Moscou
“Это Москва, столица России”. Traduzindo, “Esta é Moscou, capital da Rússia”. Se alguém quiser arriscar e falar em russo, a transcrição fonética é algo como: “Éta Maskvá, stalítsa rací”.
Podemos chamar Moscou também de capital do futebol em 2018 e dizer que seus aeroportos serão a porta de entrada para torcedores do mundo inteiro na Copa do Mundo. A maior metrópole russa é a única cidade-sede da Copa a ter 2 estádios recebendo partidas: Luzhniki e Otkritie Arena.
Além disso, todos os cabeças-de-chave da Copa do Mundo jogarão, pelo menos, uma partida da primeira fase na capital russa.
Moscou dá aulas de História nas suas ruas, prédios e esquinas. Fundada no século XII, é banhada pelo Rio Moscou, já foi ocupada pelos mongóis, e sobreviveu às invasões de Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler.
As guerras europeias, e no próprio território que hoje forma a Rússia, fizeram a população da capital ter picos de crescimento durante a sua história. Hoje, quase 12 milhões de pessoas moram nesta, que é a segunda cidade mais populosa da Europa, atrás apenas de Istambul.
Durante o Império Russo, a partir de 1712, Moscou perdeu a condição de capital para São Petersburgo, mas voltou ao protagonismo após a Revolução de 1917.
Moscou virou a capital da União Soviética, tendo sido quartel-general do famoso Exército Vermelho, sede dos Jogos Olímpicos de 1980 e um dos polos da chamada Guerra Fria.
Olhando no mapa, percebemos que a cidade de Moscou é organizada em círculos. Devido à sua formação histórica, o Kremlin (que significa, Fortaleza) fica ao centro e diversas rodovias – chamadas anéis – circundam a cidade.
E, claro, a fama de Moscou não é menor do que a do seu rigoroso inverno. As temperaturas podem chegar aos 30 graus negativos nos meses mais frios. Para a sorte dos torcedores, a Copa do Mundo será no verão russo, com temperaturas mais amenas, variando entre 15 e 30 graus (positivos, é claro!).