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Arquivos tóquio 2020 - Blog Tiago Medeiros https://blogtiagomedeiros.com/tag/toquio-2020/ Os maiores eventos ESPORTIVOS mundiais passam por aqui! Sat, 08 May 2021 03:07:25 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 Como Serão as Competições de Remo e Canoagem nas Olimpíadas de Tóquio https://blogtiagomedeiros.com/remo-e-canoagem-nas-olimpiadas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=remo-e-canoagem-nas-olimpiadas https://blogtiagomedeiros.com/remo-e-canoagem-nas-olimpiadas/#respond Sat, 08 May 2021 02:31:52 +0000 http://blogtiagomedeiros.com/?p=899 Seguindo a série sobre os esportes olímpicos presentes na programação de Tóquio, vamos falar sobre o Remo e a Canoagem nas Olimpíadas de Tóquio. Você vai saber os detalhes das competições e as diferenças entre Canoagem Slalom e Canoagem Velocidade. Canoagem nas Olimpíadas: a modalidade Slalom As canoas e os caiaques nem sempre foram utilizadas […]

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Seguindo a série sobre os esportes olímpicos presentes na programação de Tóquio, vamos falar sobre o Remo e a Canoagem nas Olimpíadas de Tóquio. Você vai saber os detalhes das competições e as diferenças entre Canoagem Slalom e Canoagem Velocidade.

Canoagem nas Olimpíadas: a modalidade Slalom

Canoagem nas Olimpíadas – Ana Sátila será uma das representantes do Brasil em Tóquio na modalidade Slalom

As canoas e os caiaques nem sempre foram utilizadas para a prática de atividades esportivas e recreativas. Por muitos anos, eles foram o principal meio de transporte aquático de muitas civilizações.

Como esporte, a história da canoagem pode ser considerada recente, se levarmos em conta o passado milenar das embarcações. Uma das modalidades disputadas é a canoagem slalom.

Nela os atletas devem percorrer um trajeto pré-determinado em uma pista artificial, a bordo de canoas ou caiaques, enfrentando corredeiras e obstáculos, no menor tempo possível.

As pistas, que tem cerca de 250 metros, são artificiais e construídas em formatos de corredeira. Os atletas passam por dentro de até 25 portas, que são indicadas por dois bastões.

Durante o percurso, os atletas devem passar por essas portas, que são marcadas pelas cores verde ou vermelha. Nos portões verde, eles devem passar com a embarcação no sentido da corrente, já nos vermelhos, a embarcação deve girar e passar no sentido contrário da corrente.

As provas são separas em canoa (C1) individual feminina e masculina e caiaque (K1) individual feminino e masculino.

Na canoa os atletas competem ajoelhados e utilizam remos de apenas uma pá. Já no caiaque, os competidores fazem o trajeto sentados e com remos de duas pás.

Histórico da modalidade

Alguns registros apontam a utilização de transportes semelhantes à canoa no Egito, no século XV. Historiadores acreditam que os astecas já utilizavam uma espécie de pá para impulsionar e auxiliar o movimento dessas embarcações.

Por muitos anos, as canoas eram usadas para a pesca, caça, transporte e até para fins bélicos.

Em 1840, o escocês John McGregor construiu uma canoa, a qual batizou de Rob Roy, e navegou por vários países da Europa e do Oriente Médio, despertando a curiosidade e o interesse das pessoas. Acredita-se que o Rob Roy e o feito de McGregor tenham sido precursores do caiaque e da canoagem como conhecemos hoje.

Como esporte, a modalidade nasceu em 1932, inspirada em provas de descida de esqui. A primeira competição de canoagem slalom aconteceu no ano seguinte, na Suíça, como uma alternativa de verão ao esqui slalom.

Também na Suíça, foi realizado o primeiro campeonato mundial da modalidade, em 1949, na cidade de Genebra.

A Federação Internacional de Canoagem foi fundada oito anos antes da criação da modalidade slalom, em 1924.

No Brasil, a modalidade foi trazida pelo alemão José Wigen, em 1943. Entretanto, a canoagem só começou a se popularizar no país na década de 70, com a chegada de caiaques importados da Europa e da Argentina.

Em 1988 foi fundada a Confederação Brasileira de Canoagem.

A história da canoagem slalom nos Jogos Olímpicos teve início em 1972, nas Olimpíadas de Munique. No entanto, a modalidade saiu do programa olímpico em seguida. Apenas em 1992, nos Jogos de Barcelona, a canoagem slalom voltou a fazer parte do evento e, desde então, nunca mais saiu.

Curiosidades da Canoagem Slalom nas Olimpíadas

Tricampeão Olímpico

O francês Tony Estanguent é um dos grandes nomes da história da modalidade. Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000, Atenas, em 2004 e Londres, em 2012, Tony é o único atleta a ocupar o lugar mais alto do pódio três vezes na categoria individual.

Ouro em família

Os maiores medalhistas olímpicos da história da canoagem slalom são os irmãos Peter Hochschorner e Pavol Hochschorner. Os eslovacos foram campeões na categoria C2 nas edições de Sidney, Atenas, Pequim e ainda levaram uma medalha de bronze em Londres.

Brasileiros em destaque atualmente

O paulista Pepê Gonçalves conquistou uma vaga nos Jogos de Tóquio para a prova de canoagem slalom categoria K1 na seletiva brasileira de canoagem slalom realizada no Parque Radical, no Rio de Janeiro.

Durante o Mundial de La Seu d’Urgell, disputado em 2019 na Espanha, Pepê já havia garantido a vaga do Brasil nas Olimpíadas. Entretanto, a vaga dependia da seletiva brasileira para definir o nome do atleta que iria representar o Brasil em Tóquio.

Representando as mulheres, a mineira Ana Sátila também garantiu vaga em Tóquio. A atleta classificou o país em duas provas no Mundial de 2019, no C1 e K1 feminino.

Na canoa, o índice olímpico classificou os 11 países mais bem colocados no ranking. Ana Sátila garantiu o 8º lugar no ranking. Já no caiaque, a atleta conquistou a 4ª posição, entre os 18 países que estavam elegíveis para uma vaga nos Jogos de Tóquio.

Como as regras da Federação Internacional de Canoagem (ICF) determinam que um mesmo atleta não pode ficar com duas cotas, o Brasil teve de escolher entre elas. A seleção brasileira optou pela vaga da canoa.

Local da disputa

As competições da modalidade serão disputadas no Kasai Canoe Slalom Centre. Localizado no Parque Kasai Rinkal, o espaço tem capacidade para 7.500 pessoas.

Após os Jogos de Tóquio o local será utilizado para a prática de uma ampla variedade de esportes aquáticos e atividades de lazer.

Agenda da Canoagem Slalom nas Olimpíadas

As provas da modalidade Slalom da Canoagem nas Olimpíadas de Tóquio vão de 25 a 30 de julho. No dia 25, acontecem as provas eliminatórias das categorias C1 Masculino e K1 Feminino.

No dia 26, tem a disputa da semifinal, final e cerimônia da vitória do C1 Masculino. Já no dia 27, é a vez da semifinal, final e premiação do K1 Feminino.

No dia 28 de julho, acontecem as eliminatórias das provas C1 Feminino e K1 Masculino. A semifinal, final e cerimônia de premiação do C1 Feminino estão marcadas para o dia 29. E, no dia 30, é a vez da semifinal, final e premiação do K1 Masculino.

Canoagem nas Olimpíadas: a modalidade Velocidade

Canoagem Velocidade – Erlon Souza e Isaquias Queiroz conquistaram a medalha de prata na prova C2 1.000m nos Jogos do Rio em 2016

Diferente da modalidade slalom, a canoagem velocidade é disputada em águas calmas, com raias demarcadas, em percurso de 200, 500 e 1000 metros.

Também praticada em caiaques e canoas, a modalidade é essencialmente de competição. Nos caiaques, os atletas remam sentados e com um remo de duas pás.

Já nas canoas os atletas ficam com um dos joelhos dobrados e encostados na embarcação e a outra perna flexionada para servir de apoio, nela o atleta usa o remo de uma só pá.

O objetivo da prova é percorrer a distância do trajeto demarcado pelas raias no menor tempo possível.

Histórico da modalidade

A canoagem velocidade é considerada a modalidade mais tradicional da canoagem e a mais antiga sob o controle da Federação Internacional de Canoagem. A primeira competição de canoa foi realizada em 1877, mas apenas 70 anos depois adquiriu status olímpico.

A modalidade participou dos Jogos de Paris, em 1924, como esporte demonstração. Sua estreia oficial no programa olímpico aconteceu em Berlim, em 1936.

Até a edição de 1968, realizada da Cidade do México, a modalidade era o único esporte de canoagem nas Olimpíadas.

A equipe brasileira fez sua primeira participação apenas nos Jogos de 1992, na edição de Barcelona. Os atletas que representaram o país foram Sebastian Cuattrin, Alvaro Koslowski e Jefferson Lacerda.

Depois dos Jogos Olímpicos do Rio, de 2016, o esporte ganhou mais visibilidade da torcida brasileira com a conquista de três medalhas olímpicas.

Curiosidades da Canoagem Velocidade nas Olimpíadas

Guinness Book

O polonês Zdzislaw Szubski, que foi técnico da seleção brasileira de canoagem de velocidade no período de 1994 a 2004, está no livro dos recordes pela aventura de passar 24 horas remando sozinho em um percurso de quase 300km no Rio Vístula, na Polônia.

Decisão acirrada

Em 1988, nos Jogos de Seul, o australiano Grant Davies perdeu sua medalha de ouro 11 minutos depois do anúncio da vitória. Isso aconteceu devido a um erro da organização do evento.

O verdadeiro ganhador da prova K1 1000m era o norte-americano Greg Barton, que chegou cinco milésimos na frente do australiano.

Por se tratar de uma diferença de menos de um centímetro, os juízes se confundiram e deram a vitória para o atleta errado. Após o final da prova, a equipe foi revisar as imagens e constatou o erro.

Brasileiros em destaque atualmente

Dois atletas já garantiram vaga em Tóquio para representar o Brasil na canoagem velocidade.

Os medalhistas olímpicos Isaquias Queiroz e Erlon de Souza conquistaram a vaga com o bronze no Mundial de Canoagem realizado em Szeged, na Hungria.

A vitória da dupla classificou o Brasil para duas provas olímpicas, o C2 1000m e C1 1000m.

Brasileiros que já ganharam medalhas

Isaquias Queiroz é um dos grandes nomes da canoagem velocidade. O atleta fez história nos Jogos Olímpicos de 2016 ao se tornar o primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas olímpicas em uma mesma edição.

Nas Olimpíadas do Rio, Isaquias conquistou uma medalha de bronze na categoria C1 200 m e uma medalha de prata no C1 1000m.

Ainda nos Jogos de 2016, Isaquias subiu ao pódio acompanhado de Erlon Silva na categoria C2 1000m. A dupla conquistou a prata olímpica na modalidade.

Local da disputa

As provas de canoagem velocidade serão disputadas no Sea Forest Waterway. Para a modalidade, o espaço terá capacidade para 12.800 pessoas.

Após os Jogos de Tóquio, o local será palco de competições internacionais de canoagem e remo, além de se tornar um dos principais espaços na Ásia para esportes aquáticos.

Agenda da Canoagem Velocidade nas Olimpíadas

As provas da modalidade Velocidade da Canoagem nas Olimpíadas de Tóquio estão marcadas para ocorrer entre os dias 2 e 7 de agosto. São várias provas por dia, obedecendo o seguinte cronograma:

2 de agosto

  • Caiaque Individual Feminino – 200m – Eliminatórias
  • Canoa Dupla Masculino – 1000m – Eliminatórias
  • Caiaque Individual Masculino – 1000m – Eliminatórias
  • Caiaque Duplo Feminino – 500m – Eliminatórias
  • Caiaque Individual Feminino – 200m – Quartas-de-final
  • Canoa Dupla Masculino – 1000m – Quartas-de-final
  • Caiaque Individual Masculino – 1000 m – Quartas de final
  • Caiaque Duplo Feminino – 500m – Quartas-de-final

3 de agosto

  • Caiaque Individual Feminino – 200m – Semifinais
  • Canoa Dupla Masculino – 1000m – Semifinais
  • Caiaque Individual Masculino – 1000m – Semifinais
  • Caiaque Duplo Feminino – 500m – Semifinais
  • Caiaque Individual Feminino – 200m – Finais
  • Canoa Dupla Masculino – 1000m – Finais
  • Caiaque Individual Feminino – 200m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Individual Masculino – 1000m – Finais
  • Canoa Dupla Masculino – 1000m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Duplo Feminino – 500m – Finais
  • Caiaque Individual Masculino – 1000m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Duplo Feminino – 500m – Cerimônia da Vitória

4 de agosto

  • Caiaque Individual Masculino – 200m – Eliminatórias
  • Canoa Individual Feminino – 200m – Eliminatórias
  • Caiaque Individual Feminino – 500m – Eliminatórias
  • Caiaque Duplo Masculino – 1000m – Eliminatórias
  • Caiaque Individual Masculino – 200m – Quartas-de-final
  • Canoa Individual Feminino – 200m – Quartas-de-final
  • Caiaque Individual Feminino – 500m – Quartas-de-final
  • Caiaque Duplo Masculino – 1000m – Quartas-de-final

5 de agosto

  • Caiaque Individual Masculino – 200m – Semifinais
  • Canoa Individual Feminino – 200m – Semifinais
  • Caiaque Individual Feminino – 500m – Semifinais
  • Caiaque Duplo Masculino – 1000m – Semifinais
  • Caiaque Individual Masculino – 200m – Finais
  • Canoa Individual Feminino – 200m – Finais
  • Caiaque Individual Masculino – 200m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Individual Feminino – 500m – Finais
  • Canoa Individual Feminino – 200m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Duplo Masculino – 1000m – Finais
  • Caiaque Individual Feminino – 500m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Duplo Masculino – 1000m – Cerimônia da Vitória

6 de agosto

  • Canoa Dupla Feminina – 500m – Eliminatórias
  • Canoa Individual Masculino – 1000m – Eliminatórias
  • Caiaque Quádruplo Feminino – 500m – Eliminatórias
  • Caiaque Quádruplo Masculino – 500m – Eliminatórias
  • Canoa Dupla Feminina – 500m – Quartas-de-final
  • Canoa Individual Masculino – 1000m – Quartas-de-final

7 de agosto

  • Canoa Dupla Feminina – 500m – semifinais
  • Canoa Individual Masculino – 1000m – Semifinais
  • Caiaque Quádruplo Feminino – 500m – Semifinais
  • Caiaque Quádruplo Masculino – 500m – Semifinais
  • Canoa Dupla Feminina – 500m – Finais
  • Canoa Individual Masculino – 1000m – Finais
  • Canoa Dupla Feminina – 500m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Quádruplo Feminino – 500m – Final
  • Canoa Individual Masculino – 1000m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Quádruplo Masculino – 500m – Final
  • Caiaque Quádruplo Feminino – 500m – Cerimônia da Vitória
  • Caiaque Quádruplo Masculino – 500m – Cerimônia da Vitória

Remo nas Olimpíadas

Remo nas Olimpíadas – A modalidade fez sua estreia nos Jogos realizados em Paris, em 1900

Diferente da canoagem, que os atletas ficam de frente para a linha de chegada, no remo a embarcação fica de costas para a direção do movimento.

Na modalidade, os atletas devem percorrer trajetos de 2000m de distância, em linha reta, com raias separando os barcos.

As provas são divididas em sete categorias femininas e masculinas, são elas: Single Skiff, Dois sem, Quatro sem, Skiff Duplo, Skiff Quádruplo, Oito com e Skiff Duplo Peso Leve.

O objetivo da competição é alcançar a linha de chegada no menor tempo.

Histórico da modalidade

De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro, muitos historiadores afirmam que a prática do remo foi descrita em Eneida, obra do poeta grego Virgílio, datada de 19 a.C.

Como competição, outros estudiosos acreditam que os primeiros registros do remo datam de 1274, com disputas entre gondoleiros em Veneza.

Como esporte, a história da modalidade ainda é recente. Estima-se que as competições esportivas tenham começado a ser disputadas nos último 200 anos.

A popularidade do esporte aumentou com a competição entre as equipes de remo de duas grandes universidades: Cambridge e Oxford. A famosa rivalidade entre as equipes teve início no Rio Tâmisa, em Londres, no ano de 1829.

Os ingleses foram responsáveis pela difusão do remo como esporte em todo o mundo. Rapidamente as regatas se espalharam pela Europa e logo, chegaram aos Estados Unidos.

O aumento da prática de remo em diversos países incentivou a criação da Fédération Internacionale dês Sociétés d’Aviron (FISA), a mais antiga entidade do gênero no mundo, fundada em 1892.

No Brasil, as primeiras competições foram realizadas em 1851, na enseada de Botafogo, no Rio de Janeiro. Assim como as universidades britânicas, o Rio de Janeiro sediou algumas competições entre os rivais Club de Regatas Vasco da Gama, Club de Regatas Flamengo e Club de Regatas Botafogo.

De acordo com o Comitê Olímpico Internacional, a modalidade faria sua estreia nos Jogos de 1896, entretanto, as condições do tempo em Atenas impediram a realização das provas. Com isso, o remo fez sua estreia olímpica em Paris, em 1900.

Curiosidades do Remo nas Olimpíadas

Grandes nomes do remo

O Sir Steve Redgrave, da Grã-Bretanha, é considerado o maior remador de todos os tempos, com seis títulos de campeão mundial e seis medalhas olímpicas, sendo cinco de ouro e uma de bronze.

Entre as mulheres, a romena Elisabeta Lipa é o grande destaque com cinco medalhas de ouro olímpico, além de duas pratas e um bronze.

Brasileiros em destaque atualmente

A primeira etapa de classificação para Tóquio aconteceu em agosto de 2019, no Mundial de Linz-Ottensheim, na Áustria. O Brasil, no entanto, não garantiu nenhuma vaga.

Há outras duas etapas de classificação: as regatas continentais e o pré-olímpico internacional.

Alguns dos principais nomes que participaram do Mundial representando o Brasil são os irmãos Xavier Vela Maggi e Pau Vela Maggi, no dois sem pesado; Uncas Tales Batista, no Single Skiff peso leve e Vangelys Reinke e Emanuel Borges no dois sem peso leve.

Os irmãos espanhóis naturalizados brasileiros Xavier e Pau Vela Maggi eram a grande aposta no Mundial após uma prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima.

A dupla ficou com o quinto melhor tempo da bateria nas quartas de final e chegaram às semifinais C/D, que não classifica para os Jogos de Tóquio.

Com a pandemia da covid-19, as duas etapas finais de classificação foram adiadas ou canceladas, sem previsão de nova data.

Local da disputa

Assim como a canoagem velocidade, o remo também será disputado no Sea Forest Waterway. Para a modalidade, o espaço terá a capacidade para 16.000 espectadores.

Após os Jogos de Tóquio, o local será palco de competições internacionais de canoagem e remo, além de se tornar um dos principais espaços na Ásia para esportes aquáticos.

Agenda do Remo nas Olimpíadas

As provas de Remo nas Olimpíadas de Tóquio estão marcadas para o período entre 23 e 30 de julho. Nos dois primeiros dias da programação, predominam as etapas eliminatórias.

A partir do dia 25, começam a entrar na programação as baterias de repescagem. No dia 26, algumas categorias já começam a disputar quartas-de-final e semifinais.

As primeiras medalhas do Remo nas Olimpíadas começam a ser distribuídas no dia 27 de julho. Na mesma data, algumas provas começam a definir semifinalistas e finalistas.

No dia 28, a maioria das provas serão finais B e A, além de cerimônias de entrega de medalhas. Os últimos dois dias são destinados à definição final de colocações, com finais F, E, D, C, B e A, além das últimas cerimônias de premiação.

Conclusão

Você acredita que o Brasil pode repetir a dose dos Jogos de 2016 e conquistar mais medalhas na Canoagem nas Olimpíadas? E os nossos atletas do Remo podem surpreender?

Deixe sua opinião nos comentários! E compartilhe este texto nas suas redes sociais. Assim você ajuda o blog a crescer e deixa mais bem informados os seus amigos que gostam de megaeventos esportivos.

 

Redação e pesquisa: Lara Kinue Tanno (larakinue@gmail.com)

Edição: Tiago Medeiros (contato@blogtiagomedeiros.com)

 

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Lutas nas Olimpíadas: Guia Completo do Boxe, Judô, Caratê, Taekwondo e Wrestling https://blogtiagomedeiros.com/lutas-nas-olimpiadas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=lutas-nas-olimpiadas https://blogtiagomedeiros.com/lutas-nas-olimpiadas/#comments Fri, 07 May 2021 02:56:05 +0000 http://blogtiagomedeiros.com/?p=889 Quatro modalidades esportivas compunham o rol de lutas nas Olimpíadas: boxe, judô, taekwondo e luta greco-romana. Nos Jogos de Tóquio, o caratê será incluído na programação. Neste post, que faz parte da série sobre esportes olímpicos no blog, iremos conhecer um pouco da história de cada uma das lutas nas Olimpíadas. Breve Histórico do Boxe […]

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Quatro modalidades esportivas compunham o rol de lutas nas Olimpíadas: boxe, judô, taekwondo e luta greco-romana. Nos Jogos de Tóquio, o caratê será incluído na programação. Neste post, que faz parte da série sobre esportes olímpicos no blog, iremos conhecer um pouco da história de cada uma das lutas nas Olimpíadas.

Breve Histórico do Boxe nas Olimpíadas

Brasileiro Robson Conceição conquistou medalha de ouro no boxe nas Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro

O boxe ou o pugilismo teve início na Inglaterra, entre o século XVIII e XIX. Na época o esporte era praticado com as mãos nuas, isso fazia que o esporte fosse bastante brutal e violento.

Para diminuir a violência do esporte, em 1867 foram criadas as regras de Queensberry. Essa formulação obrigava os atletas a usarem luvas, além de prever rounds de três minutos, com intervalo de um minuto entre eles. Mas, somente em 1872 essas regras entraram em vigor.

O esporte fez parte da vigésima terceira edição dos Jogos Olímpicos. No período dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, nas Olimpíadas de Atenas em 1896, o boxe não foi incluso na competição.

Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, o boxe voltou na edição dos jogos de 1904, em St. Louis. Até hoje o esporte só ficou de fora das olimpíadas de Estocolmo em 1912.

A modalidade feminina do esporte, foi incluída apenas em 2012 nos jogos de Londres. Essa inclusão foi bastante popular entre os espectadores, de acordo com o Comitê Olímpico Organizador dos Jogos Olímpicos.

O esporte é praticado no ringue, que consiste em uma plataforma quadrada elevada do chão. Ele é cercado por cordas horizontais flexíveis. Cada lateral do ringue mede 6,1 metros na sua parte interna.

Dois cantos dos quatro que compõem o ringue, são disponíveis para que a equipe e o lutador possam ficar antes da luta e durante os intervalos. Um canto é sinalizado com a cor vermelha e o oposto de azul.

Cada lutador pode contar com quatro membros da equipe, que irão cuidar dos ferimentos durante os intervalos, orientá-lo sobre a luta e até pedir desistência, caso eles julguem que o atleta não consegue mais continuar.

Regras

A participação de boxeadores profissionais nos Jogos Olímpicos só foi permitida pela Associação Internacional de Boxe (AIBA) primeira vez nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

No boxe só é permitido que os lutadores usem os braços para acertarem golpes no adversário, e esses golpes só podem ser aplicados da cintura pra cima.

O lutador vencedor de cada round, ganha 10 pontos do júri. Já o adversário que não alcançar a pontuação máxima, pode receber notas entre 6 e 9.

Se durante os três rounds não houver um nocaute, é feita a contagem de pontos de cada um dos jurados para definir o vencedor da luta.

O nocaute acontece quando lutador cai ou se apoia nas cordas do ringue, o árbitro faz a contagem até 10, se o atleta não levantar é considerado nocaute.

Já o nocaute técnico é quando um dos lutadores é golpeado várias vezes em sequência e o árbitro julga que ele não consegue sustentá-los.

Golpes proferidos nos braços do adversário, não conta ponto. Apenas golpes de frente e na lateral da cabeça e do abdômen, são considerados pelos jurados. Não é permitido que o pugilista acerte golpes quando o adversário já estiver caído na lona.

As modalidades masculino e feminino são compostos por três rounds de duração de três minutos cada. Cinco jurados ficam do lado do ringue. De acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, cada jurado pontua individualmente os golpes que ele considera mais apropriado.

Divisão por peso do Boxe nas Olimpíadas

A categoria de boxe masculino perdeu duas divisões, que estavam presentes nos Jogos Olímpicos de 2016. Já a categoria feminina ganhou mais duas categorias, os pesos pena e meio médio.

Portanto, nas Olimpíadas de Tóquio a categoria masculina será dividida por: mosca entre 48 e 52 quilos, peso pena de 52 até 57 quilos, leve até 63 quilos, meio-médio até 69 quilos, médio até 75 quilos, meio-pesado até 81 quilos, pesado até 91 quilos e o super-pesado acima de 91 quilos.

O boxe feminino será dividido em por: mosca entre 48 e 51 quilos, peso pena até 57 quilos, leve até 60 quilos, meio-médio de 64 até 69 quilos e médio até 75 quilos.

Brasileiros no esporte

A primeira medalha que o Brasil conquistou no boxe nos Jogos Olímpicos foi em 1968, na edição realizada na Cidade do México. Servílio de Oliveira, ganhou medalha de bronze na divisão peso mosca, que na época era até 51 quilos.

A edição das Olimpíadas de Londres, em 2012 rendeu três medalhas olímpicas para o Brasil no boxe. Os irmãos Esquiva Falcão Florentino e Yamaguchi Falcão Florentino, ganharam de prata e de bronze, respectivamente. Esquiva ganhou pela divisão peso médio e Yamaguchi pela categoria peso meio-pesado.

Nos Jogos Olímpicos de 2016, realizados no Rio de Janeiro, Robson Conceição ganhou a primeira medalha de ouro do boxe brasileiro, na categoria peso leve.

Apesar de nunca terem sido campeões olímpicos, os brasileiros Adilson “Maguila” Rodrigues e Acelino Popó de Freitas são pugilistas mais lembrados do esporte. Maguila ganhou todos os títulos da América Latina, esteve no topo dos pesados nos anos 80.

Popó conquistou quatro títulos mundiais e ele também possui o maior número de nocautes até ganhar um título.

Breve Histórico do Judô nas Olimpíadas

Brasileira Rafaela SIlva conquistou medalha de ouro no judô nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro

O judô é uma arte marcial de origem japonesa, criado no final do século XIX, mas precisamente em 1882. Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, o fundador do esporte doutor Kano Jigoro foi o primeiro japonês a participar do Comitê Olímpico internacional.

O esporte foi criado com o objetivo de desenvolver uma defesa pessoal, que desenvolvesse o aspecto físico, mental e espiritual.

A categoria masculina de judô entrou nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964. As competições na época foram realizadas na arena Nippon Budokan, local onde também serão realizadas as competições dos jogos de Tóquio 2020.

Já a categoria de judô feminina somente entrou nas Olimpíadas 1992, sediada em Barcelona.

Regras

Os atletas disputam em um tatame quadrado de dimensões de 10 metros. Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, os judocas podem usar as 100 técnicas disponíveis durante a luta.

Essas técnicas estão divididas em dois grupos: nagewaza e katamewaza. O primeiro engloba 68 técnicas de projeção ou arremesso no adversário.

Já o katamewaza é um grupo de 32 técnicas que pretende ter o controle completo do oponente com golpes sobre as articulações e sistema circulatório do corpo.

Porém, o objetivo principal da luta é que o judoca alcance a pontuação máxima, chamada de “ippon”.

O “ippon” é resultado de um golpe que joga o oponente no tatame de costas. Ou quando ocorre uma imobilização por um determinado tempo, ou desistência do adversário diante do golpe, podendo ser chave de mãos, pés ou estrangulamentos.

A execução de dois “waza-ari” em uma mesma partida, equivale a um “ippon”. O “waza-ari”, que conta meia ponto, consiste em o adversário cair com metade das costa no chão ou ser imobilizado por 10 segundos.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, a categoria masculino terá divisões de menos de 60 quilos até acima de 100 quilos.

A categoria feminina será divida em peso inferior a 48 quilos até superior a 78 quilos.

Brasileiros no esporte

Dos esportes individuais, o judô foi o que mais rendeu medalhas para o Brasil. Quatro de ouro, três pratas e quinze de bronze, totalizando 22 medalhas.

A primeira medalha conquistada foi de bronze, por Chiaki Ishii. O japonês naturalizado brasileiro da divisão meio pesado, conseguiu essa conquista em 1972, nas Olimpíadas de Munique.

Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, o Brasil levou três medalhas. O judoca Douglas Vieira, também da categoria meio pesado, foi o primeiro brasileiro a chegar a uma final olímpica e levou a medalha de prata.

Os judocas Walter Carmona e Luís Onmura, faturaram medalha de bronze cada.

Em 1988, nas Olimpíadas de Seul, Aurélio Miguel garantiu o primeiro ouro brasileiro do esporte, pela divisão meio pesado.

Nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, Aurélio Miguel conquistou sua segunda medalha olímpica, desta vez de bronze. E Henrique Guimarães levou o bronze com a categoria meio leve.

A segunda conquista do ouro olímpico pelo judô, veio em 1992, nos jogos de Barcelona. Rogério Sampaio era da categoria meio leve.

No ano 2000, nas Olimpíadas de Sydney, o Brasil chegou a duas finais olímpicas. Com apenas 18 anos, Tiago Camilo conquistou a medalha de prata entre os peso leve. Carlos Honorato também levou a prata pela categoria peso médio.

Nas Olimpíadas de Londres, em 2012 o Brasil quebrou levou quatro medalhas, incluindo o ouro inédito na categoria feminina no esporte. A vencedora foi a piauiense, Sarah Menezes, da divisão super ligeiro.

As outras três medalhas foram de bronze, conquistadas pela judoca Mayra Aguiar, da categoria meio pesado. E pelos judocas Felipe Kitadai e Rafael Silva, das divisões ligeiro e pesado, respectivamente.

Na última Olimpíada, sediada no Rio de Janeiro, o judô brasileiro faturou mais três medalhas. Rafaela Silva, da divisão peso leve, conquistou o ouro. Ela se tornou a primeira brasileira a ser campeã mundial e ganhadora de um ouro olímpico.

Mayra Aguiar ganhou seu segundo bronze e Rafael Silva também.

Breve Histórico do Taekwondo nas Olimpíadas

Maicon Siqueira (o primeiro à esquerda, na foto) conquistou a medalha de bronze no Taekwondo nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro

O Taekwondo, é uma arte marcial herança de lutas marciais praticadas na península coreana. Acredita-se que a forma mais antiga do esporte, ainda denominada de “Taekkyon” surgiu em um dos três reinos que constituíam a Coréia, o reino de Koguryo.

Com a unificação da península, o “Taekkyon” se tornou ainda mais instrumento de luta, sendo diretamente aplicado no exército.

A ocupação japonesa em 1910, houve a proibição de costumes populares, como opressão do povo coreano.

Em 1945, no final da ocupação japonesa, os antigos costumes coreanos foram resgatados, incluindo o “Taekkyon” e a luta se tornou do jeito que ela é conhecida até os dias de hoje.

No início do século XX, o Taekwondo a arte marcial mais praticada na Coréia, de acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos.

O Taekwondo foi introduzido nos Jogos Olímpicos como esporte demonstrativo nos jogos de Seul, em 1988. E voltou a ser demonstrativo nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992.

Na edição dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2020 a arte marcial foi se tornou oficialmente esporte olímpico.

Regras

A arte marcial é praticada em um tatame octogonal e cada luta é composta por três rounds de duração de dois minutos cada, com intervalo de um minuto entre eles.

Igual ao boxe, no Taekwondo vale a mesma regra do nocaute. Se o lutador estiver no chão e reagir em 10 segundos, é declarado vitória do oponente.

Os atletas devem tentar acertar o adversário com os pés ou mãos para pontuar. Os chutes só podem ser aplicados da cintura para cima. E os socos só podem acertar o peito do adversário.

Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, desde das Olimpíadas de 2012, a proteção de tórax usados pelos atletas ganharam sensores eletrônicos para facilitar o sistema de arbitragem. E partir dos Jogos Olímpicos de 2016, os capacetes também receberam o mesmo sistema.

No taekwondo golpes de punho ou chute no tórax, equivalem a 1 ponto, chute na cabeça, 2 pontos e chute na cabeça com salto, 3 pontos. Se até o final da luta não houve nocaute, vence aquele que tiver mais pontos.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, marcados para 2021, as divisões de peso serão divididas de menos 58 quilos até mais de 80 quilos, na categoria masculina.

Brasileiros no esporte

O Brasil já conquistou duas medalhas de bronze olímpico. Natália Falavigna, da categoria mais de 67 quilos, levou a primeira medalha do esporte em Pequim, em 2008.

Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Maicon de Andrade levou o bronze, na categoria mais de 80 quilos.

Nas Olimpíadas de Tóquio 2020, três brasileiros irão disputar medalhas pelo esporte. Edival Marques “Netinho” irá competir pela categoria até 68 quilos.

Icaro Miguel vai estar na divisão de até 80 quilos e Milena Titoneli vai disputar na divisão de até 67 quilos.

A Estreia do Caratê nas Olimpíadas

O caratê fará sua estreia como esporte olímpico nos jogos de Tóquio 2020. O esporte surgiu de Okinawa, antiga ilha chinesa que foi tomada pelos japoneses. Para evitar uma rebelião, proibiram o povo de usar armas de fogo, portanto eles lutavam com pés e mãos.

A partir do século XIX, o caratê se tornou uma luta com foco em educação física e fundamentação espiritual.

O mestre Gichin Funakoshi, foi o responsável por disseminar o caratê no Japão. Ele fez a primeira demonstração na cidade de Kyoto, em 1921 para o futuro imperador do país.

Durante a década de 1920, a arte marcial foi disseminada por todo Japão e durante a Segunda Guerra Mundial, ficou conhecido mundial, de acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos.

Regras 

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, as modalidades “Kata” e “Kumite” serão disputadas nas categorias feminino e masculino. O que é avaliado no caratê é a técnica dos golpes, não a força aplicada. O objetivo não é machucar o oponente.

A modalidade “Kata” não há contato físico, é apenas demonstrativa de movimentos de defesa e ataque.

Sete juízes pontuam o desempenho dos atletas, baseado na execução correta e velocidade dos movimentos.

Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, os próprios competidores podem escolher quais dos 102 “katas” reconhecidos pela Federação Mundial de Caratê, eles irão demonstrar.

Já a modalidade “kumite” dois caratecas se enfrentam em um tatame de dimensões de 8×8 metros, de acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos. Os combates masculinos tem duração de três minutos, os femininos duram dois minutos.

O sistema de pontuação é bastante parecido com o do judô. O “Yuko” corresponde a socos no abdômen, costas, peito e ou no rosto. Esse golpe equivale apenas 1 ponto.

O “Waza-ari” equivale a 2 pontos e são chutes no abdômen, costas, peito ou na lateral do corpo do adversário.

Já o “ippon” vale 3 pontos e, diferentemente do judô, não encerra a luta. O golpe corresponde a chute na lateral do pescoço, na cabeça ou uma queda depois de um golpe.

Se um carateca abrir uma vantagem de oito pontos à frente do adversário, a luta é encerrada.

Além das modalidades “kumite” e “kata”, a disputa do caratê nas Olimpíadas de Tóquio terá três divisões por peso na categoria masculina e feminina.

Os homens poderão disputar na categoria menos de 67 quilos, menos de 75 quilos e mais de 75 quilos. Já as categorias femininas serão divididas em menos de 55 quilos, menos de 61 quilos e mais de 61 quilos.

Brasileiros no esporte

Caratecas brasileiros já fizeram história no esporte, como Ugo Arrigoni, que já foi tricampeão brasileiro e vice-campeão mundial.

O carioca Ronaldo Carlos, foi bicampeão brasileiro e campeão do panamericano.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, o carateca Vinicius Figueira vai fazer a estreia do Brasil na arte marcial, na categoria até 67 quilos.

Breve Histórico do Wrestling nas Olimpíadas

O Wrestling, também conhecido como luta olímpica ou greco romana, é um dos esportes mais antigos, junto com o atletismo. Mesmo sem saber ao certo quando o esporte surgiu, acredita-se que foi no período Micênico da Grécia Antiga.

Naquele período, os atletas praticavam o esporte nus, pois exibir os músculos simbolizava o equilíbrio entre corpo e mente.

A expansão do território romano, possivelmente foi o fator que levou a disseminação da luta. No século XVIII, as tropas de Napoleão Bonaparte criaram novas regras para o esporte e até a criação do nome “greco romana”.

De acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, o esporte entrou pela primeira vez nos jogos olímpicos em 708 a.C. A inclusão dos Wrestling nas Olimpíadas da era moderna ocorreu na edição de Atenas, em 1896.

Nos Jogos Olímpicos de St. Louis, em 1904, a modalidade “freestyle” da luta greco romana fez sua estreia olímpica. Apenas na edição de 2004, na cidade de Atenas a categoria feminina do “freestyle” também entrou nos jogos.

Regras

Na modalidade greco romana e livre, o principal objetivo é imobilizar o adversário com os ombros colados no chão. As lutas são divididas em dois rounds de 3 minutos cada, com intervalo de 30 segundos entre eles.

Na luta greco romana os lutadores só podem usar os membros superiores para atingir o objetivo. Na modalidade livre, é permitido usar qualquer parte do corpo.

Se nenhum lutador for ao chão, a luta é decidida pelos pontos atribuídos pelos juízes. Caso um atleta alcance 10 pontos, a luta é encerrada.

As lutas são realizadas em um círculo amarelo de sete metros de diâmetro, rodeada por uma faixa vermelha de 1 metro de largura.

Nas duas modalidades, derrubar o adversário e ficando sobre ele, equivale a 1 ponto. Fazer com que o oponente fique com as costas no chão, também equivale 1 ponto, caso ele fique imobilizado por cinco segundos, vale mais 1 ponto.

Se com apenas um golpe, o adversário deite com as costas no chão, são três pontos. Levantar e arremessar o corpo do adversário no ar, são cinco pontos.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, as categorias do Wrestling serão divididas por peso. No “freestyle” masculino as divisões são de 57, 65, 74, 86, 97 e 125 quilos. No feminino será 50, 53, 57, 62, 68 e 76 quilos, segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de 2020.

Já a categoria greco romana é disputada somente por homens com as divisões por peso de 60, 67, 77, 87, 97 e 130 quilos.

Brasileiros no esporte

Para disputar medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio, foram classificadas as atletas Aline Silva e Lais Nunes, na categoria “freestyle” nas divisões até 76 quilos e até 62 quilos, respectivamente.

Já para disputar a modalidade greco romana, Eduard Soghomonyan foi classificado na divisão até 130 quilos.

Conclusão

Entre todas as modalidades de lutas nas Olimpíadas de Tóquio, qual você acha que os atletas brasileiros conseguirão medalhas? Será que o judô que, tradicionalmente, leva o Brasil ao pódio conseguirá repetir a receita vencedora? Ou será que teremos alguma surpresa em uma arte marcial menos conhecida do nosso público?

Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe este post nas suas redes sociais. Com estas simples ações, você ajuda o blog a crescer e a impactar mais torcedores e apaixonados por megaeventos esportivos.

 

Redação e pesquisa: Lívia Torres (liviatbb@gmail.com)

Edição: Tiago Medeiros (contato@blogtiagomedeiros.com)

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Vôlei nas Olimpíadas: Tudo Sobre as Modalidades de Praia e de Quadra https://blogtiagomedeiros.com/volei-nas-olimpiadas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=volei-nas-olimpiadas https://blogtiagomedeiros.com/volei-nas-olimpiadas/#respond Thu, 06 May 2021 02:52:52 +0000 http://blogtiagomedeiros.com/?p=877 Chegou a hora de falarmos sobre o vôlei nas Olimpíadas. As modalidades de quadra e de praia são muito populares no Brasil e costumam trazer medalhas para o país. Este é mais um post da série sobre os esportes olímpicos que estarão na programação dos Jogos de Tóquio em 2021. O Vôlei de Quadra nas […]

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Chegou a hora de falarmos sobre o vôlei nas Olimpíadas. As modalidades de quadra e de praia são muito populares no Brasil e costumam trazer medalhas para o país. Este é mais um post da série sobre os esportes olímpicos que estarão na programação dos Jogos de Tóquio em 2021.

O Vôlei de Quadra nas Olimpíadas

O vôlei é o segundo esporte mais popular no Brasil, perdendo apenas para o futebol. De acordo com uma pesquisa realizada pela Revista Superinteressante, em 2018, a modalidade tem cerca de 500 milhões de praticantes no mundo e 15,3 milhões apenas no Brasil.

Em grande parte, a popularidade do esporte no país se deve ao bom desempenho dos atletas em campeonatos nacionais e internacionais como a Superliga, o Grand Prix de Vôlei, a Copa dos Campeões e as Olimpíadas.       

O objetivo do jogo é fazer com que a bola passe sobre a rede e toque o chão da quadra adversária. Cada equipe é formada por seis jogadores. As partidas são disputadas em cinco sets. Vence a equipe que fizer três sets.

Os quatro primeiros sets têm 25 pontos. Caso as duas equipes estejam empatadas em 24 x 24, vence o time que abrir dois pontos de diferença primeiro.

Caso haja empate no número de sets, a partida é decidida no tie-break, que é um set de apenas 15 pontos. A regra do empate é a mesma, caso o jogo esteja empatado em 14 x 14, vence quem ganhar dois pontos seguidos.

As equipes só podem dar três toques na bola a cada jogada, exceto em jogadas que o primeiro toque na bola acontece no bloqueio. Nestes casos, se a bola passar para a quadra do time que estiver efetuado o bloqueio, a equipe tem direito a mais três toques.

A quadra tem 18m x 9m e, ao redor, possui uma zona livre, de no mínimo 3m de largura em todos os lados do retângulo. A rede é posicionada na linha central da quadra. Sua parte superior é ajustada a 2,43m do solo para os jogos masculinos e 2,24 para jogos femininos.

Brasil e ouro no vôlei masculino
Rio de Janeiro – O Brasil venceu, por 3 sets a 0, a Itália e conquistou a terceira medalha de ouro olímpica no vôlei de quadra masculino (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Histórico da Modalidade

O esporte foi criado em 1895, em Massachusetts, nos Estados Unidos, pelo diretor de educação física Willian Morgan. Antes de ser chamada de vôlei, a modalidade era conhecida como mintonette.

À época, o basquete era um dos esportes mais populares, no entanto, o jogo era muito cansativo para pessoas de idade. Por sugestão do pastor Lawrence Rinder, da Associação Cristã dos Moços, Willian idealizou um esporte de menor impacto. Inspirado no tênis, ele posicionou uma rede entre as duas equipes, evitando assim o contato físico característico do basquete.

Em 1900, o esporte chegou ao Canadá e, a partir daí, passou a alcançar proporções mundiais, conquistando adeptos por todo o globo. A difusão da modalidade pelo mundo incentivou a criação da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) em 1947.

O primeiro campeonato mundial foi disputado em Praga, na Tchecoslováquia, em 1949, e a seleção russa foi a grande vencedora.

A estreia do vôlei nas Olimpíadas aconteceu na primeira edição dos Jogos de Tóquio, em 1964, com a presença de dez países: Japão, Romênia, Rússia, Tchecoslováquia, Bulgária, Hungria, Holanda, EUA, Coreia do Sul e Brasil.

O primeiro campeão olímpico do voleibol masculino foi a Rússia e do feminino o Japão.

Curiosidades do Vôlei nas Olimpíadas

Jogo mais longo da história

Em 1976, as seleções da Polônia e da União Soviética bateram um recorde na final dos Jogos de Montreal com uma partida que durou 4 horas e 36 minutos. Muitos sets depois, a seleção polonesa abriu vantagem e levou o ouro olímpico.

No Brasil, os telespectadores souberam do resultado dessa partida apenas no dia seguinte. Isso aconteceu porque as redes de televisão que faziam a transmissão do jogo tinham uma disponibilidade restrita do satélite.

Seleções destaque

No vôlei feminino as seleções do Japão e da União Soviética dominaram os pódios de 1964 a 1984. Desde então, os maiores destaques foram Cuba, depois China e Brasil.

No masculino, os EUA se destacaram nos anos 80, seguidos da Itália nos anos 90. Nos anos 2000 foi a vez da seleção brasileira conquistar os holofotes da modalidade.

Brasileiros em destaque atualmente

Para Tóquio o Brasil envia suas equipes masculinas e femininas para os jogos. As duas equipes conquistaram suas vagas em jogos difíceis no Pré-Olímpico de Vôlei.

As mulheres derrotaram a República Dominicana por 3 sets a 2 em um jogo disputado em Uberlândia (MG). A partida teve um início tranquilo para a equipe brasileira, que conquistou dois sets seguidos. A partir daí a equipe dominicana reagiu e empatou a partida. A decisão foi para o tie-break, que terminou 15 a 10 para o Brasil.

Os homens garantiram a vaga em Tóquio com uma virada em cima da Bulgária. Em uma partida disputada na casa dos adversários, os brasileiros deixaram a desejar nos dois primeiros sets, mas logo tomaram as rédeas da partida ao conquistar os três últimos sets por 32 a 30, 25 a 16 e 15 a 11.

Ex-atleta e agora técnico da seleção masculina, Renan Dal Zotto deve levar para Tóquio nomes como Bruninho, Lucão, Lucarelli e Douglas Souza. Para a equipe feminina, o técnico José Roberto Guimarães já convocou Lorene, Paula Borgo, Macris Carneiro e Mara Leão.

Brasileiros que já ganharam medalhas

Com dez medalhas, a seleção brasileira de vôlei sempre se destacou nos Jogos Olímpicos e vem competitiva para os Jogos de Tóquio. Nos 56 anos de história do Brasil nas olímpiadas, as equipes conquistaram cinco medalhas de ouro, três de prata e duas de bronze.

Com grandes nomes como Renan Dal Zotto, Bernardinho, Giba, e Serginho os homens conquistaram seis medalhas olímpicas desde 1984.

Já as mulheres, representadas por nomes como Sheilla, Fabi, Jaqueline Carvalho, Fofão e Fernanda Venturini levaram para casa outras quatro medalhas em diferentes épocas.

Ariake Arena será a casa do vôlei nas Olimpíadas de Tóquio

Local da disputa

A Ariake Arena será a sede das partidas de vôlei nos Jogos de Tóquio. Localizada em Tóquio e com capacidade para 15.000 pessoas, a Arena Ariake foi construída para os Jogos de 2021.

Além das competições de vôlei, o local também receberá as competições do basquete em cadeira de rodas, nos Jogos Paraolímpicos. Após as Olimpíadas, a arena se tornará um novo centro esportivo e cultural.

Agenda do Vôlei nas Olimpíadas

As partidas de vôlei nas Olimpíadas de Tóquio começam no dia 24 de julho. O cronograma de jogos diário vai até o dia 8 de agosto.

Na primeira fase, são disputados seis jogos masculinos em um dia, e seis partidas da categoria feminina no dia seguinte. As quartas-de-final dos homens acontece no dia 3 de agosto. Já as quartas-de-final das mulheres serão jogadas no dia 4.

As duas semifinais masculinas serão no dia 5 de agosto. No dia 6, as mulheres decidem quem vai para a final.

As decisões de medalhas dos homens serão no dia 7 de agosto. E o último dia de disputas define quem fica com ouro, prata e bronze entre as mulheres.

O Vôlei de Praia nas Olimpíadas

O vôlei de praia é um esporte derivado do vôlei de quadra. Com o intuito de levar a prática para ambientes abertos, os jogadores começaram a praticar a modalidade nas praias da Califórnia.

Cada partida é composta por dois sets de 21 pontos. Se cada dupla vencer um set, é realizado um terceiro, chamado de tie-break, assim como no vôlei, de apenas 15 pontos.

Em caso de empate de 20 x 20 nos dois primeiros sets, ou de 14 x 14 no tie-break, vence a equipe que abrir uma vantagem de dois pontos primeiro.

Assim como no voleibol, as duplas só podem tocar na bola três vezes a cada jogada. No caso do vôlei de praia, cada toque tem de ser feito por um jogador diferente, ou seja, a dupla deve intercalar os toques.

Em geral, as jogadas são divididas em: um jogador defende a bola que chega ao seu lado da quadra, o outro atleta da dupla faz o levantamento e o mesmo que defendeu realiza o ataque.

Rio de Janeiro – As brasileiras Ágatha e Bárbara conquistaram a medalha de prata nos Jogos Olímpicos Rio 2016 ( Fernando Frazão/Agência Brasil)

Histórico da Modalidade

A modalidade praticada na areia surgiu nos Estados Unidos. Foi por volta de 1920 que moradores de Santa Mônica, na Califórnia, levaram o voleibol para as praias. No início, o vôlei de praia era praticado como uma atividade recreativa para a diversão das famílias.

Logo o esporte foi conquistando praticantes em outros estados dos EUA e em países por todo o mundo. Em 1947 foi realizado o primeiro torneio oficial de vôlei de praia. O primeiro circuito, composto por etapas jogadas em cinco praias da Califórnia, aconteceu três anos depois.

O sucesso das primeiras competições oficiais impulsionou a prática da modalidade e consolidou o vôlei de praia mundialmente na década de 1980. Em 1986 a Federação Internacional de Voleibol reconheceu a modalidade e, a partir daí, a turnê mundial de vôlei de praia foi levado à Ásia e Europa.

O vôlei de praia participou dos Jogos de Barcelona em 1992 como um esporte de demonstração e em 1996, em Atlanta, passou oficialmente a fazer parte do programa olímpico.

A seleção brasileira de vôlei de praia participa dos jogos de vôlei de praia desde a primeira edição da modalidade nas Olimpíadas. Logo na estreia, duas duplas femininas voltaram para casa com uma medalha de ouro e outra de prata.

Até hoje o Brasil se destaca nas competições olímpicas de vôlei de praia. Desde 1996 até 2016, a seleção brasileira de vôlei de praia já conquistou 13 medalhas.

Curiosidades do Vôlei de Praia nas Olimpíadas

Praia de Nudismo

O vôlei de praia chegou na França de forma inusitada. Um empresário francês conheceu a modalidade na Califórnia, se apaixonou pelo esporte, e resolveu levar para a novidade para a praia que frequentava, em Francoville. O inusitado é que o local era uma praia de nudismo.

Vôlei de quadra e vôlei de praia

Apesar do vôlei de praia ser derivado do vôlei de quadra, a preparação dos atletas é bem diferente. Alguns atletas até migram das quadras para os campos de areia, entretanto, a adaptação não é nada fácil.

Até hoje, apenas um atleta conseguiu conquistar uma medalha olímpica no vôlei de quadra e no de praia. Karch Kiraly foi campeão com a Seleção dos EUA nas Olimpíadas de Los Angeles em 1984 e de Seul em 1988 nas quadras e, em 1996, em Atlanta, conquistou o ouro olímpico na areia com a dupla Kent Steffes.

Brasileiros em destaque atualmente

O Brasil já definiu as quatro duplas de vôlei de praia que vão brigar pelo ouro em Tóquio. Entre os homens, os campeões olímpicos Bruno Schimdt e Alison retornam para os jogos, mas dessa vez, com novas duplas. Em 2021, Bruno jogará com Evandro e Alisson com Álvaro Filho.

Tóquio será a estreia de Álvaro nos Jogos Olímpicos, enquanto Alisson vai para sua terceira participação. Alisson inclusive já é medalhista, com uma prata em Londres, em 2012, e um ouro no Rio, em 2016.

Entre as duplas femininas teremos Ana Patrícia e Rebecca e Ágatha e Duda nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Ana, Rebecca e Duda também farão a primeira participação olímpica em Tóquio. Apenas Ágatha, vice-campeã olímpica, irá para a competição com experiência.

Brasileiros que já ganharam medalhas

Desde a primeira participação da seleção brasileira de vôlei de praia nas Olimpíadas, as equipes brasileiras já conquistaram 13 medalhas.

Em 1996, as mulheres dominaram a modalidade e voltaram para o Brasil com duas medalhas. Adriana Samuel e Mônica Rodrigues foram prata em Atlanta, e Jackie Silva e Sandra Pires ouro.

Na edição seguinte, em Sidney, o vôlei de praia não passou em branco no quadro de medalhas brasileiro. Adriana Samuel e Sandra Pires voltaram a subir ao pódio, dessa vez, juntas como nova dupla, conquistando o bronze olímpico. Já as duplas Adriana Behar e Shelda e Zé Marco e Ricardo Santos levaram a prata para casa.

Em 2004, em Atenas, Adriana e Shelda conquistam novamente a prata olímpica, enquanto Ricardo Santos e sua nova dupla, Emanuel Rego, subiram ao lugar mais alto do pódio.

A dupla masculina Ricardo e Emanuel voltou de Pequim com uma medalha de bronze, ao lado de Fábio Luiz e Márcio Araújo com a prata.

Em Londres o Brasil voltou a conquistar duas medalhas. Prata com Alison Cerutti e Emanuel Rego, e bronze com Juliana Felisberta e Larissa França.

Jogando em casa, a seleção brasileira de vôlei de praia não podia deixar de subir ao pódio no Rio de Janeiro. Bárbara Seixas e Ágatha Rippel foram prata nos Jogos de 2016, enquanto Bruno Schimdt e Alison Cerutti conquistaram o ouro olímpico.

O Brasil ganha medalhas no vôlei de praia nas Olimpíadas desde a estreia da modadalidade, nos Jogos de Atlanta, em 1996. Em 2016, no Rio, o pódio veio no masculino e no feminino

Local da disputa

Em Tóquio, as partidas de vôlei de praia serão realizadas no Shiokaze Park. Com uma capacidade para 12.000 espectadores, o Parque Shiokaze oferecerá aos torcedores uma bela vista da Rainbow Bridge e da Baía de Tóquio.

Para os jogos do vôlei de praia, será instalada no local uma estrutura temporária no parque.

Agenda do Vôlei de Praia nas Olimpíadas

O vôlei de praia nas Olimpíadas de Tóquio inicia suas disputas no dia 24 de julho. As partidas seguem diariamente até o dia 7 de agosto.

A fase preliminar reserva 9 ou 10 jogos por dia, alternando as categorias masculina e feminina nas mesmas sessões. Nos dias 1º e 2 de agosto, serão disputadas as oitavas-de-final nas duas categorias.

Os jogos de quartas-de-final das mulheres acontecerão no dia 3 de agosto e, no dia seguinte, serão as quartas para os homens.

Tanto as semifinais dos homens quanto das mulheres acontecem no dia 5 de agosto. As disputas de ouro, bronze e cerimônia de premiação para mulheres estão marcadas para o dia 6 de agosto.

No dia 7 de agosto, as competições se encerram com a decisão de 3º lugar, a grande final e a cerimônia de premiação para os homens.

Conclusão

Você acha que o Brasil vai, mais uma vez, ser bem-sucedido no vôlei nas Olimpíadas? Qual sua aposta de medalha: masculino, feminino, vôlei de quadra, vôlei de praia, ou todas as alternativas? Deixe sua opinião nos comentários abaixo e compartilhe o texto nas suas redes sociais.

Redação e pesquisa: Lara Kinue Tanno (larakinue@gmail.com)

Edição: Tiago Medeiros (contato@blogtiagomedeiros.com)

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Os Novos Esportes Olímpicos que Estarão em Tóquio em 2021 https://blogtiagomedeiros.com/novos-esportes-olimpicos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=novos-esportes-olimpicos https://blogtiagomedeiros.com/novos-esportes-olimpicos/#respond Wed, 05 May 2021 02:44:34 +0000 http://blogtiagomedeiros.com/?p=867 Na sequência da série de posts sobre as modalidades na programação de Tóquio, vamos falar sobre os novos esportes olímpicos. São quatro as modalidades que estreiam ou retornam à programação nos Jogos Olímpicos de Tóquio: o beisebol/softbol, surf, skate e escalada esportiva. Neste post iremos conhecer sobre estas novas modalidades, algumas ainda não tão difundidas […]

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Na sequência da série de posts sobre as modalidades na programação de Tóquio, vamos falar sobre os novos esportes olímpicos. São quatro as modalidades que estreiam ou retornam à programação nos Jogos Olímpicos de Tóquio: o beisebol/softbol, surf, skate e escalada esportiva.

Neste post iremos conhecer sobre estas novas modalidades, algumas ainda não tão difundidas no Brasil.

O Beisebol e o Softbol nas Olimpíadas

Estádio de Beisebol de Yokohama será uma das sedes do softbol e do beisebol nas Olimpíadas

O beisebol fez parte da programação olímpica, como esporte de demonstração, até os Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, quando o esporte se tornou oficialmente uma modalidade olímpica.

Após os jogos de Pequim em 2008, o esporte foi revogado da programação olímpica. Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, devido à popularidade do beisebol no Japão, o Comitê Olímpico Internacional (COI) sugeriu ao país o pedido de inclusão temporária do esporte nos Jogos.

A origem do esporte é incerta. Existe a teoria de que o esporte é legítimo americano e foi criado em 1839, pelo oficial combatente Abner Doubleday. Mas existe a teoria de que o esporte foi criado pelos ingleses e levado para os Estados Unidos pelos imigrantes ingleses.

A liga nacional americana do esporte declarou Doubleday como o responsável por criar a base das regras dos esportes.

Apesar de não ser um esporte amplamente conhecido no Brasil, desde 1936 são realizados campeonatos brasileiros de beisebol. Desde 2003, o campeonato é organizado pela Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol.

O softbol é basicamente um beisebol mais leve. O esporte foi criado em 1887, pelo americano George Hancock, com o objetivo de ser praticado em locais cobertos.

Regras do Beisebol e do Softbol

Uma partida é dividida em nove tempos, chamados de “innings”. O jogo é disputado por duas equipes com nove jogadores. A equipe vencedora é aquela que fizer mais pontos durante esse período.

No beisebol um arremessador fica posicionado dentro de uma circunferência com um raio 2,4 metros, e ele joga a bola para o batedor. O objetivo do arremessador é fazer o batedor errar a tacada, e o objetivo do batedor é acertar a bola com o taco de beisebol e correr as quatro bases demarcadas pelo campo.

Atrás do rebatedor fica o receptor, que pega a bola com uma luva específica, caso o rebatedor não consiga acertá-la. No momento que o rebatedor acerta a bola e a coloca no jogo, oito jardineiros localizados pelo campo tentam recuperar a bola ou tentam expulsar o rebatedor, para que ele não faça um ponto, ou um “run”.

O objetivo final do rebatedor é completar o caminho das quatro bases e cruzar a base principal, ou o “home plate” e marcar um “run” que equivale a quatro pontos. Já um “home run” configura quando batedor arremessa bola para fora da área do campo e consegue correr por todas as bases.

As regras do softbol são praticamente as mesmas do beisebol.

A principal diferença é que no softbol o arremesso da bola deve ser feito com braço debaixo para cima. Outra diferença é que a equipe que corre pelas bases é o ataque e não a defesa, como no beisebol.

As dimensões do campo são menores, a bola usada é maior e os tacos são mais finos que os usados para jogar beisebol. O softbol normalmente é mais praticado por equipes femininas.

O Surfe nas Olimpíadas

Ítalo Ferreira será um dos representantes brasileiro no surfe nas Olimpíadas

A decisão de tornar o surfe um esporte olímpico tem como objetivo trazer mais estilo jovem e vitalidade para as Olimpíadas, de acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos.

A origem do surfe é incerta, porém existem indícios de que o esporte teve início em ilhas da Polinésia Central. Os nativos precisavam da pesca para sobreviver, portanto, para voltarem à terra firme de forma mais rápida, eles deslizavam sobre as ondas.

Essa prática chegou ao Havaí, mas inicialmente era restrita apenas à realeza local. Para os membros em posição hierárquica mais alta na sociedade, como o rei e seus filhos, era permitido que praticassem o surfe em pé. Eles usavam pranchas de aproximadamente 2 metros de comprimento.

Outras pessoas vinculadas à realeza podiam surfar, mas em pranchas menores e nunca poderiam ficar em pé na prancha.

O surfe foi popularizado pelo havaiano Duke Kahanamoku, que era nadador e ganhou três medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Estocolmo, em 1912, e nas Olimpíadas de Antuérpia, em 1920.

Kahanamoku é considerado o pai do surfe moderno, de acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos. Enquanto recebia sua medalha em 1912, ele expressou seu sonho de ver o surfe como esporte olímpico.

O surfe pode ser praticado com a prancha maior de 2,7 metros de comprimento e a prancha menor, de 1,8 metros de comprimento. Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, nas Olimpíadas será adotada a modalidade de surfe que usa a prancha menor.

Regras do Surfe

O principal objetivo do esporte é o surfista se manter pelo maior tempo possível na onda e realizando manobras. Quanto maior o grau de dificuldade das manobras, maior será a nota do atleta. Um grupo de cinco jurados irão pontuar as manobras.

De acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, os rounds iniciais terão quatro ou cinco surfistas por bateria. Os rounds mais avançados terão apenas dois atletas disputando.

Normalmente, o tempo de duração de uma disputa entre dois surfistas é de 30 minutos, mas pode mudar de acordo com as condições do mar. Quem irá definir o tempo é o diretor técnico. Durante a disputa, cada surfista pode surfar no máximo 25 ondas.

É comum os atletas ficarem no mar aguardando pela onda adequada. O atleta que estiver mais perto do pico da onda, tem prioridade e os outros devem continuar esperando pela próxima.

Os destaques do Brasil no Surfe

As vagas destinadas ao Brasil para competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio já estão preenchidas. Dois campeões mundiais irão disputar medalhas para o Brasil.

Gabriel Medina, duas vezes campeão mundial de surfe, em 2014 e 2018, e Ítalo Ferreira, campeão mundial em 2019, terceiro brasileiro a vencer a competição, competirão na categoria masculina de surfe.

Na categoria feminina de surfe, estarão as surfistas Silvana Lima e a brasileira criada no Havaí, Tatiana Weston-Webb.

Apesar de não ter sido selecionada para disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio, o surfista Adriano de Souza completa o trio de brasileiros que já foram campeões mundiais.

O Skate nas Olimpíadas de Tóquio

Modalidade Park é uma das que estarão na disputa de skate nas Olimpíadas

Assim como as modalidades citadas anteriormente, existem diversas teorias sobre a origem do skate. Acredita-se que o início foi na década de 40, na costa oeste americana quando os patins ganharam uma prancha para deslizar no asfalto, como as pranchas de surfe deslizavam no mar.

Nos anos 50, as rodinhas começaram a ser feitas de metal e a primeira “prancha de surfe de asfalto” pôde ser comercializada.

Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, o esporte só se popularizou mundialmente entre os jovens na década de 70, quando as rodinhas passaram a ser feitas de um material chamado de uretano.

Mas o skate se consolidou mesmo como cultura das ruas nos anos 80, quando Rodney Mullen aprimorou a prática, criando manobras ou inspirando várias manobras do skate. Na mesma época, Tony Hawk surgiu e foi considerado depois como maior skatista de todos os tempos.

As modalidades selecionadas pelo Comitê Olímpico Internacional para serem disputadas nos Jogos Olímpicos de 2020, foram o skate park e skate street. Ambas as modalidades terão disputas femininas e masculinas.

As diferenças entre Skate Park e Skate Street

O skate park é praticado em um local mais planejado, a pista tem curvas e ondulações. O park é uma mistura do bowl, pista que lembra uma piscina vazia, mas com paredes menores e alguns elementos do street. No skate park, o skatista tem 45 segundos para executar suas manobras.

Já o skate street mantém a tradição de onde o esporte surgiu, das ruas. Corrimões, escadas e rampas são os elementos que os skatistas devem usar para realizar suas manobras.

Apesar de terem suas diferenças, o critério de avaliação dos jurados são os mesmos. O grau de dificuldade, variedade das manobras e a criatividade são alguns dos critérios avaliados pelos jurados.

Os destaques do Brasil no Skate

O Brasil possui grandes nomes na história do esporte, como Sérgio Negrão, que foi um dos primeiros brasileiros a participar de campeonatos no exterior.

Bob Burnquist fez nome no skate por criar manobras novas e foi o primeiro brasileiro a ganhar o campeonato mundial em 1995, na modalidade vertical.

Atualmente novos nomes já estão construindo sua história no skate nacional. Murilo Peres e Isadora Pacheco foram campeões brasileiros da modalidade park na temporada de 2019.

A Escalada Esportiva nas Olimpíadas de Tóquio

Escalada é um dos novos esportes olímpicos nos Jogos de Tóquio em 2021

A escalada esportiva surgiu nos anos 70, criada por um ucraniano que, durante um inverno rigoroso, pendurava pedras em sua parede para realizar seus treinos. O esporte teve seu primeiro campeonato mundial na Itália, em 1985.

O esporte é composto por uma parede, com “blocos” localizados em toda sua extensão, servindo de apoio para os pés e mãos dos atletas realizarem a escalada.

Para os Jogos Olímpicos de Tóquio, foram selecionadas as modalidades speed (velocidade), lead (dificuldade) e bouldering.

De acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, na modalidade speed dois atletas irão lado a lado em uma rota igual, em uma parede de 15 metros de altura. Vence aquele que bater primeiro no botão localizado no topo da parede.

No bouldering, os atletas escalam um número de rotas fixas em uma parede de 4,5 metros de altura em um tempo determinado. O objetivo é ultrapassar o maior número de blocos em um menor tempo. Não é usada corda de segurança, mas na base da parede ficam colchões para uma eventual queda do atleta.

Já no lead os atletas deverão escalar o mais alto possível em uma parede 4,5 metros de altura. O objetivo é ser o mais rápido que os adversários.

É obrigatório o uso de alguns equipamentos básicos para praticar o esporte, como sapatilhas para escalada, cordas para garantir a segurança do atleta e capacete.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, os atletas classificados irão competir todas as modalidades. O Comitê Olímpico Internacional disponibilizou 40 vagas para o esporte, 20 para a categoria masculina e 20 para a feminina.

As competições serão divididas em duas etapas, a qualificatória e a final.

Conclusão

Qual dos novos esportes olímpicos você gosta mais? Beisebol, softbol, skate, surfe ou escalada esportiva? O Basquete 3×3 também estreia nos Jogos de Tóquio e já falamos dele neste outro post.

Deixe seu comentário abaixo se acha que o Brasil pode ganhar medalha em alguma destas modalidades. E compartilhe este texto nas suas redes sociais.

Redação e pesquisa: Lívia Torres (liviatbb@gmail.com)

Edição: Tiago Medeiros (contato@blogtiagomedeiros.com)

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Como serão as competições de Badminton, Tênis de Mesa e Tênis nas Olimpíadas de Tóquio https://blogtiagomedeiros.com/badminton-tenis-de-mesa-e-tenis/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=badminton-tenis-de-mesa-e-tenis https://blogtiagomedeiros.com/badminton-tenis-de-mesa-e-tenis/#respond Tue, 04 May 2021 02:55:31 +0000 http://blogtiagomedeiros.com/?p=858 Neste post, vamos falar sobre como serão as competições de badminton, tênis de mesa e de tênis nas Olimpíadas de Tóquio em 2021. O texto faz parte da série sobre esportes olímpicos que estamos publicando no blog. Confira detalhes da história, curiosidades e agenda de competições das modalidades. O que é o Badminton Apesar de […]

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Neste post, vamos falar sobre como serão as competições de badminton, tênis de mesa e de tênis nas Olimpíadas de Tóquio em 2021.

O texto faz parte da série sobre esportes olímpicos que estamos publicando no blog. Confira detalhes da história, curiosidades e agenda de competições das modalidades.

O que é o Badminton

China, Indonésia e Coreia do Sul dominam o quadro de medalhas histórico do Badminton nas Olimpíadas

Apesar de muito parecido com o tênis, o badminton possui algumas peculiaridades próprias dessa modalidade. Ambos os esportes acontecem em uma quadra dividida por uma rede e os dois são jogados com raquetes.

Entretanto, o badminton utiliza uma peteca no lugar da bola de tênis e apenas essa mudança já faz toda a diferença entre as modalidades.

Chamada de volante ou birdie, a peteca atinge velocidades maiores que uma bola de tênis, tornando o badminton o esporte de raquete mais rápido do mundo.

A modalidade exige dos atletas muito treinamento físico, agilidade, coordenação e reflexo. O objetivo é fazer com que a peteca toque o campo do adversário, passando por cima da rede. Quando isso acontece, o jogador marca um ponto. Vence quem pontuar mais vezes.

Cada partida tem três games de 21 pontos. Vence quem ganhar dois games.

Nos Jogos de Tóquio, a modalidade terá competições femininas e masculinas individuais e em dupla e mista em dupla.

Histórico da Modalidade

Nascido com o nome de Poona, o badminton nasceu na Índia. O esporte foi levado para a Europa por oficiais britânicos que estavam em missão na Índia.

Na década de 1870, já na Inglaterra, a modalidade foi rebatizada como badminton após sofrer algumas alterações nas regras e ser praticada em Badminton, na propriedade do Duque de Beaufort’s, em Gloucestershire.

Em 1934 foi fundada a Federação Internacional de Badminton, hoje chamada de Federação Mundial de Badminton, com nove membros: Canadá, Dinamarca, Escócia, França, Holanda, Inglaterra, Nova Zelândia e País de Gales.

A entrada da modalidade nos Jogos Olímpicos é recente. A primeira participação do badminton aconteceu em Barcelona, em 1992.

Nessa edição, as nações asiáticas ganharam 15 das 16 medalhas. O país que subiu no lugar mais alto do pódio foi a Indonésia, com o ouro feminino para Susi Susanti e o masculino para Allan Budi Kusuma. Nas duplas a vitória ficou com os corenanos Kim Moon-soo e Park Joo-bong.

No Brasil, o badminton teve sua primeira competição oficial em 1983, na primeira edição da Taça de São Paulo. Dez anos depois, a Confederação Brasileira de Badminton foi fundada.

A primeira participação da equipe brasileira nos Jogos Olímpicos foi no Rio de Janeiro, em 2016. A seleção não conquistou nenhuma medalha olímpica, mas teve sua estreia aclamada pelo público e pela torcida.

Curiosidades do Badminton nas Olimpíadas

Esporte de velocidade

Na modalidade a velocidade da peteca em um jogo profissional pode ultrapassar os 300 km/h.

Hegemonia asiática.

O esporte está entre os mais praticados do mundo, e, grande parte dessa participação vem de atletas de países asiáticos. No quadro geral de medalhas, a China, Indonésia e Coreia do Sul ocupam o topo.

A seleção dinamarquesa, no entanto, tem o hábito de quebrar essa hegemonia asiática nos pódios Olímpicos desde a primeira participação da modalidade nas Olimpíadas com algumas medalhas de bronze.

Em 1996, o atleta dinamarquês Poul-Erik Hoyer Larsen foi o primeiro, e único, atleta não asiático a conquistar o ouro olímpico na modalidade.

Brasileiros em destaque atualmente

Em 2016 o Brasil fez sua estreia na modalidade com dois grandes nomes: Ygor Coelho e Lohaynny Vicente.

Ygor é o 48º colocado no ranking da Federação Mundial de Badminton (BWF) e foi o primeiro atleta brasileiro a disputar a modalidade em uma edição olímpica. O jovem de 23 anos acumula em seu currículo uma série de medalhas de ouro em campeonatos como o Pan-Americano de Lima e os Jogos Sul-Americanos de Cochabamba.

Lohaynny foi outro destaque dos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, depois de jogar uma partida equilibrada contra a indiana Saina Nehwal, que à época, era a 5ª melhor do mundo no ranking da BDW.

Atualmente, outros seis atletas estão entre no top 100 do ranking da BWF. Junto de Ygor Coelho estão Fabiana Silva, Fabrício Farias, Francielton Farias, Jaqueline Lima, Sâmia Lima e Gabriel Cury.

Entre eles, apenas Ygor tem chance de participar das Olimpíadas de Tóquio. Para os Jogos de 2021, serão selecionados os 34 primeiros atletas do ranking mundial, no entanto, há um limite de atletas por nacionalidade.

Na categoria individual, países com dois ou mais atletas entre os 16 melhores do ranking tem direito a duas vagas, o resto, apenas uma vaga. O regulamento ainda prevê outras quatro vagas para as competições individuais: uma para o país sede e outras três para convite.

Dessa forma, descontando as vagas por país, Ygor oscila entre a posição 20 e 25 do ranking, ficando dentro do número de vagas para a  classificação para Tóquio.

Local da disputa

Os jogos de badminton em Tóquio serão sediados no Musashino Forest Sport Plaza, na cidade de Tóquio. O ginásio, que fica localizado próximo ao Tokyo Stadium, tem a capacidade para 7.200 espectadores.

Além das partidas de badminton, o local também receberá as competições do pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos, e o basquete em cadeira de rodas nos Jogos Paraolímpicos.

Agenda do Badminton nas Olimpíadas de Tóquio em 2021

As competições de Badminton nas Olimpíadas de Tóquio começam no dia 24 de julho e vão até o dia 2 de agosto.

Serão disputados alternadamente jogos masculinos, femininos, duplas e duplas mistas em fase de grupos, oitavas-de-final, quartas-de-final, semifinais e partidas valendo medalhas.

Após as competições, as premiações serão entregues aos medalhistas de ouro, prata e bronze. Todas as partidas ocorrerão no Musashino Forest Sport Plaza.

O que é o Tênis de Mesa

HUgo Calderano é o grande destaque brasileiro para a disputa do Tênis de Mesa nas Olimpíadas de Tóquio

O tênis de mesa é um dos esportes mais populares do mundo, se considerado a quantidade de jogadores. A modalidade é praticada em 141 países, e os chineses são os maiores praticantes.

As partidas do tênis de mesa podem ser disputadas em duplas ou individuais. Nos Jogos de Tóquio, serão realizadas partidas individuais femininas e masculinas, em duplas femininas e masculinas e em equipes mistas.

Os jogos individuais são divididos em sete games de 11 pontos. No caso de empate em 10 pontos, vence quem abrir primeiro uma diferença de dois pontos. Já os jogos em equipe são divididos em cinco games, também de 11 pontos cada. No caso de empate, vale a mesma regra das partidas individuais.

A mesa mede 2,74m de comprimento, 1,52m de largura, e 76cm de altura. A rede, que tem 15,25cm de altura e 1,83 de largura, fica posicionada no meio da mesa. Para os jogos em dupla, a mesa é ainda divida verticalmente em duas partes iguais.

A bola deve ter o diâmetro de 40mm e o peso de 2,74g. Já a raquete é feita em material que seja 85% de madeira natural, sendo um dos lados cobertos por borracha.

Histórico da Modalidade

Estima-se que a origem do tênis de mesa date do século XIX, quando as famílias inglesas da alta sociedade praticavam o esporte após o jantar.

Rumores indicam que os mais diversos objetos eram utilizados como equipamentos para a prática do esporte. Uma linha era feita com livros ou caixas para servir como a rede, a tampa da caixa de charuto substituía as raquetes e a parte superior da rolha de champagne fazia a função da bola.

No início, a prática da modalidade era mais recreativa e possuía regras muito similares às do tênis de quadra. Em 1926 foi criada a Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), que foi responsável por instituir regras mais claras e especificas para a modalidade.

No mesmo ano, foi realizada a primeira competição mundial de tênis de mesa. Neste primeiro momento, o esporte foi dominado pelos europeus. Posteriormente, no entanto, com o avanço tecnológico e as mudanças nas raquetes, que passaram a ter cobertura de esponja, os orientais começaram a crescer dentro do esporte e dominar a modalidade.

A superioridade asiática é comprovada pela dominância dos países orientais em campeonatos mundiais. A romena Angelica Rozeanu-Aldestein, campeã em 1955, foi a última atleta não-asiática a vencer o Campeonato feminino individual.

A modalidade foi reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional em 1977, e teve sua estreia olímpica na edição de Seul, em 1988. Das 12 medalhas distribuídas em Seul, nove ficaram com atletas asiáticos.

O esporte foi trazido para o Brasil por volta de 1905 por turistas ingleses. O primeiro campeonato disputado no país foi realizado em 1912, na cidade de São Paulo.

A equipe brasileira representa o país nos Jogos Olímpicos de a estreia da modalidade em Seul. Na primeira edição, o Brasil foi representado por Claudio Kano e Carlos Kawai.

Curiosidades do Tênis de Mesa nas Olimpíadas

Velocidade do jogo          

O tênis de mesa está entre os esportes de raquete mais rápidos. A bola pode superar a velocidade de 200 km/h em uma jogada de ataque de atleta adulto, conhecida como cortada.

Pensando pela ótica da defesa, a prática também exige muita velocidade do atleta, tendo em vista que o tempo de reação e a distância percorrida pela bola são muito curtos.

Ping-pong ou tênis de mesa?

Antigamente o esporte era chamado de ‘ping pong’, ‘whiff waff’ e ‘flim flam’, em referência aos sons que a bola fazia quando entrava em contato com as raquetes.

Até hoje, muita gente se refere ao esporte como “ping-pong”, no entanto, o tênis de mesa só é chamado assim de maneira informal. No final de 1800, a empresa de jogos de tabuleiro, Parker Brothers, registrou a marca “ping pong” e exigiu uma enorme quantia de dinheiro da Associação de Tênis de Mesa dos Estados Unidos (USATT) pelos direitos da marca.

Em resposta, a Associação deu seu próprio nome para a modalidade, que desde então, passou a ser oficialmente conhecida como tênis de mesa.

Hegemonia chinesa

O tênis de mesa é um dos esportes mais populares da China. Tal popularidade é justificada pelo incentivo do líder comunista Mao Tse-Tung. Ele acreditava que a modalidade era ideal para o país devido a adaptação do esporte a espaços reduzidos, adequado à nação mais populosa do mundo.

Mao estimulou a prática do tênis de mesa na China ao decretá-lo o esporte nacional. Ele enviava técnicos por todo país em busca de crianças com reflexos agudos e boa coordenação e visão.

Com o passar dos anos, a modalidade se tornou um orgulho nacional e parte integrante da cultura chinesa. Nos Jogos Olímpicos, o país é uma potência no esporte. Das 32 medalhas disputadas até o Rio 2016, a China conquistou 28 delas nas categorias masculinas, femininas e em equipe.

Brasileiros em destaque atualmente

O Brasil já tem um representante para Tóquio. O carioca Hugo Calderano conquistou sua vaga para os jogos na terra do sol nascente após derrotar o chinês naturalizado dominicano, Jiaji Wu, nos Jogos Pan-Americanos de 2019.

No Pan, Calderano conquistou o ouro nas competições individuais e em dupla. O atleta de apenas 23 anos acumula em seu currículo outras 11 medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze em campeonatos mundiais.

No ranking mundial da Federação Internacional de Tênis de Mesa, Hugo Calderano está na 7ª posição na categoria masculina individual.

Local da disputa

As partidas do tênis de mesa nos Jogos de 2021 serão realizadas no Tokyo Metropolitan Gymnasium, o Ginásio Metropolitano de Tóquio.

O local, que tem capacidade para 7.000 pessoas, é uma das arenas herdadas dos Jogos Olímpicos de 1964. À época, o ginásio serviu como principal local para competições de ginástica e polo aquático.

Agenda do Tênis de Mesa nas Olimpíadas de Tóquio em 2021

As competições de Tênis de Mesa nas Olimpíadas de Tóquio estão marcadas para começar no dia 24 de julho. O último dia de disputas será 6 de agosto.

A tabela de jogos apresenta jogos individuais masculinos e femininos, além de duplas mistas. Os competidores se enfrentarão em rodadas classificatórias, seguidas por oitavas-de-final, quartas-de-final, semifinais, disputas de bronze e finais.

Os jogos e as cerimônias de premiação serão no Tokyo Metropolitan Gymnasium.

O que é o Tênis

Serena Williams já conquistou 4 medalhas de ouro no Tênis nas Olimpíadas de Sidney-2000, Pequim-2008 e Londres-2012. Foram 3 nas duplas e 1 no simples

Atualmente, o tênis está entre os esportes mais populares do mundo. Campeonatos como Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open atraem a atenção de telespectadores por todo o mundo.

Dados do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) apontam que a modalidade está entre as 10 mais praticadas e disseminadas no país, com cerca de 2 milhões de praticantes. São 370 torneios por ano e mais de 33 mil jogadores registrados na Confederação Brasileira de Tênis (CBT).

Além disso, o COB estima que o esporte movimente anualmente quase R$ 2 bilhões no país, considerando gastos com a prática da modalidade, a movimentação financeira dos torneios, apoios e patrocínios aos atletas, torneios e entidades e gastos da mídia.

Histórico da Modalidade

A origem do esporte é incerta, no entanto, há um consenso de que a França estabeleceu, no final do século XII, as bases do tênis com o “jeu de paume”, o “jogo de palma”.

No jogo de palma, os jogadores utilizavam as mãos no lugar das raquetes e jogavam a bola contra o muro, algo parecido com o squash que é praticado hoje em dia.

Quando a bola deixou de ser arremessada contra os muros, surgiram as quadras, que eram campos retangulares divididos ao meio por uma corda. As inovações atraíram membros da nobreza francesa, que se tornaram adeptos a prática. As quadras foram se multiplicando e as regras foram se adaptando até a formação do esporte.

Não demorou muito para a criação de entidades nacionais e da Federação Internacional de Tênis, que foi fundada em 1913. O primeiro torneio foi realizado em 1877, na Inglaterra, e, desde de então, outros diversos campeonatos surgiram e foram disputados.

A modalidade teve sua estreia nos Jogos Olímpicos em 1896, na edição de Atenas. O esporte, no entanto, foi excluído dos eventos entre 1928 e 1988, devido a algumas regras criadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) na época.

A partir dos Jogos de Sydney, em 2000, o tênis olímpico passou por uma mudança fundamental. O torneio começou a contar pontos para o ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP). A mudança aumentou o interesse dos grandes nomes do esporte para os Jogos Olímpicos, que antes eram deixados de lado para que os atletas priorizassem a preparação para outros torneios.

O esporte chegou no Brasil no final do século XIX, quando técnicos e engenheiros ingleses desembarcaram no Rio de Janeiro com bolinhas e raquetes de tênis.

Curiosidades do Tênis nas Olimpíadas

Origem do nome

Depois de chama-lo de “jeu de paume”, os franceses voltaram a emprestar uma expressão de seu dialeto para dar origem ao nome da modalidade. A palavra tênis tem origem na expressão “tenez”, que significa “jogar” ou “pegar”.

Grandes nomes em Pequim

Nos Jogos de Pequim os espectadores tiveram a oportunidade de ver grandes nomes do esporte reunidos. Na edição de 2008, nove dos dez melhores jogadores do mundo, de acordo com o ranking ATP, disputaram o ouro olímpico.

Apenas o americano Andy Roddick não compareceu às partidas de Pequim. O campeão olímpico desta edição foi o espanhol Rafael Nadal.

Brasileiros em destaque atualmente

Ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, João Menezes garantiu uma vaga para Tóquio. Além do título do Pan, o mineiro de apenas 23 anos também precisava ficar entre os 200 primeiros no ranking da ATP para confirmar sua ida para Tóquio. Na mais recente atualização do ranking, João ocupa a 185ª colocação.

O atleta teve uma escalada surpreendente no ranking da ATP em 2019. João começou o ano na 380ª classificação e terminou o Pan na 212ª.

Local da disputa

As partidas de tênis serão disputadas no Ariake Tennis Park, o Parque de Tênis Ariake, que fica localizado na cidade de Tóquio.

O local, que tem capacidade para 19.900 pessoas, sediará também os Jogos Paraolímpico de tênis, que estão previstos pra os dias 25 de agosto a 6 de setembro.

Agenda do Tênis nas Olimpíadas de Tóquio em 2021

As competições de Tênis nas Olimpíadas de Tóquio acontecerão de 24 de julho a 1º de agosto. As categorias de simples e de duplas masculinas e femininas, além das duplas mistas, se enfrentarão em uma tabela de jogos que pode variar, de acordo com a organização.

O cronograma prevê uma estimativa de jogos para a quadra central e para as duas auxiliares. Porém, circunstâncias externas como o clima e internas como a duração de cada jogo podem fazer as previsões serem modificadas.

Todas as categorias terão três rodadas iniciais, seguidas de quartas-de-final, semifinais, decisões de 3º lugar e finais. Os jogos e as cerimônias de premiação ocorrerão no Ariake Tennis Park, que dispõe de uma quadra central e duas auxiliares.

Conclusão

Os esportes de raquete já são uma tradição olímpica. Tanto o Badminton quanto o Tênis de Mesa e o Tênis nas Olimpíadas já são figuras fáceis de assistir nas programações dos canais que transmitem o maior evento esportivo do planeta.

Você gosta mais de Badminton, Tênis de Mesa ou de Tênis? Qual o seu atleta preferido nestas modalidades? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe este texto com quem gosta deste megaevento esportivo.

Redação e pesquisa: Lara Kinue Tanno (larakinue@gmail.com)
Edição: Tiago Medeiros (contato@blogtiagomedeiros.com)

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Atletismo nas Olimpíadas de Tóquio: história, modalidades e calendário de competições https://blogtiagomedeiros.com/atletismo-nas-olimpiadas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=atletismo-nas-olimpiadas https://blogtiagomedeiros.com/atletismo-nas-olimpiadas/#respond Sat, 01 May 2021 02:33:21 +0000 http://blogtiagomedeiros.com/?p=847 Dando continuidade à nossa série de posts sobre os esportes presentes na programação dos Jogos de Tóquio de 2021, vamos falar sobre o Atletismo nas Olimpíadas. A seguir, você vai conhecer a história, as modalidades e o calendário de competições. A história do atletismo nas Olimpíadas está presente desde a primeira edição dos Jogos, realizada […]

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Dando continuidade à nossa série de posts sobre os esportes presentes na programação dos Jogos de Tóquio de 2021, vamos falar sobre o Atletismo nas Olimpíadas. A seguir, você vai conhecer a história, as modalidades e o calendário de competições.

A história do atletismo nas Olimpíadas está presente desde a primeira edição dos Jogos, realizada na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia há 776 a.C.

Porém, o modelo de atletismo que conhecemos hoje foi desenvolvido do século XIX, na Inglaterra. O esporte foi dividido entre competições de metros rasos, corrida com barreiras, obstáculos, revezamentos, saltos e arremessos.

Atualmente o atletismo é o maior esporte individual dos Jogos Olímpicos, com provas de campo e pista. A pista de atletismo é oval e segue a medida padrão de 400 metros, segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos.

Quase todas as competições de atletismo nas Olimpíadas serão realizadas no Estádio Olímpico de Tóquio. A capacidade total da arena é de 68 mil espectadores. As únicas exceções são a maratona e a marcha atlética, marcadas para o Parque Sapporo Odori, na cidade de Sapporo.

Quais são as provas de atletismo nas Olimpíadas?

Salto com vara é uma das modalidades do atletismo nas Olimpíadas. Em 2016, o brasileiro Thiago Braz conquistou o ouro

Modalidades de Atletismo: Corridas

As corridas exigem velocidade dos atletas para alcançarem o objetivo da prova. Elas são realizadas em uma pista dividida por faixas ao longo de toda sua extensão.

A modalidade é dividida em sete categorias, que são de 100 metros, 200 metros, 400 metros, 800 metros, 1.500 metros, 5 mil metros e, por último, 10 mil metros rasos, todas disputadas por homens e mulheres.

Modalidades de Atletismo: Corrida com barreiras

A corrida com barreiras tem a modalidade de 110 metros rasos, disputada apenas pelos homens, com barreiras de 1,07 metros de altura. Já os 100 metros, disputados apenas pelas mulheres, têm as barreiras com 0,84 metros de altura.

Os 400 metros rasos são disputados por homens e mulheres. As barreiras têm altura de 0,91 metros de altura para os homens e 0,76 metros para as mulheres.

Nessa modalidade, os atletas precisam percorrer a pista e pular mais de dez barreiras. Não é infração se o atleta derrubar a barreira, a menos que a organização considere que tenha sido feito propositalmente.

Modalidades de Atletismo: Corrida com obstáculos

Homens e mulheres competem a corrida com obstáculos, que tem 3 mil metros de distância. Cada volta na pista tem quatro barreiras e um fosso d’água, que os atletas devem saltar. Na prova, os atletas saltam sobre as barreiras um total de 28 vezes e sete vezes pelo fosso d’água.

Modalidades de Atletismo: Revezamento

A corrida com revezamento é dividida no 4×100 metros e no 4×400 metros, ambos disputados por homens e mulheres. Cada equipe é composta por quatro corredores, e cada equipe ocupa uma raia da pista.

No final de cada percurso feito por um corredor da equipe, tem uma área de 20 metros destinada para a passagem do bastão de uma atleta para o outro pode seguir a prova.

Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, este ano o revezamento 4×400 metros misto, será uma novidade. Cada equipe será composta por quatro atletas, duas mulheres e dois homens.

Modalidades de Atletismo: Maratona e marcha atlética

A maratona faz parte das Jogos Olímpicos desde Atenas em 1896. A maratona feminina foi incluída como esporte olímpico apenas em Los Angeles, na edição de 1984.

O esporte é a última prova realizada nas Olimpíadas, por exigir muita resistência dos atletas que percorrem um trajeto de 42,195 km. Ela é realizada em vias públicas, com a presença de espectadores, de acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos.

A marcha atlética é uma modalidade que consta em uma progressão de passou, e pelo menos um dos pés do atleta deve sempre manter contato com o solo. E a perna que avança deve se manter reta até o pé tocar o chão.

A marcha atlética estreou como esporte olímpico nos jogos de Londres em 1908, e era realizado na pista de atletismo com a distância de 3,500 metros. Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1932, a modalidade saiu das pistas e passou a ser realizadas nas ruas.

A modalidade de 20 km de distância é disputada por homens e mulheres. Apenas a prova de 50 km de distância é uma modalidade exclusivamente masculina.

Modalidades de Atletismo: Saltos

As provas do atletismo de saltos e arremessos se iniciam com uma fase qualificatória para definir os atletas que serão finalistas, de acordo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

As modalidades femininas e masculinas são idênticas desde os Jogos Olímpicos de 2000, realizados em Sydney. A categoria masculina, que serviu como base para a feminina, teve sua última alteração feita em 1908, em Londres, com a inclusão do lançamento de dardos.

A prova de salto é dividida em quatro categorias.

No salto em altura, os atletas correm para tomar impulso e saltar, geralmente de costas, por cima de uma barra horizontal, encaixada em um aparato.

Cada atleta tem direito a três saltos iniciais, com altura determinada pelo juiz. Se um dos saltos for executado corretamente, o atleta segue na disputa e precisa subir pelo menos dois centímetros a altura do obstáculo.

No salto em distância, o atleta corre para tomar impulso e deve saltar com os dois pés em uma caixa de areia. Cada atleta tem três tentativas de salto e vence aquele que saltar mais longe.

No salto com vara, o atleta usa uma haste flexível que ele apoia no chão para tomar impulso e saltar sobre uma barra horizontal. Não existe problema se o atleta tocar na barra, só não é permitido derrubá-la.

Salto triplo começa com uma corrida de impulso. O atleta realiza três saltos consecutivos antes de cair em uma caixa de areia. O salto se inicia com o atleta dando um impulso com a perna ligeiramente flexionada, e vai alternamento a perna que irá dar impulsão no salto seguinte, até serem completados os três saltos e o pouso.

O salto é invalidado caso o atleta pise na linha de impulsão, que se encontra no final da tábua de impulsão.

João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, conquistou o bronze no salto triplo em duas edições de Jogos Olímpicos (1976 e 1980)

Modalidades de Atletismo: Arremessos

A modalidade de arremessos a distância é dividida em quatro categorias: arremesso de peso, martelo, disco e dardo.

No arremesso de peso, os atletas precisam jogar o peso, que tem o formato de uma bola, o mais longe possível.

O peso da categoria masculina tem 7,26 kg, geralmente é feito de chumbo, ferro fundido ou bronze e possui um diâmetro de aproximadamente 12 centímetros.

Na categoria feminina, o peso tem 4 kg e diâmetro aproximado de 9 centímetros.

Na categoria arremesso de martelo, o atleta fica dentro de uma base de concreto circular de 2,135 metros de diâmetro. O local onde o lançamento é feito é envolto por redes, para proteção dos espectadores.

O martelo é uma esfera de metal, que pesa 7,26 kg na categoria masculina e 4 kg na feminina. A esfera é presa a um cabo de aço, que em outra extremidade tem uma manopla, para o atleta segurar o martelo.

Existem algumas infrações que podem invalidar o arremesso, como o atleta pisar fora da área demarcada ou demorar mais de 1 minuto para arremessar.

O vencedor é aquele que arremessar o martelo mais longe. Para dar mais impulsão no arremesso, os atletas normalmente giram duas ou três vezes antes.

No lançamento de disco, o atleta segura o disco com os dedos e o mantém próximo do seu antebraço no momento do arremesso.

O disco é um prato de metal, que mede entre 180 e 182 mm de diâmetro, e tem entre 37 a 39 mm de espessura, pesando 1 kg, na categoria feminina. Na categoria masculina, o disco mede entre 219 a 221 mm de diâmetro, e entre 44 e 46 mm de espessura, pesando 2 kg.

E por fim o lançamento de dardos é prova em que o atleta arremessa uma lança feita de metal, fibra de vidro ou carbono. Para as mulheres a lança mede 2,3 metros de comprimento e pesa 600 gramas. Para os homens, ela mede 2,7 metros de comprimento e pesa 800 gramas.

Todos os atletas iniciam a prova com três lançamentos, depois os oito melhores classificados poderão lançar o dardo mais três vezes.

Diferente da técnica de lançamento de outros aparatos, no lançamento de dardo não é permitido que o atleta vire o rosto ou corpo em outra direção que não seja a frente para onde o dardo será jogado.

Modalidades de Atletismo: Decatlo e heptatlo

Modalidade exclusivamente masculina, o decatlo é uma competição composta por dez provas que fazem parte do atletismo.

Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, o decatlo será dividido em dois dias. O início será no dia 4 de agosto, e terá as competições de 100 metros rasos, salto em distância, salto em altura, 400 metros rasos e arremesso de peso.

No segundo dia, 5 de agosto, serão realizadas as provas de arremesso de disco, 1,500 metros rasos, corrida de 110 metros com barreiras, salto com vara e arremesso de dardos.

A categoria feminina é chamada de heptatlo e é composta por sete provas. O heptatlo também será dividido em dois.

O primeiro dia, 4 de agosto, terá as provas de corrida de 100 metros rasos com barreiras, salto em distância, arremesso de peso e 200 metros rasos.

No segundo dia, 5 de agosto, serão realizadas as provas de salto em distância, arremesso de dardos e 800 metros rasos.

A pontuação é determinada com base em uma tabela de pontos, que define quanto cada performance merece ser pontuada.

Atletismo brasileiro nas Olimpíadas

O Brasil tem 28 vagas confirmadas no atletismo nas Olimpíadas de Tóquio, de acordo com o Comitê Olímpico do Brasil.

Ao todo, o Brasil já ganhou 17 medalhas nos Jogos Olímpicos pelo atletismo. São cinco de ouro, três de prata e nove de bronze.

Segundo o Ranking Olímpico da federação internacional de atletismo, realizada em 2018, o Brasil teve 44 atletas considerados entre os melhores do mundo no atletismo.

Alguns atletas brasileiros já conquistaram mais de uma medalha para o Brasil nas Olimpíadas, como Adhemar Ferreira da Silva que ganhou duas medalhas de ouro pelo salto triplo. A primeira foi em 1952, nos Jogos Olímpicos de Helsinque, e a segunda em Melbourne, em 1956.

Calendário do Atletismo nas Olimpíadas de Tóquio em 2021

Estádio Olímpico de Tóquio receberá quase todas as competições do atletismo nas Olimpíadas em 2021

30 de julho – Estádio Olímpico

  • 3000 m com obstáculos masculino – rodada 1
  • Salto em altura masculino – rodada de qualificação
  • Lançamento do disco masculino – rodada de qualificação
  • 800 m feminino – rodada 1
  • 400 m com barreiras masculino – rodada 1
  • 100 m feminino – rodada 1
  • 5000 m feminino – rodada 1
  • Salto triplo feminino – rodada de qualificação
  • Arremesso de peso feminino – rodada de qualificação
  • Revezamento Misto 4 x 400m – Rodada 1
  • 10.000 m masculino – final

31 de julho – Estádio Olímpico

  • 400 m com barreiras feminino – 1ª rodada
  • Lançamento do disco feminino – rodada de qualificação
  • Salto com vara masculino – rodada de qualificação
  • 800 m masculino – rodada 1
  • 100 m com barreiras feminino – rodada de qualificação
  • 100 m masculino – rodada preliminar
  • 10.000 m masculino – cerimônia da vitória
  • Salto em distância masculino – rodada de qualificação
  • 100 m feminino – semifinais
  • 100 m masculino – rodada 1
  • Lançamento do disco masculino – final
  • 800 m feminino – semifinais
  • Final Misto de Revezamento 4 x 400m
  • 100 m feminino – final

1º de agosto – Estádio Olímpico

  • Lançamento do martelo feminino – rodada de qualificação
  • 3000 m com obstáculos feminino – rodada 1
  • Salto em distância feminino – rodada de qualificação
  • Lançamento do Disco Masculino – Cerimônia da Vitória
  • Lançamento do peso feminino – final
  • 400 m masculino – rodada 1
  • Misto 4 x 400m Revezamento – Cerimônia de Vitória
  • 100 m feminino – cerimônia da vitória
  • Salto em altura masculino – final
  • 100 m masculino – semifinais
  • 100 m com barreiras feminino – semifinais
  • Lançamento do Peso Feminino – Cerimônia da Vitória
  • Triplo salto feminino – final
  • 800 m masculino – semifinais
  • 400 m com barreiras masculino – semifinais
  • Salto em Altura Masculino – Cerimônia da Vitória
  • 100 m masculino – final

2 de agosto – Estádio Olímpico

  • Lançamento do martelo masculino – rodada de qualificação
  • 1500 m feminino – rodada 1
  • Salto Triplo Feminino – Cerimônia da Vitória
  • Salto em distância masculino – final
  • 200 m feminino – rodada 1
  • 100 m com barreiras feminino – final
  • 100 m masculino – cerimônia da vitória
  • Salto em distância masculino – cerimônia da vitória
  • Salto com vara feminino – rodada de qualificação
  • 200 m feminino – semifinais
  • 100 m com barreiras feminino – cerimônia da vitória
  • Lançamento do disco feminino – final
  • 400 m masculino – semifinais
  • 400 m com barreiras feminino – semifinais
  • 3000 m com obstáculos masculino – final
  • 5000 m feminino – final

3 de agosto – Estádio Olímpico

  • Salto triplo masculino – rodada de qualificação
  • 1500 m masculino – rodada 1
  • Lançamento do dardo feminino – rodada de qualificação
  • 400 m feminino – 1ª rodada
  • Lançamento do disco feminino – cerimônia da vitória
  • 3000 m com obstáculos Masculino – cerimônia da vitória
  • Salto em distância feminino – final
  • 200 m masculino – rodada 1
  • 400 m com barreiras masculino – final
  • 5000 m feminino – cerimônia da vitória
  • Salto em distância feminino – cerimônia da vitória
  • 110 m com barreiras masculino – rodada 1
  • Arremesso de peso masculino – rodada de qualificação
  • Salto com Vara Masculino – Final
  • 400 m com barreiras masculino – cerimônia da vitória
  • 5000 m Masculinos – Rodada 1
  • Lançamento do martelo feminino – final
  • 200 m masculino – semifinais
  • 800 m feminino – final
  • 200 m feminino – final

4 de agosto – Estádio Olímpico

  • Decatlo Masculino – 100 m
  • Lançamento do dardo masculino – rodada de qualificação
  • Heptatlo feminino – 100 m com barreiras
  • Decatlo masculino – salto em distância
  • Salto com Vara Masculino – Cerimônia da Vitória
  • Heptatlo feminino – Salto em altura
  • Lançamento do Martelo Feminino – Cerimônia da Vitória
  • 800 m feminino – cerimônia da vitória
  • 110 m com barreiras masculino – semifinais
  • 400 m com barreiras feminino – final
  • Decatlo Masculino – Lançamento do Peso
  • 400 m com barreiras feminino – cerimônia da vitória
  • Decatlo Masculino – Salto em Altura
  • 1500 m feminino – semifinais
  • Heptatlo feminino – arremesso de peso
  • 400 m feminino – semifinais
  • 200 m feminino – cerimônia da vitória
  • 3000 m com obstáculos feminino – final
  • Lançamento do martelo masculino – final
  • Heptatlo feminino – 200 m
  • 3000 m com obstáculos feminino – cerimônia da vitória
  • 800 m masculino – final
  • Decatlo Masculino – 400 m
  • 200 m masculino – final

5 de agosto – Estádio Olímpico

  • Decatlo masculino – 110 m com barreiras
  • Salto em altura feminino – rodada de qualificação
  • Lançamento do Martelo Masculino – Cerimônia da Vitória
  • Heptatlo feminino – salto em distância
  • Decatlo masculino – Lançamento do disco
  • Revezamento 4 x 100 m feminino – 1ª rodada
  • 800 m masculino – cerimônia da vitória
  • 200 m masculino – cerimônia da vitória
  • Salto Triplo Masculino – Final
  • Arremesso de peso masculino – final
  • Revezamento 4 x 100 m masculino – rodada 1
  • 110 m com barreiras masculino – final
  • Decatlo masculino – salto com vara
  • Heptatlo feminino – lançamento do dardo
  • Arremesso de peso Masculino – cerimônia da vitória
  • Salto Triplo Masculino – Cerimônia da Vitória
  • Arremesso de dardo masculino – decatlo
  • Salto com Vara Feminino – Final
  • Revezamento 4 x 400 m feminino – 1ª rodada
  • 1500 m masculino – semifinais
  • 110 m com barreiras masculino – cerimônia da vitória
  • 400 m masculino – final
  • Heptatlo feminino – 800 m
  • Decatlo Masculino – 1500 m

5 de agosto – Parque Sapporo Odori

  • Marcha atlética masculina 20 km – final
  • Marcha atlética masculina 20 km – cerimônia da vitória

6 de agosto – Parque Sapporo Odori

  • Marcha atlética masculina 50 km – final
  • Marcha atlética masculina 50 km – cerimônia da vitória
  • Marcha atlética feminina 20 km – final
  • Marcha atlética feminina 20 km – cerimônia da vitória

6 de agosto – Estádio Olímpico

  • Salto com vara Feminino – cerimônia da vitória
  • Heptatlo feminino – cerimônia da vitória
  • Decatlo masculino – cerimônia da vitória
  • Revezamento 4 x 400 m masculino – rodada 1
  • Lançamento de dardo feminino – final
  • 5000 m masculino – final
  • 400 m masculino – cerimônia da vitória
  • 400 m feminino – final
  • 1500 m feminino – final
  • 5000 m masculino – cerimônia da vitória
  • 400 m feminino – cerimônia da vitória
  • Revezamento 4 x 100 m feminino – final
  • 1500 m feminino – cerimônia da vitória
  • Revezamento 4 x 100 m masculino – final

7 de agosto – Parque Sapporo Odori

  • Maratona Feminina – Final
  • Maratona Feminina – Cerimônia

* A cerimônia de vitória da Maratona Feminina acontecerá no Estádio Olímpico durante a cerimônia de encerramento das Olimpíadas.

7 de agosto – Estádio Olímpico

  • Marcha atlética masculina 50 km – cerimônia da vitória
  • Marcha atlética feminina 20 km – cerimônia da vitória
  • Revezamento 4 x 100 m feminino – cerimônia da vitória
  • Revezamento 4 x 100 m masculino – cerimônia da vitória
  • Salto em Altura Feminino – Final
  • 10.000 m feminino – final
  • Lançamento de dardo masculino – final
  • Lançamento de dardo feminino – cerimônia da vitória
  • 1500 m masculino – final
  • 10.000 m feminino – cerimônia da vitória
  • 1500 m masculino – cerimônia da vitória
  • Revezamento 4 x 400 m feminino – final
  • Lançamento de Dardo Masculino – Cerimônia da Vitória
  • Revezamento 4 x 400 m masculino – final
  • Salto em altura feminino – cerimônia da vitória
  • Revezamento 4 x 400 m feminino – cerimônia da vitória
  • Revezamento 4 x 400 m masculino – cerimônia da vitória

8 de agosto – Parque Sapporo Odori

  • Maratona Masculina – Final
  • Maratona Masculina – cerimônia da vitória

Conclusão

O Brasil vai conquistar alguma medalha no atletismo nas Olimpíadas de Tóquio? Qual a sua opinião? Deixe sua opinião nos comentários! E compartilhe este post com quem gosta de esportes olímpicos e megaeventos esportivos.

Redação e pesquisa: Lívia Torres (liviatbb@gmail.com)

Edição: Tiago Medeiros (contato@blogtiagomedeiros.com)

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Conheça os Esportes Aquáticos em Tóquio: Nado Sincronizado, Saltos Ornamentais, Maratona Aquática, Natação e Polo Aquático https://blogtiagomedeiros.com/esportes-aquaticos-em-toquio/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=esportes-aquaticos-em-toquio https://blogtiagomedeiros.com/esportes-aquaticos-em-toquio/#respond Fri, 30 Apr 2021 02:46:18 +0000 http://blogtiagomedeiros.com/?p=835 Chegou a hora de falarmos sobre os esportes aquáticos em Tóquio 2021. Você vai saber tudo a respeito do nado sincronizado, saltos ornamentais, polo aquático, maratona aquática e natação nas Olimpíadas. Estamos seguindo a cobertura sobre esportes olímpicos previstos na programação dos Jogos de Tóquio de 2021. Nado Artístico nas Olimpíadas Antes conhecido como nado […]

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Chegou a hora de falarmos sobre os esportes aquáticos em Tóquio 2021. Você vai saber tudo a respeito do nado sincronizado, saltos ornamentais, polo aquático, maratona aquática e natação nas Olimpíadas. Estamos seguindo a cobertura sobre esportes olímpicos previstos na programação dos Jogos de Tóquio de 2021.

Centro Aquático de Tóquio sediará competições de nado artístico, saltos ornamentais e natação nas Olimpíadas

Nado Artístico nas Olimpíadas

Antes conhecido como nado sincronizado, o nado artístico é uma modalidade disputada apenas por mulheres nas Olimpíadas. No programa olímpico, as competições são disputadas em dueto e equipe. As equipes são formadas por no mínimo quatro e no máximo oito atletas.

O esporte mistura elementos de natação, dança e ginástica, e combina os elementos de técnica, sincronia, coreografia, arte e expressão nas apresentações.

As atletas realizam duas apresentações, a rotina técnica, com dois minutos e 20 segundos para duetos dois minutos e 50 para a equipe. Nesta fase, as atletas precisam efetuar cinco movimentos obrigatórios, estabelecidos pelos árbitros.

A segunda apresentação é a rotina livre, com três minutos e 30 segundos para o dueto e quatro minutos para a equipe realizarem movimentos e formações escolhidas pelas atletas.

A estreia do nado artístico nas Olimpíadas ocorreu nos Jogos de Los Angeles em 1984

Histórico da modalidade

No início do século XX, a modalidade era conhecida como balé aquático e era praticada apenas por homens.

O primeiro registro de uma apresentação do balé aquático data de 1907 e foi realizada em Nova York. A australiana Annette Kellerman se apresentou em um tanque de vidro.

Foi apenas em 1934, na Feira Mundial de Chicago, que a modalidade passou a se chamar nado sincronizado e, a partir daí o esporte começou a moldar suas regras até se tornar o nado artístico olímpico.

A primeira competição oficial aconteceu em 1940 e, em 1984, na edição de Los Angeles, estreou no programa olímpico.

Há expectativas para a inclusão do nado artístico misto no programa olímpico de 2024, que será realizado em Paris. O Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2019 teve recorde de presença de homens nas disputas de nado artístico, que defendem sua inclusão nos Jogos Olímpicos.

Curiosidades do Nado Artístico

Soberania Russa

A hegemonia da equipe russa na modalidade de nado artístico é inquestionável. Nos jogos de Sydney, em 2000, Atenas, em 2004, Pequim em 2008, Londres em 2012 e Rio de Janeiro em 2016, as russas levaram para casa todas as medalhas de ouro disputadas.

Música até em baixo d’água

Escutar a música durante a execução da coreografia é essencial para a sincronia entre as atletas, por isso, as piscinas são equipadas com alto-falantes subaquáticos que permitem que o som seja ouvido embaixo da água.

Erro de digitação

Nas olimpíadas de 1992, em Barcelona, um erro de digitação tirou a medalha de ouro da canadense Sylvie Fréchette. A árbitra da competição se equivocou na hora de dar a nota para a apresentação da atleta e digitou 8,7 ao invés de 9,7, como pretendia.

O erro fez com que a medalha de ouro fosse entregue a atleta norte-americana Kristen Babb-Sprague, que em gesto de reconhecimento, chamou Fréchette para o topo do pódio.

Em 1995 o Comitê Olímpico Internacional corrigiu o erro e entregou à Sylvie a medalha de ouro.

Nomes de animais aquáticos

Muitos dos movimentos e posições realizados pelas atletas levam o nome de animais aquáticos como “arraia”, “camarão”, “posição de rabo de peixe”.

Brasileiros em destaque atualmente

Dois grandes nomes da modalidade são Laura Miccuci e Luisa Nunes, que se destacaram no Pan-Americano de Lima no dueto. Em uma apresentação delicada e sincronizada, a dupla brasileira teve bom desempenho e fechou com a quarta colocação geral.

Local de Disputa

As competições do nado artístico serão realizadas no Tokyo Aquatics Centre, o Centro Aquático de Tóquio, que fica no Tatsuminomori Seaside Park, em Tóquio.

O centro, que tem capacidade para 15.000 pessoas, também receberá as competições da natação e de salto ornamental.

Após as olímpiadas de 2021, o local receberá competições nacionais e internacionais.

Agenda de Competições do Nado Artístico em Tóquio

Em Tóquio 2021, as apresentações de nado artístico acontecerão entre os dias 2 e 7 de agosto.

As duplas apresentam a rotina livre na etapa preliminar no dia 2 de agosto e no dia 3 fazem as apresentações da rotina técnica. O dia 4 recebe a final das competições em dupla na categoria da rotina livre e a cerimônia de premiação.

As equipes apresentam a rotina técnica no dia 6 e a rotina livre no dia 7. No dia 7 de agosto também será realizada a cerimônia de premiação das equipes.

 

Saltos Ornamentais nas Olimpíadas

O trampolim de 3 metros é uma das modalidades dos saltos ornamentais nas Olimpíadas

O salto ornamental é um esporte que exige técnica, flexibilidade, precisão e rapidez. Os atletas possuem poucos segundos, entre o salto e a entrada na água, para realizarem acrobacias com perfeição.

Os atletas saltam na piscina de uma plataforma ou trampolim executando movimentos acrobáticos que são avaliados pelos juízes. As modalidades olímpicas são o trampolim de 3 metros e a plataforma de 10 metros e as provas são individuais e em dupla.

Os homens precisam saltar seis vezes e as mulheres cinco.

Para dar uma nota, os juízes avaliam todas as etapas do salto. Entre os quesitos avaliados estão a apresentação, aproximação, saída, execução e entrada na água. Nas competições de dupla, a sincronia também é avaliada.

Os juízes avaliam os saltos e dão notas de zero a dez, sendo descartadas a nota mais alta e a mais baixa. As provas individuais são avaliadas por sete juízes e as provas sincronizadas por onze.

Os atletas devem apresentar uma lista com os saltos que irão executar com uma antecedência de até 24 horas do início da prova. Se o atleta não realizar os saltos pré-selecionados, a nota é zerada.

Nos Jogos Olímpicos, são realizadas oito disputas de medalhas na modalidade: trampolim de 3 metros feminino, trampolim de 3 metros masculino, plataforma de 3 metros feminino, plataforma de 3 metros masculino, plataforma de 10 metros sincronizado feminino, plataforma de 10 metros sincronizado masculino, trampolim de 3 metros sincronizado feminino e trampolim de 3 metros sincronizado masculino.

Histórico da modalidade

Os primeiros registros de atividades semelhantes ao que hoje conhecemos como salto ornamental data da Grécia Antiga. No início a prática era apenas recreativa.

A modalidade passou a ser praticada de maneira mais formal a partir de 1600, na região norte do continente europeu, onde a ginástica já tinha tradição.

O salto ornamental, como esporte, teve suas primeiras competições em 1822, na Alemanha. Mas foi apenas em 1871 que a modalidade teve uma competição fotografada e documentada.

A disputa aconteceu na Inglaterra, e a ponte de Londres foi usada como plataforma. Alguns anos depois, a capital inglesa construiu uma torre de cinco metros para a prática de saltos. Tal feito foi fundamental para a difusão do esporte, que logo chegou aos Estados Unidos.

A modalidade passou a fazer parte do programa olímpico em 1904, nos jogos de St. Louis, com provas de plataforma exclusiva para os homens. As mulheres começaram a participar das provas olímpicas na edição de Estocolmo, em 1912.

Apenas nas olimpíadas de Sydney, em 2000, que o salto sincronizado entrou no programa olímpico. Nessa categoria, os atletas saltam em duplas e devem executar o movimento de forma idêntica e ao mesmo tempo.

A primeira participação de uma equipe brasileira nos jogos olímpicos na modalidade de salto ornamental foi em 1920, nos jogos olímpicos da Antuérpia.

Curiosidades dos Saltos Ornamentais

Brasil no salto ornamental

A primeira competição brasileira oficial de salto ornamental aconteceu em 1913, na enseada de Botafogo, no Rio de Janeiro, e o vencedor foi Adolpho Wellisch.

Wellisch também foi o primeiro atleta brasileiro a competir nas olímpiadas, na edição de 1920, na Antuérpia.

Brasileiros em destaque atualmente

Aos 23 anos, Ingrid Oliveira busca a classificação para sua segunda Olimpíada. Em 2016 Ingrid participou do salto sincronizado com Giovanna Pedroso. A dupla ficou na última colocação e acabou se separando por divergências.

Em 2015 a atleta foi medalha de prata na plataforma de 10 metros, também com sua dupla Giovanna Pedroso.

Para Tóquio 2021, a atleta ainda pode se classificar através da Copa do Mundo de Saltos Ornamentais, que deve acontecer em abril, ou pelo ranking da Federação Internacional de Esportes Aquáticos, que classifica atletas nas vagas remanescentes.

Local de Disputa

As competições de saltos ornamentais de Tóquio 2020 serão realizadas no Tokyo Aquatics Centre, o Centro Aquático de Tóquio.

Agenda de Competições dos Saltos Ornamentais em Tóquio

As disputas acontecerão entre os dias 25 de julho e 7 de agosto. No primeiro dia, as mulheres disputam o trampolim de 3 metros sincronizados e, no mesmo dia, será realizada a cerimonia de vitória.

No dia 26 é a vez dos homens disputarem o pódio na plataforma de 10 metros sincronizado. As mulheres disputam a mesma prova no dia 27.

O dia 28 fica reservado para as finais e a premiação do salto sincronizado masculino no trampolim de 3 metros.

No dia 30 as mulheres participam das preliminares no trampolim de 3 metros e no dia 31 e realizada a semifinal. O dia 1º de agosto será marcado pela final e pela cerimônia de vitória da categoria.

Os homens disputam as preliminares do trampolim de 3 metros no dia 2 de agosto, as semifinais e as finais no dia 3.

As disputas da plataforma de 10 metros femininas acontecem nos dias 4 e 5 de agosto. Os homens realizam a mesma prova nos dias 6 e 7.

 

Maratona Aquática nas Olimpíadas

Poliana Okimoto conquistou a medalha de bronze na maratona aquática nas Olimpíadas do Rio em 2016

A maratona aquática exige muita resistência física de seus praticantes por se tratar de um esporte praticado em águas abertas, como rios, mares e lagos, e por ter um trajeto extenso.

Nos Jogos Olímpicos, a modalidade é disputada em provas de 10 quilômetros, em águas abertas, com 25 atletas na competição masculina e 25 na feminina.

A profundidade da água deve ser de pelo menos 1,40 metros, em todo o percurso. Já a temperatura da água deve estar entre 16ºC e 31ºC, devendo ser checada no dia e durante a prova.

A largada é realizada em uma plataforma fixa e a posição de cada atleta é definida por sorteio.

Durante a prova os atletas podem encostar os pés no chão, entretanto, não podem caminhar ou saltar utilizando-o como apoio.

Para marcar o tempo e o percurso do atleta, todos os nadadores utilizam um chip no pulso, que registra esses dados.

Seis juízes e seis cronometristas ficam posicionados em plataformas ou barcos para acompanhar de perto os competidores.

Histórico da modalidade

A natação em águas abertas é considerada a prática mais antiga da modalidade, que remonta à época em que as piscinas sequer existiam.

As maratonas aquáticas tiveram origem em 1875, quando o capitão inglês Matthew Webb se tornou o primeiro homem a cruzar o Canal da Mancha a nado. Com a técnica de peito, Webb atravessou o percurso de 64 quilômetros em 21 horas e 45 minutos.

A conquista de Matthew Webb inspirou outros nadadores, que passaram a praticar o nado em águas abertas por todo o mundo. Aos poucos as disputas se popularizaram e, em 2005, o Comitê Olímpico Internacional anunciou a entrada da modalidade no programa olímpico.

O esporte estreou nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. A primeira medalha de ouro da modalidade ficou com o holandês Maarten Van der Weijden.

Curiosidades da Maratona Aquática

Correnteza

Nas Olimpíadas de Paris, em 1900, a correnteza do Rio Sena ajudou os atletas a finalizarem a maratona mais rápido.

O vencedor da prova dos 200 metros livre foi o australiano Frederick Lane, que terminou a prova dos 200 metros livres com o tempo de 2 minutos, 25 segundos e 2 milésimos. Já o vencedor da mesma prova na edição seguinte teve o tempo de 2 minutos, 44 segundos e 2 milésimos.

Recorde Alemão

Até os Jogos do Rio de Janeiro, de 2016, o maior medalhista olímpico da modalidade era o nadador alemão Thomas Lurz com uma medalha de prata e outra de bronze.

“Vara” de alimentação

Por se tratar de uma prova longa, os atletas podem se alimentar ou beber água durante o trajeto. Para terem acesso aos alimentos e bebidas no meio da prova, membros da equipe olímpica ficam localizados em estações de abastecimento com as chamadas “varas de alimentação”.

As varas têm até cinco metros de comprimento e possuem um copo na ponta, que é abastecido com água ou comida, que são distribuídas aos nadadores à medida que passam por essas estações.

Para não perder tempo, muitos atletas continuam nadando enquanto consomem a bebida e o alimento. Cada atleta possui uma técnica própria para tal façanha.

Brasileiros que já conquistaram medalhas

Em 2016, nos Jogos do Rio de Janeiro, o Brasil conquistou sua primeira medalha na maratona aquática. A 3ª sargento do Exército Brasileiro, Poliana Okimoto levou a medalha de bronze na modalidade.

Poliana começou a competir aos sete anos e, desde então, acumulou uma série de prêmios. Nos Jogos Pan-Americanos, Okimoto ganhou duas medalhas de prata, no Rio de Janeiro, em 2007 e em Guadalajara, em 2011.

No Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos ela acumula uma medalha de bronze na edição de Roma, em 2009, e outras três na edição de Barcelona, em 2013, sendo uma de bronze na categoria em equipe de 5 km, prata na categoria individual de 5 km e ouro na categoria individual de 10 km.

Brasileiros em destaque atualmente

Na maratona aquática, o Brasil estará representado nos Jogos de 2020 pela nadadora Ana Marcela Cunha. A atleta garantiu sua vaga em Tóquio após ficar em quinto lugar na prova de 10 quilômetros no Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju.

Viviane Jungblut é outro grande nome da modalidade, mas, infelizmente, a atleta não conseguiu uma boa classificação em Gwanhju, ficando de fora dos Jogos de Tóquio na maratona aquática. Jungblut, no entanto, possui um índice que pode classifica-la para Tóquio em outra modalidade, a natação.

Local de Disputa

Na edição de Tóquio 2020, as competições da maratona aquática serão realizadas no Odaiba Marine Park, o Parque Marinho Odaiba, em Tóquio.

Durante as Olimpíadas, será montada uma estrutura especial no parque para que o público acompanhe a competição. A capacidade do local será de 5.500 pessoas.

De quebra, os espectadores que forem acompanhar a maratona terão uma vista privilegiada da Rainbown Bridge e da paisagem moderna e futurística da região.

Agenda de Competições da Maratona Aquática em Tóquio

As competições da maratona aquática serão realizadas em dois dias. No dia 4 de agosto será a vez das mulheres disputarem o pódio. Os homens competem no dia 5.

 

Natação nas Olimpíadas

Arquibancadas lotaram para as provas de natação nas Olimpíadas do RIo em 2016

Nos Jogos Olímpicos a modalidade é disputada em provas de 50, 100, 200, 400, 800 e 1.500 metros.

Há quatro estilos de nado: livre, costas, peito e borboleta. O medley reúne os quatro estilos em uma única competição.

Em Jogos Olímpicos a piscina deve ter 50 metros de comprimento e, no mínimo, três metros de profundidade. Pelos padrões olímpicos, a temperatura da água deve estar entre 25ºC e 27ºC.

Nos Jogos de Tóquio serão incluídos três novos eventos na natação: a competição de 800 metros nado livre masculino, a de 1.500 metros nado livre feminino e a prova de revezamento 4×100 metros medley misto.

Histórico da modalidade

A natação é praticada pelos homens há milênios. Na Grécia, por exemplo, ela era considerada fundamental para a formação física dos jovens e dos soldados.

Embora popular como uma atividade de recreação, a natação demorou para se transformar em uma competição organizada. Os primeiros torneios aconteceram no século XIX, com o pioneirismo de países como a Austrália, a Inglaterra e os Estado Unidos.

Aos poucos a natação como modalidade esportiva foi crescendo e, em 1908, foi fundada a Federação Internacional de Natação (Fina), que é responsável pela natação e por outros esportes aquáticos.

A natação entrou no programa olímpico em 1986, nos Jogos da Grécia. Nesta edição foram disputadas provas de 100, 500 e 1200 metros livres. Como as piscinas ainda não existiam, as competições eram realizadas no mar.

Curiosidades da Natação

Piscinas

As piscinas exclusivas para competições de natação só passaram a ser utilizadas entre 1930 e 1940. A Federação Internacional de Natação foi a responsável por estabelecer as medidas padrões para as piscinas.

Empate

Em 1984, nos Jogos de Los Angeles, as atletas americanas Nancy Hogshead e Carrie Steinseifer entraram para a história com o primeiro empate da natação nas Olimpíadas. As nadadoras finalizaram a prova de 100 metros livre feminino exatamente ao mesmo tempo.

Recordes Olímpicos

O recorde da prova de 50 metros livre é do brasileiro César Cielo, que atingiu a marca de 20 segundos e 91 milésimos nos Jogos de Pequim, em 2008.

Fôlego e rapidez

Muitos atletas optam por não respirar nenhuma vez durante a prova de 50 metros para conquistar o menor tempo. Por se tratar de uma prova muita rápida, mesmo a mais breve pausa para respirar pode custar alguns milésimos de segundo que fazem toda diferença no final

Brasileiros em destaque atualmente

Na natação, o critério utilizado para a classificação para as provas individuais é o índice. Existem dois índices, o A, que classifica automaticamente os dois atletas mais rápidos de cada país   e o B, que classifica os atletas remanescentes, caso o limite de 878 atletas não seja atingido.

Para as provas de revezamento, são inscritas 16 equipes para cada prova, 12 delas já se classificaram através do Mundial de Gwangju.

Para Tóquio 2021, o Brasil garantiu três equipes masculinas para as provas de revezamento. A primeira vaga foi conquistada pelo quarteto do revezamento 4x100m, formado por Marcelo Chierighini, Pedro Spajari, André Calvelo e Breno Correia.

A segunda vaga ficou para a equipe do 4×200 metros, com os atletas Luiz Altamir, Fernando Scheffer, João de Luca e Breno Correia. O quarteto quebrou o recorde sul-americano na categoria, com o tempo de 7 minutos, 7 segundo e 12 milésimos.

Por fim, o quarteto formado por Breno Correia, João Gomes Jr., Guilherme Guido e Vinicius Lanza conquistou a vaga nos Jogos de Tóquio no 4x100m medley.

Outros 15 atletas brasileiros possuem índice A ou B, e aguardam os resultados de todas as competições classificatórias.

Brasileiros que já conquistaram medalhas

O Brasil possui 13 medalhas na modalidade. A primeira delas foi conquistada em 1952, nos Jogos de Helsinque, por Tetsuo Okamoto nos 1.500 metros livre masculino, que levou o bronze.

Em 1960 foi a vez do Manoel dos Santos voltar para o Brasil com uma medalha de bronze na modalidade.

A equipe do revezamento 4×200 metros livre masculino, composta por Cyro Delgado, Djan Madruga, Marcus Mattioli e Jorge Fernandes, também ocupou o terceiro lugar no pódio, dessa vez, nos Jogos de Moscow, em 1980.

Em Los Angeles, o Brasil conquistou sua primeira medalha de prata na natação com Ricardo Prado nos 400 metros livre.

Em 1992, Gustavo Borges voltou de Barcelona com a prata olímpica.

Nos Jogos de Atlanta, em 1996, o Brasil conquistou três medalhas. Gustavo Borges não só voltou a ocupar o pódio, como o fez duas vezes nesta edição, com um bronze nos 100 metros livre e uma prata nos 200 metros livre.

Fernando Scherer também conquistou uma medalha de prata, mas na categoria de 50 metros livre.

Em 2000, nas Olimpíadas de Sidney, Gustavo e Fernando voltaram a ocupar a terceira posição do pódio, dessa vez, ao lado de Edvaldo Valério e Carlos Jayme no revezamento de 4×100 metros livre.

O ano de 2008 foi marcado pelo primeiro ouro olímpico na natação. O nadador César Cielo conquistou o lugar mais alto do pódio nos 50 metros livre e levou ainda o bronze nos 100 metros livre. Até hoje, o ouro de Cielo é o único da seleção brasileira na modalidade.

Em Londres, Cesar Cielo repetiu a conquista dos 50 metros livre, dessa vez, conquistando a medalha de bronze. O atleta Thiago Pereira também conquistou medalha e voltou para casa com a prata nos 400 metros medley.

Local de Disputa

Assim como as competições de saltos ornamentais e nado artístico, a natação será realizada no Tokyo Aquatics Centre, o Centro Aquático de Tóquio.

Agenda de Competições da Natação em Tóquio

As provas da modalidade serão realizadas entre os dias 24 de julho e 1º de agosto.

Dia 24 de julho:
  • Fase eliminatória
    • 400 metros medley individual masculino
    • 100 metros borboleta feminino
    • 400 metros livre masculino
    • 400 metros medley individual feminino
    • 100 metros peito masculino
    • Revezamento feminino 4×100 metros livre
Dia 25 de julho:
  • Finais:
    • 400 metros medley individual masculino
    • 400 metros medley individual feminino
    • 400 metros livre feminino
    • Revezamento feminino 4×100 metros livre
  • Semifinais:
    • 100 metros borboleta feminino
    • 100 metros peito masculino
  • Fase Eliminatória:
    • 100 metros peito feminino
    • 200 metros livre masculino
    • 100 metros peito feminino
    • 100 metros peito masculino
    • 400 metros livre feminino
    • Revezamento masculino 4×100 metros livre
Dia 26 de julho:
  • Finais:
    • 100 metros borboleta feminino
    • 100 metros peito masculino
    • 400 metros livre feminino
    • Revezamento masculino 4×100 metros livres
  • Semifinais:
    • 200 metros livre masculino
    • 100 metros peito feminino
    • 100 metros peito masculino
    • 100 peito feminino
  • Fase Eliminatória:
    • 200 metros livre feminino
    • 200 metros borboleta masculino
    • 200 metros medley individual feminino
    • 1500 metros livre feminino
Dia 27 de julho:
  • Finais:
    • 200 metros livre masculino
    • 100 metros peito feminino
    • 100 metros peito masculino
    • 100 metros peito feminino
  • Semifinais:
    • 200 metros livre feminino
    • 200 metros borboleta masculino
    • 200 metros medley individual feminino
  • Fase Eliminatória:
    • 100 metros livre masculino
    • 200 metros borboleta feminino
    • 200 metros peito masculino
    • 800 metros livre masculino
    • Revezamento masculino 4×200 metros livre
Dia 28 de julho:
  • Finais:
    • 200 metros livre feminino
    • 200 metros borboleta masculino
    • 200 metros medley individual feminino
    • 1500 metros livre feminino
    • Revezamento masculino 4×200 metros livres
  • Semifinais:
    • 100 metros livre masculino
    • 200 metros borboleta feminino
    • 200 metros peito masculino
  • Fase Eliminatória:
    • 100 metros livre feminino
    • 200 metros peito masculino
    • 200 metros peito feminino
    • 200 metros medley individual masculino
    • Revezamento feminino 4×200 metros livre
Dia 29 de julho:
  • Finais:
    • 800 metros livre masculino
    • 200 metros peito feminino
    • 200 metros borboleta feminino
    • 100 metros livre masculino
    • Revezamento feminino 4×200 metros livre
  • Semifinais:
    • 100 metros livre feminino
    • 200 metros peito masculino
    • 200 metros peito feminino
    • 200 metros medley individual masculino
  • Fase Eliminatória:
    • 800 metros livre feminino
    • 100 metros borboleta masculino
    • 200 metros peito feminino
    • Revezamento misto 4×100 medley
Dia 30 de julho:
  • Finais:
    • 200 metros peito feminino
    • 200 metros peito masculino
    • 100 metros livre feminino
    • 200 metros medley individual masculino
  • Semifinais:
    • 100 metros borboleta masculino
    • 200 metros peito feminino
  • Fase Eliminatória:
    • 50 metros livre masculino
    • 50 metros livre feminino
    • 1500 metros livre masculino
    • Revezamento masculino 4×100 metros medley
Dia 31 de julho:
  • Finais:
    • 100 metros borboleta masculino
    • 200 metros peito feminino
    • 800 metros livre feminino
    • Revezamento misto 4×100 medley
  • Semifinais:
    • 50 metros livre masculino
    • 50 metros livre feminino
Dia 1º de agosto:
  • Finais:
    • 50 metros livre feminino
    • 50 metros livre masculino
    • 1500 metros livre masculino
    • Revezamento feminino 4×100 medley
    • Revezamento masculino 4×100 medley

 

Polo Aquático nas Olimpíadas

A história do polo aquático nas Olimpíadas começou nos Jogos de Paris em 1900

Apesar de ter sido chamado de “futebol aquático” antes de se transformar em uma modalidade olímpica, o polo aquático tem grande influência de outras dois esportes: o handebol e a natação.

Praticada dentro de uma piscina e utilizando apenas as mãos, a modalidade é disputada entre dois times, com sete jogadores cada, em uma piscina de 30m x 20m. A partida tem quatro tempos de oito minutos cada.

A partida tem início com a bola posicionada no centro da piscina e com os jogadores próximos ao gol de seu time. Quando o árbitro autoriza o início do jogo, os atletas nadam em direção a bola.

Cada ataque deve durar até 30 segundos. Se passar desse tempo, o time perde a posse de bola.

Para mover a bola, os jogadores nadam empurrando-a com a testa. O goleiro é o único que pode segurar a bola com as duas mãos.

Pelas regras, é proibido afundar a bola, empurrar o adversário ou impedir o arremesso do jogador do outro time. Os jogadores também não podem tocar os pés no fundo da piscina em nenhum momento do jogo.

Para facilitar a visualização e a identificação, os jogadores de um time usam toucas brancas e os jogadores do outro time usam toucas azuis. Os goleiros ficam com as toucas vermelhas.

Histórico da modalidade

Registros apontam que o polo aquático foi criado no século XIX, na Inglaterra. Entretanto, há relatos que indicam que o esporte já era praticado  desde o século XVIII.

A primeira partida oficial foi disputada em 1876 e, já em 1880 foi realizada a primeira competição internacional. No início, o esporte era considerado muito físico e até truculento. Logo foram criadas regras para evitar lesões e tornar o esporte mais técnico.

O primeiro Campeonato Mundial de Polo Aquático foi realizado em 1973 e conquistado pela Hungria, seleção que domina a modalidade.

O polo aquático faz parte do programa olímpico desde a segunda edição em Paris, de 1900. A categoria feminina, no entanto, começou a fazer parte dos Jogos apenas 100 anos depois, nas Olimpíadas de Sydney, em 2000.

A primeira participação do Brasil foi nos Jogos da Antuérpia, em 1920, onde a equipe brasileira conquistou o sexto lugar.

Curiosidades do Polo Aquático

Dream team aquático

Com 15 medalhas olímpicas na bagagem, a seleção da Hungria é uma das grandes potências dos Jogos Olímpicos na modalidade de polo aquático.

Dessas 15 medalhas conquistadas pela equipe, nove são de ouro. Nenhum país subiu tantas vezes no pódio nessa modalidade.

Em 2012, a seleção da Hungria foi aos Jogos de Londres com a possibilidade de igualar um feito que apenas os britânicos detinham, que era o de vencer quatro títulos olímpicos consecutivos.

No entanto, a equipe falhou e terminou em quinto lugar, sendo essa apenas a sexta vez, em 21 participações, que os húngaros não subiram ao pódio do polo aquático masculino.

Esporte Coletivo

O polo aquático foi o primeiro esporte praticado em equipes a ser disputado em Olimpíadas.

Brasileiros em destaque atualmente

A equipe masculina do Brasil conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2019, entretanto, o esforço não foi suficiente para uma vaga direta para Tóquio 2020.

As equipes feminina e masculina ainda tinham a possibilidade de se classificar para os Jogos de Tóquio através do Torneio Pré-Olímpico de Polo Aquático. Entretanto, as competições tiveram de ser canceladas, a pedido da Federação Internacional de Natação, devido à pandemia do novo coronavírus.

Comandada por Rick Azevedo, a seleção brasileira de polo aquático que disputa uma vaga em Tóquio vem formada por Slobodan Soro, João Pedro Fernandez, Ruda Franco, Heitor Carullo, Luis Ricardo Silva, Rafael Vergara, Pedro Vergara, Guilherme Leiva, Bernardo Reis, Gustavo Guimarães, Gustavo Coutinho, Roberto Freitas e Logan Wolverine.

Desse grupo, apenas o goleiro Slobodan Soro, o defensor Bernardo Reis e os atacantes Ruda Franco e Gustavo Guimarães disputaram as Olimpíadas de 2016.

Local de Disputa

As competições de polo aquático em Tóquio 2020 acontecerão no Tatsumi Water Polo Centre, o Centro Internacional de Natação de Tatsumi, em Tóquio.

Com uma arquitetura imponente e moderna, e uma capacidade para 4.700 pessoas, o Centro foi projetado em 1990 e já recebeu diversas competições aquáticas.

Agenda de Competições do Polo Aquático em Tóquio

As competições de polo aquático serão realizadas entre os dias 24 de julho e 8 de agosto.

No dia 24, 26, 28, 30 de julho e 1º de agosto, serão realizadas as rodadas preliminares feminina, com duas partidas cada dia.

No dia 25, 27, 29, 31 de julho e 2 de agosto serão realizadas as rodadas preliminares masculina, com três partidas cada dia.

As quartas de final serão disputadas em duas rodadas, com duas partidas cada. As mulheres jogam no dia 3 e os homens no dia 4.

As semifinais femininas acontecerão no dia 5 e as masculinas no dia 6. Nos dias 5 e 6 também acontecem as partidas de classificação para a disputa de 5º a 8º lugar.

O dia 7 de agosto será marcado pelas disputas femininas de 8º, 7º, 6º e 5º lugar. Além da disputa pelas medalhas de bronze, prata e ouro.

O dia 8 encerra os jogos da modalidade com a disputa masculina de 8º, 7º, 6º e 5º lugar. Além da disputa pelo pódio.

 

Conclusão

Este guia foi mais do que completo sobre todas as modalidades aquáticas dos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2021.

Está confiante medalhas para o Brasil em algum destes esportes? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe este post com seus amigos. Isso ajuda o blog a crescer e impactar mais apaixonados por megaeventos esportivos.

 

Redação e pesquisa: Lara Kinue Tanno (larakinue@gmail.com)

Edição: Tiago Medeiros (contato@blogtiagomedeiros.com)

 

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Ginástica nas Olimpíadas: guia completo das modalidades artística, rítmica e de trampolim https://blogtiagomedeiros.com/ginastica-nas-olimpiadas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ginastica-nas-olimpiadas https://blogtiagomedeiros.com/ginastica-nas-olimpiadas/#respond Thu, 29 Apr 2021 02:39:32 +0000 http://blogtiagomedeiros.com/?p=826 Seguindo nossa cobertura dos esportes olímpicos que estarão presentes em Tóquio em 2021, vamos falar sobre a ginástica nas Olimpíadas. Neste post, você vai conhecer mais sobre as três modalidades: artística, rítmica e de trampolim. Ginástica artística nas Olimpíadas A ginástica artística teve seu início na Pré-História e se tornou uma modalidade esportiva em 1881. […]

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Seguindo nossa cobertura dos esportes olímpicos que estarão presentes em Tóquio em 2021, vamos falar sobre a ginástica nas Olimpíadas. Neste post, você vai conhecer mais sobre as três modalidades: artística, rítmica e de trampolim.

Ginástica artística nas Olimpíadas

A ginástica artística teve seu início na Pré-História e se tornou uma modalidade esportiva em 1881. Inicialmente o esporte era praticado apenas por homens, e está no programa olímpico desde os jogos de Atenas de 1896. Apenas em 1928, nos Jogos Olímpicos de Amsterdam, as mulheres puderam praticar ginástica artística.

O esporte exige força, coordenação, habilidade e velocidade dos atletas. Atualmente a ginástica artística tem divisões distintas para homens e mulheres e as competições são em equipe ou individual, segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos.

São seis categorias destinadas à competição masculina e quatro categorias para as mulheres disputarem. Neste post iremos apresentar cada uma delas e entender as diferenças que elas apresentam. Vamos começar falando sobre as categorias exclusivas para os homens.

Uma curiosidade da ginástica artística é que a execução de algum movimento inédito é batizada com o sobrenome do atleta.

Barra paralela é uma categoria exclusiva para homens na ginástica artística

Cavalo com alças

A modalidade cavalo com alças é composta por um aparelho fixo com as medidas de 1,6m x 35cm, de formato próximo ao retangular. Ele possui duas alças na parte superior, que os atletas se apoiam para realizar a apresentação. As performances são baseadas em giros em volta do “cavalo”, movimentos pendulares.

A regra fundamental é que o atleta não pode tocar o aparelho com os pés e nem tocar com o corpo nas laterais do aparelho, enquanto executados os movimentos.

O atleta também precisa fazer movimentos obrigatórios, como passagens dorsais e faciais, círculos com e sem as pernas abertas e com e sem giros. Também são necessários impulsos de pernas e tesoura.

No cavalo com alças, fazer pausas entre os movimentos é considerado falha pelos juízes, causando desconto de pontuação.

Argolas

A competição de argolas é composta por uma estrutura com dois cabos e cada um com uma argola na base, onde os atletas se apoiam. A base do aparelho tem 1,20 metros de altura e ficam a 5,80 metros do chão.

As regras básicas exigem que os atletas façam movimentos de impulso e balanço. Além disso, devem ser feitos movimentos de força e pausa de dois segundos, impulso e apoio invertidos e controle de força de também dois segundos.

Barra fixa e paralelas

A terceira categoria do masculino que vamos falar é sobre a barra fixa e a paralela. A barra fixa é composta por um único aparelho, suspenso a 2,8 metros do solo. Os atletas se apresentam em cima da barra que mede 2,4 metros e tem 2,8 centímetros de diâmetro.

Os atletas não podem tocar o aparelho com os pés e movimentos próximos e afastados da barra devem ser executados. Mudanças de direção, saltos e manter os braços esticados é o mais recomendado para uma performance mais bem pontuada pelo júri.

Somente movimentos de maior grau de dificuldade, incluindo a saída do atleta do aparelho, recebem pontos.

Já a barra paralela possui duas barras iguais com 3,5 metros de comprimento, suspensa a dois metros chão e com distância que pode variar entre 42 a 52 centímetros de distância entre elas.

É obrigatório que o atleta, durante a série, execute movimento em apenas uma das barras. A série normalmente é composta por saltos mortais, elementos de impulso, balanços e de força e movimentos estáticos, com fluidez entre eles.

Qualquer pausa para ajustar a posição das mãos no aparelho prejudica a nota final.  A saída do aparelho deve ser feita com um salto mortal.

Salto sobre a mesa

O salto sobre a mesa faz parte da categoria masculina e feminina. Consta na execução de salto realizando com o apoio em uma mesa levemente inclinada de 1,2 metros de comprimento e 95 centímetros de largura.

Nas provas masculinas, a mesa fica a 1,35 metros de altura do chão, já na feminina a mesa fica 10 centímetros a menos de altura do chão.

O atleta deve correr para tomar impulso e saltar em um trampolim até a mesa. O impulso no aparelho deve ser feito com as duas mãos, para a execução do salto com rotações simples ou múltiplas, realizado no eixo corporal do atleta.

A aterrissagem final deve ser com os dois pés juntos e o mais próximo possível da área demarcada do colchão de parada.

Solo

A ginástica artística categoria solo também é disputada pela equipe masculina e feminina. A modalidade é composta por um tablado de medidas de 12 metros de comprimento e largura.

A performance é composta por movimentos acrobáticos e elementos de dança, no caso das mulheres. A categoria masculina pode ter duração de, no máximo, 70 segundos. Para as mulheres, o tempo chega a 90 segundos, e é obrigatório trilha musical.

Durante a execução da série, os atletas não podem ultrapassar a linha da área demarcada. Os elementos de maior grau de dificuldade são pontuados pelos juízes.

Na ginástica artística, erros e falhas na execução dos movimentos, saltos e acrobacias diminuem a nota final dos competidores. A série é composta pela entrada, desenvoltura no aparelho e saída.

O júri, composto por oito pessoas, avalia a dificuldade da série apresentada e a técnica para executar os movimentos.

Barras assimétricas

Categoria exclusiva para as mulheres, é composta por duas barras paralelas com alturas diferentes, a mais alta fica a 2,5 metros do chão e mais baixa, a 1,7 metros. A altura pode variar um pouco de acordo com a altura da atleta. A distância entre as duas barras pode variar entre 1,3 a 1,8 metros.

A performance nesse aparelho envolve salto, giros e é obrigatório que seja feita a troca de barra pelo menos uma vez. Os oito elementos de maior dificuldade, incluindo a saída, são pontuados.

Trave de equilíbrio

A trave de equilíbrio, também exclusiva para as mulheres, exige equilíbrio e habilidade performática da atleta. A performance pode durar até 90 segundos e é realizada em cima de uma trave de madeira acolchoada com couro, de dimensões de 5 metros por 10 centímetros, posicionada a 1,25 metros do solo.

A atleta deve apresentar elementos acrobáticos e ginásticos, como saltos. O elemento obrigatório dessa categoria é uma ligação acrobática entre dois movimentos.

Desempenho do Brasil

O Brasil soma quatro medalhas olímpicas na ginástica artística. Nos Jogos Olímpicos de 2012, realizados em Londres, o ginasta Arthur Zanetti ganhou o único ouro do Brasil de ginástica olímpica da competição.

Em 2016, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, Zanetti levou a prata mais uma vez pela sua performance nas argolas.

Ainda nos Jogos de 2016, Diego Hypólito conquistou a medalha de prata em sua performance de solo, e Arthur Nory levou o bronze.

As cinco vagas destinadas ao Brasil para disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio já foram preenchidas. Segundo informações do Comitê Olímpico do Brasil, quatro ficaram com a equipe masculina e uma para a ginasta Flávia Saraiva, que vai disputar individualmente.

Ginástica Rítmica nas Olimpíadas

Atleta competindo na ginástica rítmica nas Olimpíadas do Rio em 2016

A ginástica rítmica reúne acrobacias e movimentos de dança para a execução das performances. A modalidade foi incluída nos Jogos Olímpicos apenas na edição de 1984, em Los Angeles, apesar de ter início no antigo Egito.

O esporte exige força, flexibilidade, agilidade e capacidade de expressão facial e corporal sintonizados com a música selecionada e com os aparelhos utilizados para a apresentação.

Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, as apresentações individuais podem ter duração de, no máximo, 75 a 90 segundos, e apenas um instrumento pode ser usado. As competições em equipe, mais de um aparato é usado e a duração varia entre 2 minutos e 15 segundos para 2 minutos e 30 segundos.

A música escolhida determina o estilo e o ritmo de cada performance. Músicas com vocais são permitidas apenas uma vez para cada equipe, e duas vezes para performances individuais.

Aparelhos

Durante as performances da ginástica rítmica, é obrigatório o uso de aparelhos, como a corda que as atletas movimentam com as mãos ou jogam no ar, enquanto fazem giros e saltos.

O arco lembra um bambolê e as atletas devem fazer movimentos giratórios, sendo exigido passagem de mão constantemente com o aparelho.

A bola é o único elemento que não pode permanecer o tempo inteiro em contato com o corpo da atleta. A bola deve ser jogada e recuperada, enquanto o apoio corporal deve ser feito com um pé no solo ou dois.

As maças lembram aparatos usados por equilibristas em suas performances. As atletas jogam as maças ao mesmo tempo, ou uma cada vez e as recuperam enquanto executam rotações e círculos.

E, por último, temos a fita, composta por um estilete para a atleta segurar e uma longa fita de cetim ou de material semelhante.

Movimentos

A ginástica rítmica também envolve movimentos específicos, como o equilíbrio quando a atleta mantém apenas um pé no chão e a outra permanece esticada junto ao corpo.

Movimentos ondulatórios, feitos por toda extensão do corpo da atleta, são chamados de onda. O pivô consiste na rotação em 360º com o apoio do pé ou outras partes do corpo. E o movimento chamado véu é quando rotações com a corda são feitas em torno do corpo da atleta.

Ginástica de Trampolim nas Olimpíadas

A modalidade de trampolim é a mais recente entre as competições de ginástica nas Olimpíadas

A ginástica de trampolim é a mais recente das modalidades e foi adotada como esporte olímpico apenas em 2000, nas Olimpíadas de Sydney.

Ela foi criada em 1934 pelo ginasta americano George Nissen, inspirado em acrobatas de circo que usavam uma espécie de tela flexível para realizarem suas performances. Inicialmente, o aparato foi usado para treinar astronautas, e com o tempo foi aceito como lazer e esporte.

Nas Olimpíadas de Tóquio, as competições serão apenas individuais tanto para a categoria masculina quanto para a feminina, de acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de 2020.

A ginástica de trampolim possui quatro modalidades que podem ser praticadas. Na individual, o atleta salta e faz movimentos acrobáticos em cima do trampolim, que simula a função de uma cama elástica. Esta é a única adotada pelos Jogos Olímpicos.

Os atletas fazem duas séries, uma obrigatória e uma voluntária. Na obrigatória, oito elementos mais difíceis são avaliados pelo júri. Já na performance voluntária, os dez movimentos são avaliados pela técnica e execução. Os oito atletas mais bem pontuados seguem para disputar a final.

A ginástica de trampolim envolve diversos tipos de movimentos, como salto mortal triplo para trás, duplo mortal com três piruetas, mortal de lado, mortal para frente com pirueta, meia pirueta com vários mortais e outros, que são avaliados pelos árbitros pelo seu grau de dificuldade.

As competições de ginástica nas Olimpíadas de Tóquio

O Centro de Ginástica Ariake sediará todas as competições de ginástica nas Olimpíadas de Tóquio

A ginástica artística vai ter sua estreia masculina nas Olimpíadas de Tóquio no dia 24 de julho, no Centro de Ginástica de Ariake. No dia 25, será a estreia das mulheres, no mesmo centro olímpico.

As finais por equipe e as decisões individuais gerais serão realizadas nos dias 26, 27, 28 e 29 de julho.

No dia 1º de agosto, será realizada a final masculina de solo, a final feminina de salto, final masculina de cavalo com alças e a final feminina de barras assimétricas. No mesmo dia, todas essas categorias serão premiadas.

No dia 2 de agosto vai acontecer a final masculina de argolas e de salto, e a final feminina de solo. Além da premiação de todas essas categorias.

No dia último dia, 3 de agosto, será a final de barras paralelas masculino, barra fixa, e a final feminina de trave olímpica e a premiação.

Já a ginástica rítmica vai ter sua estreia individual dia 6 de agosto e a premiação no dia 7. Neste mesmo dia, a categoria em equipe fará sua estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Dia 8 será a final e a premiação das equipes.

A ginástica de trampolim feminina vai acontecer dia 30 de julho, com premiação no mesmo dia. E a competição masculina será no dia 31 de julho. Todos irão ocorrer no Centro de Ginástica de Ariake.

 

Redação e pesquisa: Lívia Torres (liviatbb@gmail.com)

Edição: Tiago Medeiros (contato@blogtiagomedeiros.com)

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Tudo Sobre o Tiro Esportivo e o Tiro com Arco nas Olimpíadas de Tóquio https://blogtiagomedeiros.com/tiro-esportivo-e-tiro-com-arco/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=tiro-esportivo-e-tiro-com-arco https://blogtiagomedeiros.com/tiro-esportivo-e-tiro-com-arco/#respond Wed, 28 Apr 2021 02:48:13 +0000 http://blogtiagomedeiros.com/?p=816 Este post é um guia completo das modalidades de Tiro Esportivo e Tiro com Arco nas Olimpíadas de Tóquio. O texto faz parte da nossa cobertura dos esportes olímpicos da programação dos Jogos de 2021. História do Tiro com Arco A prática do tiro com arco surgiu na pré-história, quando o arco e a flecha […]

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Este post é um guia completo das modalidades de Tiro Esportivo e Tiro com Arco nas Olimpíadas de Tóquio. O texto faz parte da nossa cobertura dos esportes olímpicos da programação dos Jogos de 2021.

História do Tiro com Arco

A prática do tiro com arco surgiu na pré-história, quando o arco e a flecha eram utilizados para a caça e, posteriormente, na guerra.

Com a descoberta da pólvora, as armas de fogo substituíram o arco e a flecha, que passaram de arma bélica para instrumentos esportivos a partir do século XVI.

Nas competições de tiro com arco, o objetivo é somar pontos ao acertar o alvo, posicionado em diferentes distâncias. O alvo é dividido em cores, cada uma com uma pontuação distinta. Quanto mais perto do centro, maior a pontuação.

As provas são realizadas em três campos: outdoor, que é um espaço aberto e plano; indoor, que é um espaço fechado e field, que também é um espaço aberto, porém com terreno irregular.

Nos Jogos Olímpicos as provas são realizadas com diferentes distâncias. Na categoria masculina, são disputadas provas com alvos a 30, 50, 70 e 90 metros de distância. Já nas disputas femininas os alvos são posicionados a 30, 50, 60 e 70 metros.

Os atletas lançam séries de 36 tiros a cada distância em direção ao alvo, que é dividido em dez setores coloridos. Cada setor possui uma pontuação, sendo o círculo do meio o de maior valor, 10 pontos, e o circulo de fora o de menor valor, um ponto.

As provas de Tiro com Arco nas Olimpíadas de 2016 ocorreram no Sambódromo

Tiro com Arco nas Olimpíadas

A modalidade de tiro com arco estreou nos Jogos Olímpicos na edição de Paris, em 1900, e foi disputada nos jogos de 1908, em Londres, e 1920, na Antuérpia.

No entanto, as regras do esporte ainda não eram bem definidas e variavam de acordo com o país sede. Tais variações dificultavam a participação dos atletas nas Olimpíadas.

Apenas em 1972, nos Jogos de Munique, o tiro com arco voltou a fazer parte do programa olímpico, após a adoção de regras universais estabelecidas pela Federação Internacional de Tiro com Arco (FITA), que foi fundada em 1930.

O esporte chegou no Brasil em 1950, trazido pelo comissário de voo da Panair do Brasil, Adolhpo Porta, que conheceu o Tiro com Arco enquanto estava baseado em Lisboa.

Em 1955, Adolpho retornou para o Brasil trazendo na bagagem alvos, arco e flecha e o regulamento da Federação Internacional.

Em 1991 foi fundada a Confederação Brasileira de Tiro com Arco, que criou condições para o desenvolvimento do esporte no país de maneira específica e efetiva, e abriu portas para atletas brasileiros.

A primeira participação da equipe brasileira nas olímpiadas, no entanto, aconteceu 11 anos antes da fundação da Confederação Brasileira, em 1980, nos Jogos de Moscou.

Curiosidades

Novidades em Tóquio 2021

As Olimpíadas de Tóquio trazem uma novidade para a modalidade. Além das tradicionais competições individuais, divididas em categorias masculinas e femininas, e as competições em grupo, também dividas em categorias masculinas e femininas, em 2020 estreia a competição mista em grupo.

Robin Hood

Quando o atleta acerta a parte de trás de uma flecha que já está fincada no alvo, a jogada recebe o nome do herói mítico da Idade Média, Robin Hood. Além disso, o atleta pode levar a flecha para casa quando isso acontece, para guardá-la como um troféu.

Marca Registrada

Todos os atletas gravam seu nome ou suas iniciais em suas flechas.

Olho Dominante

Alguns arqueiros atiram com a mão esquerda e outros com a direita. No entanto, alguns arqueiros destros atiram com a mão esquerda, e alguns canhotos atiram a com mão direita. Isso acontece por causa do “olho dominante”.

De acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, cerca de 70% das pessoas têm uma dominância ocular que corresponde à sua mão, ou seja, uma pessoa destra que também tem o olho direito como dominante.

Já os outros 30% optam pela mistura, uma vez que o domínio dos olhos é um fator importante no arco e flecha.

Alguns atletas inclusive utilizam um “adesivo” cobrindo o olho dominante, para que possam atirar com a mão dominante para que não tenham problemas para ver o alvo.

Hegemonia sul-coreana

As expectativas para os Jogos de Tóquio trazem a Coreia do Sul como grande aposta para a modalidade de tiro com arco. No quadro geral de medalhas o país acumula 39 medalhas, sendo 23 de ouro, 9 de prata e 7 de bronze.

Os atletas sul-coreanos levaram para casa as medalhas de ouro em quatro eventos realizados nas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 e a equipe feminina nunca foi derrotada em uma competição olímpica desde que o evento foi sediado em Seul, capital da Coreia do Sul, em 1988.

Brasileiros em destaque atualmente

Apesar do Brasil não ter medalhas olímpicas na modalidade de tiro com arco, a equipe brasileira possui alguns nomes que merecem destaque.

Marcus Vinicius D’Almeida é um desses nomes. O jovem carioca de apenas 22 anos carrega no currículo uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanquim 2014 e um vice-campeonato da etapa final da Copa do Mundo adulta.

Sua primeira participação nas Olimpíadas foi na edição de 2016, no Rio de Janeiro, no entanto, Marcus se despediu dos jogos logo na estreia. O carioca foi eliminado pelo americano Jake Kaminski por 6 a 2.

Marcus já garantiu sua vaga em Tóquio 2020 com uma medalha de prata nos Jogos Pan Americanos de Lima, no ano passado.

Mais maduro e mais experiente, o arqueiro agora vai a Tóquio em busca de uma medalha inédita para o Brasil.

Local de disputa

O local para as disputas de tiro com arco foi a primeira instalação da competição a ficar pronta para as Olimpíadas.

O Yumenoshima Park Archery Field fica localizado na cidade de Tóquio, a cerca de 21 minutos do Estádio Olímpico, e vai sediar os jogos entre os dias 23 a 31 de julho.

O estádio, que tem capacidade para receber 5.600 pessoas, será utilizado após os jogos olímpicos para outras competições de arco e para outras atividades.

Em Tóquio, as provas de Tiro com Arco ocorrerão na Yumenoshima Park Archery Field

Agenda do Tiro com Arco nas Olímpiadas de Tóquio

As partidas de Tiro com Arco terão início no dia 23 de julho, com a rodada de classificação individual feminina e masculina.

Novidade de Tóquio 2021, o dia 24 fica marcado pelas competições das equipes mistas. Nessa mesma data serão realizadas as eliminatórias, quartas de final, semifinais e as disputas pelas medalhas de bronze, prata e ouro.

As equipes femininas disputam, no dia 25, as oitavas de final, as quartas de final, semifinais e as partidas valendo medalhas.

No dia 26, é a vez das equipes masculinas disputarem as oitavas, as quartas, a semi e as partidas pelas medalhas.

Os dias 27, 28 e 29 de julho terão as competições individuais das categorias femininas e masculinas, com competições na parte da manhã e da tarde pelas modalidades individuais 1/32 e eliminatórias 1/16.

Nos dias 30 e 31 de julho, conheceremos os campeões e medalhistas olímpicos individuais do Tiro com Arco.

O Tiro Esportivo deu a primeira medalha da história do Brasil nos Jogos Olímpicos

História do Tiro Esportivo

O tiro esportivo é outra modalidade das Olimpíadas de 2021.

Diferente do tiro com arco, os equipamentos utilizados são a carabina ou a pistola de ar comprimido, além dos itens de proteção para o atleta, como os óculos para tiro, os abafadores e o colete.

A origem do tiro como categoria esportiva pode ser atribuída à prática militar. As linhas de tiro utilizadas nos combates serviram de modelo para as primeiras competições.

Outra inspiração para a modalidade esportiva está nos clubes de caça, que emprestaram inclusive algumas das provas que existem atualmente como skeet e fossa.

Atualmente a modalidade é praticada apenas com o intuito esportivo. O objetivo da competição é acertar alvos, móveis ou fixos, e somar pontos, que variam de acordo com a precisão dos disparos.

De acordo com a categoria da prova, os atletas disparam em alvos de 10, 25 ou 50 metros e nas posições deitado, de pé ou de joelho.

Cada prova possui uma fase de qualificação, com a quantidade de tiros variando entre 40 e 120, e uma fase final, em que cada atleta atira entre 30 e 45 vezes.

Assim como no tiro com arco, o alvo também é dividido em 10 zonas, e o objetivo é acertar o centro, que vale mais pontos.

As provas de fossa olímpica, fossa double e skeet possuem alvos móveis. O objetivo é acertar o maior número de pratos, que são lançados no ar. Nessas categorias, o tiro é validado quando qualquer parte do prato quebra após ser atingido.

Na fase de qualificação da fossa olímpica as mulheres possuem 75 pratos e os homens 125. Na fase final o número de pratos é igual para homens e mulheres, sendo 15 tentativas para ambos.

Já na fossa double, são 150 pratos na fase de qualificação e 15 na fase final.

Na prova skeet, os atletas atiram de oito posições marcadas no estande e os alvos saem de dois locais diferentes, as chamadas “casa alta” e “casa baixa”. Na fase de qualificação são lançados 75 pratos para as mulheres e 125 para os homens. Na fase final são lançados 16 pratos duplos.

Tiro Esportivo nas Olimpíadas

A modalidade esteve presente nas olimpíadas desde a primeira edição em Atenas, em 1896, ficando de fora apenas das competições de 1904, em Saint Louis, e de 1928, em Amsterdã.

De 1904 até 1964 somente os homens participavam das disputas olímpicas dessa modalidade. A primeira participação de mulheres no tiro esportivo aconteceu em 1968, na edição do México, nas provas com os homens.

Apenas em 1984, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, que as mulheres tiveram as primeiras competições exclusivamente femininas, com as categorias pistola de ar e carabina de ar.

O Brasil estreou sua participação nas olimpíadas na edição da Antuérpia, em 1920. E a equipe brasileira voltou de sua estreia com medalhas. Ao todo, foram três, uma de ouro, outra de prata e outra de bronze.

Curiosidades

Primeira medalha feminina

A categoria exclusivamente feminina foi incluída no programa olímpico apenas em 1984, entretanto, a primeira mulher subiu no pódio em 1976, nos Jogos de Montreal.

Competindo com outras mulheres e com homens, a norte-americana Margaret Murdock levou a medalha de prata em uma competição acirrada com seu compatriota Lanny Bassham, que ficou com a medalha de ouro.

Erro técnico

Em 1956, nos Jogos de Melborne, o canadense Gerald Ouellette além de faturar uma medalha de outro, também quebrou um recorde mundial na modalidade.

O atleta acertou 60 tiros no centro do alvo, somando 600 pontos e quebrando o recorde.

No entanto, um erro dos organizadores australianos custou ao atleta o registro do feito. Ao montar o local da competição, a equipe olímpica posicionou o alvo um metro e meio mais perto do atleta que a posição correta.

Pelas regras, sem a distância correta do alvo, o fato não pode ser registrado e o canadense não pôde ter ser desempenho reconhecido.

Brasileiro que já conquistaram medalhas

Os primeiros medalhistas brasileiros foram condecorados logo na primeira participação do comitê brasileiro nas olimpíadas, em 1920.

Guilherme Paraense ganhou a medalha de ouro no tiro rápido individual e Afrânio Costa levou a medalha de prata na categoria pistola livre individual.

A equipe composta por Guilherme, Afrânio, Sebastião Wolf, Dario Barbosa e Fernando Soledade ficou com a medalha de bronze na categoria pistola livre equipe.

Depois de alguns anos sem destaques na modalidade, o Brasil voltou ao pódio olímpico do tiro esportivo nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, com a medalha de prata de Felipe Wu.

Brasileiros em Destaque atualmente

Apesar da medalha em 2016, Felipe Wu ficou de fora de Tóquio 2020, após ficar na 75ª colocação na etapa final da Copa do Mundo de Tiro Esportivo.

A competição foi a última chance de classificação para as Olimpíadas de Tóquio.

Outro grande destaque da modalidade é o campeão mundial Julio Almeida. Coronel e piloto das Forças Armadas, Julio ganhou uma medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007.

Em 2010 conquistou três medalhas no Campeonato Mundial de Tiro Esportivo, sendo uma de ouro na categoria fogo central por equipe, uma de prata na categoria fogo central e uma de bronze com pistolas de 25 metros.

Com resultados insatisfatórios nos jogos classificatórios, Julio Almeida também ficou de fora dos Jogos de Tóquio.

Local de Disputa

A modalidade será disputada na cidade de Tóquio, no Asaka Shooting Range.  A arena recebeu as competições de Tiro Esportivo nos jogos de 1964 e volta a receber a modalidade nesta edição, com uma nova instalação preparada nos modelos olímpicos.

Asaka Shooting Range será a sede do Tiro Esportivo nas Olimpíadas de Tóquio

 Agenda do Tiro Esportivo nas Olímpiadas de Tóquio

As disputas de Tiro Esportivo nas Olimpíadas de Tóquio acontecerão entre os dias 24 de julho e 2 de agosto.

No dia 24, haverá competições com tiro de carabina e tiro de pistola. As mulheres disputam a categoria carabina de ar, com a distância de 10 metros, e os homens disputam a categoria pistola de ar, também com a distância de 10 metros. As fases de qualificação e final serão disputadas nesta data.

No dia 25, será disputada a modalidade skeet feminino e masculino e a segunda parte das competições com tiro de carabina e de pistola. Dessa vez, as mulheres disputam a categoria pistola de ar, com a distância de 10 metros, e os homens a categoria carabina de ar, com a mesma distância.

O dia 26 de julho terá o segundo dia do skeet masculino e feminino, com a fase de qualificação e a fase final. A cerimônia de vitória da categoria skeet acontecerá na mesma data.

As equipes mistas disputam a categoria pistola de ar 10 metros no dia 27, com as fases de qualificação, final e cerimônia de vitória.

O dia 28 é destinado para o primeiro dia da fossa olímpica feminina e masculina.

O segundo dia da fossa olímpica será disputado no dia 29 de julho, de onde sairá o vencedor das categorias femininas e masculinas individuais. No mesmo dia será realizada a modalidade feminina da pistola 25 metros.

No dia 30, haverá a continuidade da pistola 25 metros feminino, com a qualificação, fase final e cerimônia de vitória.

O dia 31 de julho terá a disputa da fossa olímpica com equipes mistas e a disputa de carabina três posições feminino. Nas duas modalidades serão disputadas as fases de qualificação e final e a cerimônia de vitória.

No dia 1º de agosto, será disputada a primeira parte da fase de qualificação da categoria de pistola de tiro rápido masculino 25 metros.

No dia 2, o evento dá continuidade à fase de qualificação da categoria de pistola de tiro rápido masculino 25 metros.

Além disso, serão disputadas as fases de qualificação e final da carabina três posições masculino, com o alvo a 50 metros, e a fase final da pistola de tiro rápido masculino 25 metros. Todos os eventos terão suas cerimônias de vitória na mesma data.

Conclusão

Depois desse guia completo, ficará fácil acompanhar e entender as provas de Tiro Esportivo e de Tiro com Arco nas Olimpíadas de Tóquio.

Se você vai torcer pelo Brasil nestas modalidades, deixe seu comentário abaixo. Não esqueça de compartilhar este post com quem gosta de esportes olímpicos.

 

Texto: Lara Kinue Tanno (larakinue@gmail.com)

Edição: Tiago Medeiros (contato@blogtiagomedeiros.com)

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Faltam poucos dias para o início dos Jogos de Tóquio 2021. Vamos falar neste post sobre o basquete nas Olimpíadas, começando nossa cobertura que irá abordar todos os esportes olímpicos.

Nesta edição dos Jogos, teremos, além do basquete tradicional, a estreia da modalidade de basquete 3×3.

A história do basquete nas Olimpíadas

A estreia do basquete nas Olímpiadas aconteceu na edição dos Jogos de Verão de Berlim em 1936. E apenas em 1976 em Montreal, no Canadá, o basquete feminino foi incluído nos Jogos Olímpicos.

A Federação Internacional de Basquete (FIBA) é responsável por definir as regras do esporte e organizar competições internacionais. A federação foi criada em Geneva em 1932, dois anos após o basquete ter sido reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional.

Na modalidade tradicional do esporte, o jogo é disputado por dois times, cada um com cinco jogadores em quadra. Segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, serão no total doze equipes que irão participar dos jogos em Tóquio, nos naipes feminino e masculino.

Regras e pontuação

O basquete tem duração de quatro períodos de dez minutos cada. O tempo é sempre cronometrado e o relógio só corre quando a bola está em jogo.

A regra básica do esporte é que não se pode correr segurando a bola nas mãos. Apenas é permitido se movimentar em quadra quicando a bola ou driblando os adversários.

A cesta feita por lance livre vale um ponto. Ao passar da linha de três pontos, cada cesta vale dois. Atrás dessa linha, cada arremesso certo vale três. Em caso de empate, são realizadas prorrogações de cinco minutos, até que haja desempate.

O basquete brasileiro nas Olímpiadas

O Brasil foi o primeiro país da América Latina a receber o esporte, isso em 1896.

Nos Jogos Olímpicos, a equipe masculina brasileira de basquete ganhou três vezes medalha de bronze, nos anos de 1948, 1960 e em 1964. Já a equipe feminina levou a prata em 1996, e o bronze em 2000.

Apesar das poucas vitórias recentes, o Brasil tem atletas que se destacaram no esporte. Oscar Schmidt, considerado o maior ícone do basquete brasileiro, é recordista de pontuação no basquete nos Jogos Olímpicos.

O título que mais marcou sua carreira foi o Pan-Americano de 1987, em Indianápolis, nos EUA. O Brasil venceu o time da casa na grande final. Schmidt entrou no Hall da Fama do basquete 2013.

Hortência Marcari, nascida em Potirendaba, no interior São Paulo, é o grande destaque do Brasil entre as mulheres. Ela liderou a equipe que conquistou a medalha de prata no basquete feminino nas Olimpíadas de 1996.

Além disso, garantiu três vitórias no Pan-Americano. Hortência se tornou membro do Hall da Fama em 2002.

Estados Unidos e Espanha fizeram a semifinal do basquete nas Olimpíadas do RIo em 2016

O basquete americano nas Olimpíadas

O esporte foi criado pelo canadense James Naismith, professor de educação física na Associação Cristã de Rapazes de Springfield, Massachusetts.

Durante o inverno rigoroso, o professor criou o esporte para ser praticado em locais fechados, como alternativa para o futebol americano e o beisebol, que eram praticados ao ar livre.

Os Estados Unidos são o país com mais medalhas olímpicas no basquete, com um total de 23 medalhas de ouro. Seguido pela União Soviética, com quatro medalhas de ouro.

Na lista divulgadas pelo site USA Basketball, alguns dos atletas pré-indicados para disputar os jogos de 2021 pelos Estados Unidos, estão o astro do Los Angeles Lakers, Lebron James, Stephen Curry, jogador do Golden State Warriors e Kevin Durant, jogador do Brooklyn Nets.

Geralmente, a maioria dos grandes astros pede dispensa da seleção para se aproveitar as férias e se preparar para a temporada seguinte da NBA.

O ‘Dream Team’

Os Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona, ficaram marcados pela performance da equipe de masculina de basquete dos Estados Unidos. Foi o primeiro ano em que o país mandou atletas profissionais da NBA para disputar os Jogos.

O time contava com a presença do maior jogador de basquete até os dias de hoje, o então jogador do Chicago Bulls, Michael Jordan.

A equipe ganhou todas as partidas com pontuação expressivamente maior que seus adversários. O jogo de estreia, por exemplo, terminou com um placar de 136 para os Estados Unidos e 57 para Cuba.

O time comandado pelo treinador Chuck Daly garantiu para os Estados Unidos a décima medalha de ouro conquistada na competição.

Os Jogos de Tóquio marcam a estreia do basquete 3×3 nas Olimpíadas

O basquete 3×3

Os Jogos de Tóquio marcam a estreia do basquete 3×3 nas Olimpíadas. Derivado das ruas, ele tem regras diferentes do basquete tradicional.

São dois times com apenas três jogadores em uma quadra com dimensão de metade da quadra do basquete tradicional e com apenas uma cesta. O objetivo é fazer o maior número de pontos em um período de dez minutos, ou vence quem fizer 21 pontos primeiro.

Segundo a Federação Internacional de Basquete, o basquete de rua é o esporte urbano mais praticado no mundo.

O time masculino que disputa a vaga nas Olimpíadas de 2021 é composto por jogadores que começaram suas carreiras no basquete de quadra.

A equipe é formada por Jefferson Socas, Fabrício Veríssimo, Jonatas de Mello e André Ferros. O técnico é Douglas Lorite, de acordo com a Confederação Brasileira de Basketball (CBB).

As disputas de basquete 3×3 nas Olimpíadas de Tóquio serão na Aomi Urban Sports Park

Basquete nas Olimpíadas: resumo

De acordo com o site oficial do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos a estreia do basquete masculino será no dia 25 de julho, em Saitama Super Arena, na cidade de Saitama. No dia seguinte, será a estreia do basquete feminino na mesma arena.

As competições do basquete nas Olimpíadas seguem até o último dia da programação de Tóquio. No sábado, dia 7 de agosto, acontece a final masculina. No domingo, dia 8, é a vez das mulheres disputarem a medalha de ouro.

A curiosidade do basquete nas Olimpíadas de Tóquio é que a final masculina será disputada antes da disputa de medalha de bronze. O motivo é para facilitar a transmissão da final nos fusos horários dos Estados Unidos.

Já o basquete 3×3 fará sua estreia no sábado, dia 24 de julho, no Aomi Urban Sports Park, na localidade de Koto. Até o dia 28 de julho, serão realizados jogos masculinos e femininos alternadamente.

No dia 28, quarta-feira, serão realizadas as finais e entregues as medalhas.

E você vai curtir o basquete nas Olimpíadas de Tóquio? Tem expectativa de assistir a bons jogos nas madrugadas aqui no Brasil? Deixe seu comentário e diga sua opinião sobre quem são os favoritos às medalhas no masculino e no feminino.

Redação e pesquisa: Lívia Torres (liviatbb@gmail.com)

Edição: Tiago Medeiros (contato@blogtiagomedeiros.com)

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