1 ponto, chute na cabeça, 2 pontos e chute na cabeça com salto, 3 pontos. Se até o final da luta não houve nocaute, vence aquele que tiver mais pontos.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, marcados para 2021, as divisões de peso serão divididas de menos 58 quilos até mais de 80 quilos, na categoria masculina.

Brasileiros no esporte

O Brasil já conquistou duas medalhas de bronze olímpico. Natália Falavigna, da categoria mais de 67 quilos, levou a primeira medalha do esporte em Pequim, em 2008.

Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Maicon de Andrade levou o bronze, na categoria mais de 80 quilos.

Nas Olimpíadas de Tóquio 2020, três brasileiros irão disputar medalhas pelo esporte. Edival Marques “Netinho” irá competir pela categoria até 68 quilos.

Icaro Miguel vai estar na divisão de até 80 quilos e Milena Titoneli vai disputar na divisão de até 67 quilos.

A Estreia do Caratê nas Olimpíadas

O caratê fará sua estreia como esporte olímpico nos jogos de Tóquio 2020. O esporte surgiu de Okinawa, antiga ilha chinesa que foi tomada pelos japoneses. Para evitar uma rebelião, proibiram o povo de usar armas de fogo, portanto eles lutavam com pés e mãos.

A partir do século XIX, o caratê se tornou uma luta com foco em educação física e fundamentação espiritual.

O mestre Gichin Funakoshi, foi o responsável por disseminar o caratê no Japão. Ele fez a primeira demonstração na cidade de Kyoto, em 1921 para o futuro imperador do país.

Durante a década de 1920, a arte marcial foi disseminada por todo Japão e durante a Segunda Guerra Mundial, ficou conhecido mundial, de acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos.

Regras 

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, as modalidades “Kata” e “Kumite” serão disputadas nas categorias feminino e masculino. O que é avaliado no caratê é a técnica dos golpes, não a força aplicada. O objetivo não é machucar o oponente.

A modalidade “Kata” não há contato físico, é apenas demonstrativa de movimentos de defesa e ataque.

Sete juízes pontuam o desempenho dos atletas, baseado na execução correta e velocidade dos movimentos.

Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, os próprios competidores podem escolher quais dos 102 “katas” reconhecidos pela Federação Mundial de Caratê, eles irão demonstrar.

Já a modalidade “kumite” dois caratecas se enfrentam em um tatame de dimensões de 8×8 metros, de acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos. Os combates masculinos tem duração de três minutos, os femininos duram dois minutos.

O sistema de pontuação é bastante parecido com o do judô. O “Yuko” corresponde a socos no abdômen, costas, peito e ou no rosto. Esse golpe equivale apenas 1 ponto.

O “Waza-ari” equivale a 2 pontos e são chutes no abdômen, costas, peito ou na lateral do corpo do adversário.

Já o “ippon” vale 3 pontos e, diferentemente do judô, não encerra a luta. O golpe corresponde a chute na lateral do pescoço, na cabeça ou uma queda depois de um golpe.

Se um carateca abrir uma vantagem de oito pontos à frente do adversário, a luta é encerrada.

Além das modalidades “kumite” e “kata”, a disputa do caratê nas Olimpíadas de Tóquio terá três divisões por peso na categoria masculina e feminina.

Os homens poderão disputar na categoria menos de 67 quilos, menos de 75 quilos e mais de 75 quilos. Já as categorias femininas serão divididas em menos de 55 quilos, menos de 61 quilos e mais de 61 quilos.

Brasileiros no esporte

Caratecas brasileiros já fizeram história no esporte, como Ugo Arrigoni, que já foi tricampeão brasileiro e vice-campeão mundial.

O carioca Ronaldo Carlos, foi bicampeão brasileiro e campeão do panamericano.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, o carateca Vinicius Figueira vai fazer a estreia do Brasil na arte marcial, na categoria até 67 quilos.

Breve Histórico do Wrestling nas Olimpíadas

O Wrestling, também conhecido como luta olímpica ou greco romana, é um dos esportes mais antigos, junto com o atletismo. Mesmo sem saber ao certo quando o esporte surgiu, acredita-se que foi no período Micênico da Grécia Antiga.

Naquele período, os atletas praticavam o esporte nus, pois exibir os músculos simbolizava o equilíbrio entre corpo e mente.

A expansão do território romano, possivelmente foi o fator que levou a disseminação da luta. No século XVIII, as tropas de Napoleão Bonaparte criaram novas regras para o esporte e até a criação do nome “greco romana”.

De acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, o esporte entrou pela primeira vez nos jogos olímpicos em 708 a.C. A inclusão dos Wrestling nas Olimpíadas da era moderna ocorreu na edição de Atenas, em 1896.

Nos Jogos Olímpicos de St. Louis, em 1904, a modalidade “freestyle” da luta greco romana fez sua estreia olímpica. Apenas na edição de 2004, na cidade de Atenas a categoria feminina do “freestyle” também entrou nos jogos.

Regras

Na modalidade greco romana e livre, o principal objetivo é imobilizar o adversário com os ombros colados no chão. As lutas são divididas em dois rounds de 3 minutos cada, com intervalo de 30 segundos entre eles.

Na luta greco romana os lutadores só podem usar os membros superiores para atingir o objetivo. Na modalidade livre, é permitido usar qualquer parte do corpo.

Se nenhum lutador for ao chão, a luta é decidida pelos pontos atribuídos pelos juízes. Caso um atleta alcance 10 pontos, a luta é encerrada.

As lutas são realizadas em um círculo amarelo de sete metros de diâmetro, rodeada por uma faixa vermelha de 1 metro de largura.

Nas duas modalidades, derrubar o adversário e ficando sobre ele, equivale a 1 ponto. Fazer com que o oponente fique com as costas no chão, também equivale 1 ponto, caso ele fique imobilizado por cinco segundos, vale mais 1 ponto.

Se com apenas um golpe, o adversário deite com as costas no chão, são três pontos. Levantar e arremessar o corpo do adversário no ar, são cinco pontos.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, as categorias do Wrestling serão divididas por peso. No “freestyle” masculino as divisões são de 57, 65, 74, 86, 97 e 125 quilos. No feminino será 50, 53, 57, 62, 68 e 76 quilos, segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de 2020.

Já a categoria greco romana é disputada somente por homens com as divisões por peso de 60, 67, 77, 87, 97 e 130 quilos.

Brasileiros no esporte

Para disputar medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio, foram classificadas as atletas Aline Silva e Lais Nunes, na categoria “freestyle” nas divisões até 76 quilos e até 62 quilos, respectivamente.

Já para disputar a modalidade greco romana, Eduard Soghomonyan foi classificado na divisão até 130 quilos.

Conclusão

Entre todas as modalidades de lutas nas Olimpíadas de Tóquio, qual você acha que os atletas brasileiros conseguirão medalhas? Será que o judô que, tradicionalmente, leva o Brasil ao pódio conseguirá repetir a receita vencedora? Ou será que teremos alguma surpresa em uma arte marcial menos conhecida do nosso público?

Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe este post nas suas redes sociais. Com estas simples ações, você ajuda o blog a crescer e a impactar mais torcedores e apaixonados por megaeventos esportivos.

 

Redação e pesquisa: Lívia Torres (liviatbb@gmail.com)

Edição: Tiago Medeiros (contato@blogtiagomedeiros.com)

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Faltam poucos dias para o início dos Jogos de Tóquio 2021. Vamos falar neste post sobre o basquete nas Olimpíadas, começando nossa cobertura que irá abordar todos os esportes olímpicos.

Nesta edição dos Jogos, teremos, além do basquete tradicional, a estreia da modalidade de basquete 3×3.

A história do basquete nas Olimpíadas

A estreia do basquete nas Olímpiadas aconteceu na edição dos Jogos de Verão de Berlim em 1936. E apenas em 1976 em Montreal, no Canadá, o basquete feminino foi incluído nos Jogos Olímpicos.

A Federação Internacional de Basquete (FIBA) é responsável por definir as regras do esporte e organizar competições internacionais. A federação foi criada em Geneva em 1932, dois anos após o basquete ter sido reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional.

Na modalidade tradicional do esporte, o jogo é disputado por dois times, cada um com cinco jogadores em quadra. Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, serão no total doze equipes que irão participar dos jogos em Tóquio, nos naipes feminino e masculino.

Regras e pontuação

O basquete tem duração de quatro períodos de dez minutos cada. O tempo é sempre cronometrado e o relógio só corre quando a bola está em jogo.

A regra básica do esporte é que não se pode correr segurando a bola nas mãos. Apenas é permitido se movimentar em quadra quicando a bola ou driblando os adversários.

A cesta feita por lance livre vale um ponto. Ao passar da linha de três pontos, cada cesta vale dois. Atrás dessa linha, cada arremesso certo vale três. Em caso de empate, são realizadas prorrogações de cinco minutos, até que haja desempate.

O basquete brasileiro nas Olímpiadas

O Brasil foi o primeiro país da América Latina a receber o esporte, isso em 1896.

Nos Jogos Olímpicos, a equipe masculina brasileira de basquete ganhou três vezes medalha de bronze, nos anos de 1948, 1960 e em 1964. Já a equipe feminina levou a prata em 1996, e o bronze em 2000.

Apesar das poucas vitórias recentes, o Brasil tem atletas que se destacaram no esporte. Oscar Schmidt, considerado o maior ícone do basquete brasileiro, é recordista de pontuação no basquete nos Jogos Olímpicos.

O título que mais marcou sua carreira foi o Pan-Americano de 1987, em Indianápolis, nos EUA. O Brasil venceu o time da casa na grande final. Schmidt entrou no Hall da Fama do basquete 2013.

Hortência Marcari, nascida em Potirendaba, no interior São Paulo, é o grande destaque do Brasil entre as mulheres. Ela liderou a equipe que conquistou a medalha de prata no basquete feminino nas Olimpíadas de 1996.

Além disso, garantiu três vitórias no Pan-Americano. Hortência se tornou membro do Hall da Fama em 2002.

Estados Unidos e Espanha fizeram a semifinal do basquete nas Olimpíadas do RIo em 2016

O basquete americano nas Olimpíadas

O esporte foi criado pelo canadense James Naismith, professor de educação física na Associação Cristã de Rapazes de Springfield, Massachusetts.

Durante o inverno rigoroso, o professor criou o esporte para ser praticado em locais fechados, como alternativa para o futebol americano e o beisebol, que eram praticados ao ar livre.

Os Estados Unidos são o país com mais medalhas olímpicas no basquete, com um total de 23 medalhas de ouro. Seguido pela União Soviética, com quatro medalhas de ouro.

Na lista divulgadas pelo site USA Basketball, alguns dos atletas pré-indicados para disputar os jogos de 2021 pelos Estados Unidos, estão o astro do Los Angeles Lakers, Lebron James, Stephen Curry, jogador do Golden State Warriors e Kevin Durant, jogador do Brooklyn Nets.

Geralmente, a maioria dos grandes astros pede dispensa da seleção para se aproveitar as férias e se preparar para a temporada seguinte da NBA.

O ‘Dream Team’

Os Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona, ficaram marcados pela performance da equipe de masculina de basquete dos Estados Unidos. Foi o primeiro ano em que o país mandou atletas profissionais da NBA para disputar os Jogos.

O time contava com a presença do maior jogador de basquete até os dias de hoje, o então jogador do Chicago Bulls, Michael Jordan.

A equipe ganhou todas as partidas com pontuação expressivamente maior que seus adversários. O jogo de estreia, por exemplo, terminou com um placar de 136 para os Estados Unidos e 57 para Cuba.

O time comandado pelo treinador Chuck Daly garantiu para os Estados Unidos a décima medalha de ouro conquistada na competição.

Os Jogos de Tóquio marcam a estreia do basquete 3×3 nas Olimpíadas

O basquete 3×3

Os Jogos de Tóquio marcam a estreia do basquete 3×3 nas Olimpíadas. Derivado das ruas, ele tem regras diferentes do basquete tradicional.

São dois times com apenas três jogadores em uma quadra com dimensão de metade da quadra do basquete tradicional e com apenas uma cesta. O objetivo é fazer o maior número de pontos em um período de dez minutos, ou vence quem fizer 21 pontos primeiro.

Segundo a Federação Internacional de Basquete, o basquete de rua é o esporte urbano mais praticado no mundo.

O time masculino que disputa a vaga nas Olimpíadas de 2021 é composto por jogadores que começaram suas carreiras no basquete de quadra.

A equipe é formada por Jefferson Socas, Fabrício Veríssimo, Jonatas de Mello e André Ferros. O técnico é Douglas Lorite, de acordo com a Confederação Brasileira de Basketball (CBB).

As disputas de basquete 3×3 nas Olimpíadas de Tóquio serão na Aomi Urban Sports Park

Basquete nas Olimpíadas: resumo

De acordo com o site oficial do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos a estreia do basquete masculino será no dia 25 de julho, em Saitama Super Arena, na cidade de Saitama. No dia seguinte, será a estreia do basquete feminino na mesma arena.

As competições do basquete nas Olimpíadas seguem até o último dia da programação de Tóquio. No sábado, dia 7 de agosto, acontece a final masculina. No domingo, dia 8, é a vez das mulheres disputarem a medalha de ouro.

A curiosidade do basquete nas Olimpíadas de Tóquio é que a final masculina será disputada antes da disputa de medalha de bronze. O motivo é para facilitar a transmissão da final nos fusos horários dos Estados Unidos.

Já o basquete 3×3 fará sua estreia no sábado, dia 24 de julho, no Aomi Urban Sports Park, na localidade de Koto. Até o dia 28 de julho, serão realizados jogos masculinos e femininos alternadamente.

No dia 28, quarta-feira, serão realizadas as finais e entregues as medalhas.

E você vai curtir o basquete nas Olimpíadas de Tóquio? Tem expectativa de assistir a bons jogos nas madrugadas aqui no Brasil? Deixe seu comentário e diga sua opinião sobre quem são os favoritos às medalhas no masculino e no feminino.

Redação e pesquisa: Lívia Torres (liviatbb@gmail.com)

Edição: Tiago Medeiros (contato@blogtiagomedeiros.com)

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