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Arquivos bronze - Blog Tiago Medeiros https://blogtiagomedeiros.com/tag/bronze/ Os maiores eventos ESPORTIVOS mundiais passam por aqui! Thu, 06 May 2021 03:05:40 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.4 Vôlei nas Olimpíadas: Tudo Sobre as Modalidades de Praia e de Quadra https://blogtiagomedeiros.com/volei-nas-olimpiadas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=volei-nas-olimpiadas https://blogtiagomedeiros.com/volei-nas-olimpiadas/#respond Thu, 06 May 2021 02:52:52 +0000 http://blogtiagomedeiros.com/?p=877 Chegou a hora de falarmos sobre o vôlei nas Olimpíadas. As modalidades de quadra e de praia são muito populares no Brasil e costumam trazer medalhas para o país. Este é mais um post da série sobre os esportes olímpicos que estarão na programação dos Jogos de Tóquio em 2021. O Vôlei de Quadra nas […]

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Chegou a hora de falarmos sobre o vôlei nas Olimpíadas. As modalidades de quadra e de praia são muito populares no Brasil e costumam trazer medalhas para o país. Este é mais um post da série sobre os esportes olímpicos que estarão na programação dos Jogos de Tóquio em 2021.

O Vôlei de Quadra nas Olimpíadas

O vôlei é o segundo esporte mais popular no Brasil, perdendo apenas para o futebol. De acordo com uma pesquisa realizada pela Revista Superinteressante, em 2018, a modalidade tem cerca de 500 milhões de praticantes no mundo e 15,3 milhões apenas no Brasil.

Em grande parte, a popularidade do esporte no país se deve ao bom desempenho dos atletas em campeonatos nacionais e internacionais como a Superliga, o Grand Prix de Vôlei, a Copa dos Campeões e as Olimpíadas.       

O objetivo do jogo é fazer com que a bola passe sobre a rede e toque o chão da quadra adversária. Cada equipe é formada por seis jogadores. As partidas são disputadas em cinco sets. Vence a equipe que fizer três sets.

Os quatro primeiros sets têm 25 pontos. Caso as duas equipes estejam empatadas em 24 x 24, vence o time que abrir dois pontos de diferença primeiro.

Caso haja empate no número de sets, a partida é decidida no tie-break, que é um set de apenas 15 pontos. A regra do empate é a mesma, caso o jogo esteja empatado em 14 x 14, vence quem ganhar dois pontos seguidos.

As equipes só podem dar três toques na bola a cada jogada, exceto em jogadas que o primeiro toque na bola acontece no bloqueio. Nestes casos, se a bola passar para a quadra do time que estiver efetuado o bloqueio, a equipe tem direito a mais três toques.

A quadra tem 18m x 9m e, ao redor, possui uma zona livre, de no mínimo 3m de largura em todos os lados do retângulo. A rede é posicionada na linha central da quadra. Sua parte superior é ajustada a 2,43m do solo para os jogos masculinos e 2,24 para jogos femininos.

Brasil e ouro no vôlei masculino
Rio de Janeiro – O Brasil venceu, por 3 sets a 0, a Itália e conquistou a terceira medalha de ouro olímpica no vôlei de quadra masculino (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Histórico da Modalidade

O esporte foi criado em 1895, em Massachusetts, nos Estados Unidos, pelo diretor de educação física Willian Morgan. Antes de ser chamada de vôlei, a modalidade era conhecida como mintonette.

À época, o basquete era um dos esportes mais populares, no entanto, o jogo era muito cansativo para pessoas de idade. Por sugestão do pastor Lawrence Rinder, da Associação Cristã dos Moços, Willian idealizou um esporte de menor impacto. Inspirado no tênis, ele posicionou uma rede entre as duas equipes, evitando assim o contato físico característico do basquete.

Em 1900, o esporte chegou ao Canadá e, a partir daí, passou a alcançar proporções mundiais, conquistando adeptos por todo o globo. A difusão da modalidade pelo mundo incentivou a criação da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) em 1947.

O primeiro campeonato mundial foi disputado em Praga, na Tchecoslováquia, em 1949, e a seleção russa foi a grande vencedora.

A estreia do vôlei nas Olimpíadas aconteceu na primeira edição dos Jogos de Tóquio, em 1964, com a presença de dez países: Japão, Romênia, Rússia, Tchecoslováquia, Bulgária, Hungria, Holanda, EUA, Coreia do Sul e Brasil.

O primeiro campeão olímpico do voleibol masculino foi a Rússia e do feminino o Japão.

Curiosidades do Vôlei nas Olimpíadas

Jogo mais longo da história

Em 1976, as seleções da Polônia e da União Soviética bateram um recorde na final dos Jogos de Montreal com uma partida que durou 4 horas e 36 minutos. Muitos sets depois, a seleção polonesa abriu vantagem e levou o ouro olímpico.

No Brasil, os telespectadores souberam do resultado dessa partida apenas no dia seguinte. Isso aconteceu porque as redes de televisão que faziam a transmissão do jogo tinham uma disponibilidade restrita do satélite.

Seleções destaque

No vôlei feminino as seleções do Japão e da União Soviética dominaram os pódios de 1964 a 1984. Desde então, os maiores destaques foram Cuba, depois China e Brasil.

No masculino, os EUA se destacaram nos anos 80, seguidos da Itália nos anos 90. Nos anos 2000 foi a vez da seleção brasileira conquistar os holofotes da modalidade.

Brasileiros em destaque atualmente

Para Tóquio o Brasil envia suas equipes masculinas e femininas para os jogos. As duas equipes conquistaram suas vagas em jogos difíceis no Pré-Olímpico de Vôlei.

As mulheres derrotaram a República Dominicana por 3 sets a 2 em um jogo disputado em Uberlândia (MG). A partida teve um início tranquilo para a equipe brasileira, que conquistou dois sets seguidos. A partir daí a equipe dominicana reagiu e empatou a partida. A decisão foi para o tie-break, que terminou 15 a 10 para o Brasil.

Os homens garantiram a vaga em Tóquio com uma virada em cima da Bulgária. Em uma partida disputada na casa dos adversários, os brasileiros deixaram a desejar nos dois primeiros sets, mas logo tomaram as rédeas da partida ao conquistar os três últimos sets por 32 a 30, 25 a 16 e 15 a 11.

Ex-atleta e agora técnico da seleção masculina, Renan Dal Zotto deve levar para Tóquio nomes como Bruninho, Lucão, Lucarelli e Douglas Souza. Para a equipe feminina, o técnico José Roberto Guimarães já convocou Lorene, Paula Borgo, Macris Carneiro e Mara Leão.

Brasileiros que já ganharam medalhas

Com dez medalhas, a seleção brasileira de vôlei sempre se destacou nos Jogos Olímpicos e vem competitiva para os Jogos de Tóquio. Nos 56 anos de história do Brasil nas olímpiadas, as equipes conquistaram cinco medalhas de ouro, três de prata e duas de bronze.

Com grandes nomes como Renan Dal Zotto, Bernardinho, Giba, e Serginho os homens conquistaram seis medalhas olímpicas desde 1984.

Já as mulheres, representadas por nomes como Sheilla, Fabi, Jaqueline Carvalho, Fofão e Fernanda Venturini levaram para casa outras quatro medalhas em diferentes épocas.

Ariake Arena será a casa do vôlei nas Olimpíadas de Tóquio

Local da disputa

A Ariake Arena será a sede das partidas de vôlei nos Jogos de Tóquio. Localizada em Tóquio e com capacidade para 15.000 pessoas, a Arena Ariake foi construída para os Jogos de 2021.

Além das competições de vôlei, o local também receberá as competições do basquete em cadeira de rodas, nos Jogos Paraolímpicos. Após as Olimpíadas, a arena se tornará um novo centro esportivo e cultural.

Agenda do Vôlei nas Olimpíadas

As partidas de vôlei nas Olimpíadas de Tóquio começam no dia 24 de julho. O cronograma de jogos diário vai até o dia 8 de agosto.

Na primeira fase, são disputados seis jogos masculinos em um dia, e seis partidas da categoria feminina no dia seguinte. As quartas-de-final dos homens acontece no dia 3 de agosto. Já as quartas-de-final das mulheres serão jogadas no dia 4.

As duas semifinais masculinas serão no dia 5 de agosto. No dia 6, as mulheres decidem quem vai para a final.

As decisões de medalhas dos homens serão no dia 7 de agosto. E o último dia de disputas define quem fica com ouro, prata e bronze entre as mulheres.

O Vôlei de Praia nas Olimpíadas

O vôlei de praia é um esporte derivado do vôlei de quadra. Com o intuito de levar a prática para ambientes abertos, os jogadores começaram a praticar a modalidade nas praias da Califórnia.

Cada partida é composta por dois sets de 21 pontos. Se cada dupla vencer um set, é realizado um terceiro, chamado de tie-break, assim como no vôlei, de apenas 15 pontos.

Em caso de empate de 20 x 20 nos dois primeiros sets, ou de 14 x 14 no tie-break, vence a equipe que abrir uma vantagem de dois pontos primeiro.

Assim como no voleibol, as duplas só podem tocar na bola três vezes a cada jogada. No caso do vôlei de praia, cada toque tem de ser feito por um jogador diferente, ou seja, a dupla deve intercalar os toques.

Em geral, as jogadas são divididas em: um jogador defende a bola que chega ao seu lado da quadra, o outro atleta da dupla faz o levantamento e o mesmo que defendeu realiza o ataque.

Rio de Janeiro – As brasileiras Ágatha e Bárbara conquistaram a medalha de prata nos Jogos Olímpicos Rio 2016 ( Fernando Frazão/Agência Brasil)

Histórico da Modalidade

A modalidade praticada na areia surgiu nos Estados Unidos. Foi por volta de 1920 que moradores de Santa Mônica, na Califórnia, levaram o voleibol para as praias. No início, o vôlei de praia era praticado como uma atividade recreativa para a diversão das famílias.

Logo o esporte foi conquistando praticantes em outros estados dos EUA e em países por todo o mundo. Em 1947 foi realizado o primeiro torneio oficial de vôlei de praia. O primeiro circuito, composto por etapas jogadas em cinco praias da Califórnia, aconteceu três anos depois.

O sucesso das primeiras competições oficiais impulsionou a prática da modalidade e consolidou o vôlei de praia mundialmente na década de 1980. Em 1986 a Federação Internacional de Voleibol reconheceu a modalidade e, a partir daí, a turnê mundial de vôlei de praia foi levado à Ásia e Europa.

O vôlei de praia participou dos Jogos de Barcelona em 1992 como um esporte de demonstração e em 1996, em Atlanta, passou oficialmente a fazer parte do programa olímpico.

A seleção brasileira de vôlei de praia participa dos jogos de vôlei de praia desde a primeira edição da modalidade nas Olimpíadas. Logo na estreia, duas duplas femininas voltaram para casa com uma medalha de ouro e outra de prata.

Até hoje o Brasil se destaca nas competições olímpicas de vôlei de praia. Desde 1996 até 2016, a seleção brasileira de vôlei de praia já conquistou 13 medalhas.

Curiosidades do Vôlei de Praia nas Olimpíadas

Praia de Nudismo

O vôlei de praia chegou na França de forma inusitada. Um empresário francês conheceu a modalidade na Califórnia, se apaixonou pelo esporte, e resolveu levar para a novidade para a praia que frequentava, em Francoville. O inusitado é que o local era uma praia de nudismo.

Vôlei de quadra e vôlei de praia

Apesar do vôlei de praia ser derivado do vôlei de quadra, a preparação dos atletas é bem diferente. Alguns atletas até migram das quadras para os campos de areia, entretanto, a adaptação não é nada fácil.

Até hoje, apenas um atleta conseguiu conquistar uma medalha olímpica no vôlei de quadra e no de praia. Karch Kiraly foi campeão com a Seleção dos EUA nas Olimpíadas de Los Angeles em 1984 e de Seul em 1988 nas quadras e, em 1996, em Atlanta, conquistou o ouro olímpico na areia com a dupla Kent Steffes.

Brasileiros em destaque atualmente

O Brasil já definiu as quatro duplas de vôlei de praia que vão brigar pelo ouro em Tóquio. Entre os homens, os campeões olímpicos Bruno Schimdt e Alison retornam para os jogos, mas dessa vez, com novas duplas. Em 2021, Bruno jogará com Evandro e Alisson com Álvaro Filho.

Tóquio será a estreia de Álvaro nos Jogos Olímpicos, enquanto Alisson vai para sua terceira participação. Alisson inclusive já é medalhista, com uma prata em Londres, em 2012, e um ouro no Rio, em 2016.

Entre as duplas femininas teremos Ana Patrícia e Rebecca e Ágatha e Duda nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Ana, Rebecca e Duda também farão a primeira participação olímpica em Tóquio. Apenas Ágatha, vice-campeã olímpica, irá para a competição com experiência.

Brasileiros que já ganharam medalhas

Desde a primeira participação da seleção brasileira de vôlei de praia nas Olimpíadas, as equipes brasileiras já conquistaram 13 medalhas.

Em 1996, as mulheres dominaram a modalidade e voltaram para o Brasil com duas medalhas. Adriana Samuel e Mônica Rodrigues foram prata em Atlanta, e Jackie Silva e Sandra Pires ouro.

Na edição seguinte, em Sidney, o vôlei de praia não passou em branco no quadro de medalhas brasileiro. Adriana Samuel e Sandra Pires voltaram a subir ao pódio, dessa vez, juntas como nova dupla, conquistando o bronze olímpico. Já as duplas Adriana Behar e Shelda e Zé Marco e Ricardo Santos levaram a prata para casa.

Em 2004, em Atenas, Adriana e Shelda conquistam novamente a prata olímpica, enquanto Ricardo Santos e sua nova dupla, Emanuel Rego, subiram ao lugar mais alto do pódio.

A dupla masculina Ricardo e Emanuel voltou de Pequim com uma medalha de bronze, ao lado de Fábio Luiz e Márcio Araújo com a prata.

Em Londres o Brasil voltou a conquistar duas medalhas. Prata com Alison Cerutti e Emanuel Rego, e bronze com Juliana Felisberta e Larissa França.

Jogando em casa, a seleção brasileira de vôlei de praia não podia deixar de subir ao pódio no Rio de Janeiro. Bárbara Seixas e Ágatha Rippel foram prata nos Jogos de 2016, enquanto Bruno Schimdt e Alison Cerutti conquistaram o ouro olímpico.

O Brasil ganha medalhas no vôlei de praia nas Olimpíadas desde a estreia da modadalidade, nos Jogos de Atlanta, em 1996. Em 2016, no Rio, o pódio veio no masculino e no feminino

Local da disputa

Em Tóquio, as partidas de vôlei de praia serão realizadas no Shiokaze Park. Com uma capacidade para 12.000 espectadores, o Parque Shiokaze oferecerá aos torcedores uma bela vista da Rainbow Bridge e da Baía de Tóquio.

Para os jogos do vôlei de praia, será instalada no local uma estrutura temporária no parque.

Agenda do Vôlei de Praia nas Olimpíadas

O vôlei de praia nas Olimpíadas de Tóquio inicia suas disputas no dia 24 de julho. As partidas seguem diariamente até o dia 7 de agosto.

A fase preliminar reserva 9 ou 10 jogos por dia, alternando as categorias masculina e feminina nas mesmas sessões. Nos dias 1º e 2 de agosto, serão disputadas as oitavas-de-final nas duas categorias.

Os jogos de quartas-de-final das mulheres acontecerão no dia 3 de agosto e, no dia seguinte, serão as quartas para os homens.

Tanto as semifinais dos homens quanto das mulheres acontecem no dia 5 de agosto. As disputas de ouro, bronze e cerimônia de premiação para mulheres estão marcadas para o dia 6 de agosto.

No dia 7 de agosto, as competições se encerram com a decisão de 3º lugar, a grande final e a cerimônia de premiação para os homens.

Conclusão

Você acha que o Brasil vai, mais uma vez, ser bem-sucedido no vôlei nas Olimpíadas? Qual sua aposta de medalha: masculino, feminino, vôlei de quadra, vôlei de praia, ou todas as alternativas? Deixe sua opinião nos comentários abaixo e compartilhe o texto nas suas redes sociais.

Redação e pesquisa: Lara Kinue Tanno (larakinue@gmail.com)

Edição: Tiago Medeiros (contato@blogtiagomedeiros.com)

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Como serão as competições de Badminton, Tênis de Mesa e Tênis nas Olimpíadas de Tóquio https://blogtiagomedeiros.com/badminton-tenis-de-mesa-e-tenis/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=badminton-tenis-de-mesa-e-tenis https://blogtiagomedeiros.com/badminton-tenis-de-mesa-e-tenis/#respond Tue, 04 May 2021 02:55:31 +0000 http://blogtiagomedeiros.com/?p=858 Neste post, vamos falar sobre como serão as competições de badminton, tênis de mesa e de tênis nas Olimpíadas de Tóquio em 2021. O texto faz parte da série sobre esportes olímpicos que estamos publicando no blog. Confira detalhes da história, curiosidades e agenda de competições das modalidades. O que é o Badminton Apesar de […]

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Neste post, vamos falar sobre como serão as competições de badminton, tênis de mesa e de tênis nas Olimpíadas de Tóquio em 2021.

O texto faz parte da série sobre esportes olímpicos que estamos publicando no blog. Confira detalhes da história, curiosidades e agenda de competições das modalidades.

O que é o Badminton

China, Indonésia e Coreia do Sul dominam o quadro de medalhas histórico do Badminton nas Olimpíadas

Apesar de muito parecido com o tênis, o badminton possui algumas peculiaridades próprias dessa modalidade. Ambos os esportes acontecem em uma quadra dividida por uma rede e os dois são jogados com raquetes.

Entretanto, o badminton utiliza uma peteca no lugar da bola de tênis e apenas essa mudança já faz toda a diferença entre as modalidades.

Chamada de volante ou birdie, a peteca atinge velocidades maiores que uma bola de tênis, tornando o badminton o esporte de raquete mais rápido do mundo.

A modalidade exige dos atletas muito treinamento físico, agilidade, coordenação e reflexo. O objetivo é fazer com que a peteca toque o campo do adversário, passando por cima da rede. Quando isso acontece, o jogador marca um ponto. Vence quem pontuar mais vezes.

Cada partida tem três games de 21 pontos. Vence quem ganhar dois games.

Nos Jogos de Tóquio, a modalidade terá competições femininas e masculinas individuais e em dupla e mista em dupla.

Histórico da Modalidade

Nascido com o nome de Poona, o badminton nasceu na Índia. O esporte foi levado para a Europa por oficiais britânicos que estavam em missão na Índia.

Na década de 1870, já na Inglaterra, a modalidade foi rebatizada como badminton após sofrer algumas alterações nas regras e ser praticada em Badminton, na propriedade do Duque de Beaufort’s, em Gloucestershire.

Em 1934 foi fundada a Federação Internacional de Badminton, hoje chamada de Federação Mundial de Badminton, com nove membros: Canadá, Dinamarca, Escócia, França, Holanda, Inglaterra, Nova Zelândia e País de Gales.

A entrada da modalidade nos Jogos Olímpicos é recente. A primeira participação do badminton aconteceu em Barcelona, em 1992.

Nessa edição, as nações asiáticas ganharam 15 das 16 medalhas. O país que subiu no lugar mais alto do pódio foi a Indonésia, com o ouro feminino para Susi Susanti e o masculino para Allan Budi Kusuma. Nas duplas a vitória ficou com os corenanos Kim Moon-soo e Park Joo-bong.

No Brasil, o badminton teve sua primeira competição oficial em 1983, na primeira edição da Taça de São Paulo. Dez anos depois, a Confederação Brasileira de Badminton foi fundada.

A primeira participação da equipe brasileira nos Jogos Olímpicos foi no Rio de Janeiro, em 2016. A seleção não conquistou nenhuma medalha olímpica, mas teve sua estreia aclamada pelo público e pela torcida.

Curiosidades do Badminton nas Olimpíadas

Esporte de velocidade

Na modalidade a velocidade da peteca em um jogo profissional pode ultrapassar os 300 km/h.

Hegemonia asiática.

O esporte está entre os mais praticados do mundo, e, grande parte dessa participação vem de atletas de países asiáticos. No quadro geral de medalhas, a China, Indonésia e Coreia do Sul ocupam o topo.

A seleção dinamarquesa, no entanto, tem o hábito de quebrar essa hegemonia asiática nos pódios Olímpicos desde a primeira participação da modalidade nas Olimpíadas com algumas medalhas de bronze.

Em 1996, o atleta dinamarquês Poul-Erik Hoyer Larsen foi o primeiro, e único, atleta não asiático a conquistar o ouro olímpico na modalidade.

Brasileiros em destaque atualmente

Em 2016 o Brasil fez sua estreia na modalidade com dois grandes nomes: Ygor Coelho e Lohaynny Vicente.

Ygor é o 48º colocado no ranking da Federação Mundial de Badminton (BWF) e foi o primeiro atleta brasileiro a disputar a modalidade em uma edição olímpica. O jovem de 23 anos acumula em seu currículo uma série de medalhas de ouro em campeonatos como o Pan-Americano de Lima e os Jogos Sul-Americanos de Cochabamba.

Lohaynny foi outro destaque dos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, depois de jogar uma partida equilibrada contra a indiana Saina Nehwal, que à época, era a 5ª melhor do mundo no ranking da BDW.

Atualmente, outros seis atletas estão entre no top 100 do ranking da BWF. Junto de Ygor Coelho estão Fabiana Silva, Fabrício Farias, Francielton Farias, Jaqueline Lima, Sâmia Lima e Gabriel Cury.

Entre eles, apenas Ygor tem chance de participar das Olimpíadas de Tóquio. Para os Jogos de 2021, serão selecionados os 34 primeiros atletas do ranking mundial, no entanto, há um limite de atletas por nacionalidade.

Na categoria individual, países com dois ou mais atletas entre os 16 melhores do ranking tem direito a duas vagas, o resto, apenas uma vaga. O regulamento ainda prevê outras quatro vagas para as competições individuais: uma para o país sede e outras três para convite.

Dessa forma, descontando as vagas por país, Ygor oscila entre a posição 20 e 25 do ranking, ficando dentro do número de vagas para a  classificação para Tóquio.

Local da disputa

Os jogos de badminton em Tóquio serão sediados no Musashino Forest Sport Plaza, na cidade de Tóquio. O ginásio, que fica localizado próximo ao Tokyo Stadium, tem a capacidade para 7.200 espectadores.

Além das partidas de badminton, o local também receberá as competições do pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos, e o basquete em cadeira de rodas nos Jogos Paraolímpicos.

Agenda do Badminton nas Olimpíadas de Tóquio em 2021

As competições de Badminton nas Olimpíadas de Tóquio começam no dia 24 de julho e vão até o dia 2 de agosto.

Serão disputados alternadamente jogos masculinos, femininos, duplas e duplas mistas em fase de grupos, oitavas-de-final, quartas-de-final, semifinais e partidas valendo medalhas.

Após as competições, as premiações serão entregues aos medalhistas de ouro, prata e bronze. Todas as partidas ocorrerão no Musashino Forest Sport Plaza.

O que é o Tênis de Mesa

HUgo Calderano é o grande destaque brasileiro para a disputa do Tênis de Mesa nas Olimpíadas de Tóquio

O tênis de mesa é um dos esportes mais populares do mundo, se considerado a quantidade de jogadores. A modalidade é praticada em 141 países, e os chineses são os maiores praticantes.

As partidas do tênis de mesa podem ser disputadas em duplas ou individuais. Nos Jogos de Tóquio, serão realizadas partidas individuais femininas e masculinas, em duplas femininas e masculinas e em equipes mistas.

Os jogos individuais são divididos em sete games de 11 pontos. No caso de empate em 10 pontos, vence quem abrir primeiro uma diferença de dois pontos. Já os jogos em equipe são divididos em cinco games, também de 11 pontos cada. No caso de empate, vale a mesma regra das partidas individuais.

A mesa mede 2,74m de comprimento, 1,52m de largura, e 76cm de altura. A rede, que tem 15,25cm de altura e 1,83 de largura, fica posicionada no meio da mesa. Para os jogos em dupla, a mesa é ainda divida verticalmente em duas partes iguais.

A bola deve ter o diâmetro de 40mm e o peso de 2,74g. Já a raquete é feita em material que seja 85% de madeira natural, sendo um dos lados cobertos por borracha.

Histórico da Modalidade

Estima-se que a origem do tênis de mesa date do século XIX, quando as famílias inglesas da alta sociedade praticavam o esporte após o jantar.

Rumores indicam que os mais diversos objetos eram utilizados como equipamentos para a prática do esporte. Uma linha era feita com livros ou caixas para servir como a rede, a tampa da caixa de charuto substituía as raquetes e a parte superior da rolha de champagne fazia a função da bola.

No início, a prática da modalidade era mais recreativa e possuía regras muito similares às do tênis de quadra. Em 1926 foi criada a Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), que foi responsável por instituir regras mais claras e especificas para a modalidade.

No mesmo ano, foi realizada a primeira competição mundial de tênis de mesa. Neste primeiro momento, o esporte foi dominado pelos europeus. Posteriormente, no entanto, com o avanço tecnológico e as mudanças nas raquetes, que passaram a ter cobertura de esponja, os orientais começaram a crescer dentro do esporte e dominar a modalidade.

A superioridade asiática é comprovada pela dominância dos países orientais em campeonatos mundiais. A romena Angelica Rozeanu-Aldestein, campeã em 1955, foi a última atleta não-asiática a vencer o Campeonato feminino individual.

A modalidade foi reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional em 1977, e teve sua estreia olímpica na edição de Seul, em 1988. Das 12 medalhas distribuídas em Seul, nove ficaram com atletas asiáticos.

O esporte foi trazido para o Brasil por volta de 1905 por turistas ingleses. O primeiro campeonato disputado no país foi realizado em 1912, na cidade de São Paulo.

A equipe brasileira representa o país nos Jogos Olímpicos de a estreia da modalidade em Seul. Na primeira edição, o Brasil foi representado por Claudio Kano e Carlos Kawai.

Curiosidades do Tênis de Mesa nas Olimpíadas

Velocidade do jogo          

O tênis de mesa está entre os esportes de raquete mais rápidos. A bola pode superar a velocidade de 200 km/h em uma jogada de ataque de atleta adulto, conhecida como cortada.

Pensando pela ótica da defesa, a prática também exige muita velocidade do atleta, tendo em vista que o tempo de reação e a distância percorrida pela bola são muito curtos.

Ping-pong ou tênis de mesa?

Antigamente o esporte era chamado de ‘ping pong’, ‘whiff waff’ e ‘flim flam’, em referência aos sons que a bola fazia quando entrava em contato com as raquetes.

Até hoje, muita gente se refere ao esporte como “ping-pong”, no entanto, o tênis de mesa só é chamado assim de maneira informal. No final de 1800, a empresa de jogos de tabuleiro, Parker Brothers, registrou a marca “ping pong” e exigiu uma enorme quantia de dinheiro da Associação de Tênis de Mesa dos Estados Unidos (USATT) pelos direitos da marca.

Em resposta, a Associação deu seu próprio nome para a modalidade, que desde então, passou a ser oficialmente conhecida como tênis de mesa.

Hegemonia chinesa

O tênis de mesa é um dos esportes mais populares da China. Tal popularidade é justificada pelo incentivo do líder comunista Mao Tse-Tung. Ele acreditava que a modalidade era ideal para o país devido a adaptação do esporte a espaços reduzidos, adequado à nação mais populosa do mundo.

Mao estimulou a prática do tênis de mesa na China ao decretá-lo o esporte nacional. Ele enviava técnicos por todo país em busca de crianças com reflexos agudos e boa coordenação e visão.

Com o passar dos anos, a modalidade se tornou um orgulho nacional e parte integrante da cultura chinesa. Nos Jogos Olímpicos, o país é uma potência no esporte. Das 32 medalhas disputadas até o Rio 2016, a China conquistou 28 delas nas categorias masculinas, femininas e em equipe.

Brasileiros em destaque atualmente

O Brasil já tem um representante para Tóquio. O carioca Hugo Calderano conquistou sua vaga para os jogos na terra do sol nascente após derrotar o chinês naturalizado dominicano, Jiaji Wu, nos Jogos Pan-Americanos de 2019.

No Pan, Calderano conquistou o ouro nas competições individuais e em dupla. O atleta de apenas 23 anos acumula em seu currículo outras 11 medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze em campeonatos mundiais.

No ranking mundial da Federação Internacional de Tênis de Mesa, Hugo Calderano está na 7ª posição na categoria masculina individual.

Local da disputa

As partidas do tênis de mesa nos Jogos de 2021 serão realizadas no Tokyo Metropolitan Gymnasium, o Ginásio Metropolitano de Tóquio.

O local, que tem capacidade para 7.000 pessoas, é uma das arenas herdadas dos Jogos Olímpicos de 1964. À época, o ginásio serviu como principal local para competições de ginástica e polo aquático.

Agenda do Tênis de Mesa nas Olimpíadas de Tóquio em 2021

As competições de Tênis de Mesa nas Olimpíadas de Tóquio estão marcadas para começar no dia 24 de julho. O último dia de disputas será 6 de agosto.

A tabela de jogos apresenta jogos individuais masculinos e femininos, além de duplas mistas. Os competidores se enfrentarão em rodadas classificatórias, seguidas por oitavas-de-final, quartas-de-final, semifinais, disputas de bronze e finais.

Os jogos e as cerimônias de premiação serão no Tokyo Metropolitan Gymnasium.

O que é o Tênis

Serena Williams já conquistou 4 medalhas de ouro no Tênis nas Olimpíadas de Sidney-2000, Pequim-2008 e Londres-2012. Foram 3 nas duplas e 1 no simples

Atualmente, o tênis está entre os esportes mais populares do mundo. Campeonatos como Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open atraem a atenção de telespectadores por todo o mundo.

Dados do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) apontam que a modalidade está entre as 10 mais praticadas e disseminadas no país, com cerca de 2 milhões de praticantes. São 370 torneios por ano e mais de 33 mil jogadores registrados na Confederação Brasileira de Tênis (CBT).

Além disso, o COB estima que o esporte movimente anualmente quase R$ 2 bilhões no país, considerando gastos com a prática da modalidade, a movimentação financeira dos torneios, apoios e patrocínios aos atletas, torneios e entidades e gastos da mídia.

Histórico da Modalidade

A origem do esporte é incerta, no entanto, há um consenso de que a França estabeleceu, no final do século XII, as bases do tênis com o “jeu de paume”, o “jogo de palma”.

No jogo de palma, os jogadores utilizavam as mãos no lugar das raquetes e jogavam a bola contra o muro, algo parecido com o squash que é praticado hoje em dia.

Quando a bola deixou de ser arremessada contra os muros, surgiram as quadras, que eram campos retangulares divididos ao meio por uma corda. As inovações atraíram membros da nobreza francesa, que se tornaram adeptos a prática. As quadras foram se multiplicando e as regras foram se adaptando até a formação do esporte.

Não demorou muito para a criação de entidades nacionais e da Federação Internacional de Tênis, que foi fundada em 1913. O primeiro torneio foi realizado em 1877, na Inglaterra, e, desde de então, outros diversos campeonatos surgiram e foram disputados.

A modalidade teve sua estreia nos Jogos Olímpicos em 1896, na edição de Atenas. O esporte, no entanto, foi excluído dos eventos entre 1928 e 1988, devido a algumas regras criadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) na época.

A partir dos Jogos de Sydney, em 2000, o tênis olímpico passou por uma mudança fundamental. O torneio começou a contar pontos para o ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP). A mudança aumentou o interesse dos grandes nomes do esporte para os Jogos Olímpicos, que antes eram deixados de lado para que os atletas priorizassem a preparação para outros torneios.

O esporte chegou no Brasil no final do século XIX, quando técnicos e engenheiros ingleses desembarcaram no Rio de Janeiro com bolinhas e raquetes de tênis.

Curiosidades do Tênis nas Olimpíadas

Origem do nome

Depois de chama-lo de “jeu de paume”, os franceses voltaram a emprestar uma expressão de seu dialeto para dar origem ao nome da modalidade. A palavra tênis tem origem na expressão “tenez”, que significa “jogar” ou “pegar”.

Grandes nomes em Pequim

Nos Jogos de Pequim os espectadores tiveram a oportunidade de ver grandes nomes do esporte reunidos. Na edição de 2008, nove dos dez melhores jogadores do mundo, de acordo com o ranking ATP, disputaram o ouro olímpico.

Apenas o americano Andy Roddick não compareceu às partidas de Pequim. O campeão olímpico desta edição foi o espanhol Rafael Nadal.

Brasileiros em destaque atualmente

Ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, João Menezes garantiu uma vaga para Tóquio. Além do título do Pan, o mineiro de apenas 23 anos também precisava ficar entre os 200 primeiros no ranking da ATP para confirmar sua ida para Tóquio. Na mais recente atualização do ranking, João ocupa a 185ª colocação.

O atleta teve uma escalada surpreendente no ranking da ATP em 2019. João começou o ano na 380ª classificação e terminou o Pan na 212ª.

Local da disputa

As partidas de tênis serão disputadas no Ariake Tennis Park, o Parque de Tênis Ariake, que fica localizado na cidade de Tóquio.

O local, que tem capacidade para 19.900 pessoas, sediará também os Jogos Paraolímpico de tênis, que estão previstos pra os dias 25 de agosto a 6 de setembro.

Agenda do Tênis nas Olimpíadas de Tóquio em 2021

As competições de Tênis nas Olimpíadas de Tóquio acontecerão de 24 de julho a 1º de agosto. As categorias de simples e de duplas masculinas e femininas, além das duplas mistas, se enfrentarão em uma tabela de jogos que pode variar, de acordo com a organização.

O cronograma prevê uma estimativa de jogos para a quadra central e para as duas auxiliares. Porém, circunstâncias externas como o clima e internas como a duração de cada jogo podem fazer as previsões serem modificadas.

Todas as categorias terão três rodadas iniciais, seguidas de quartas-de-final, semifinais, decisões de 3º lugar e finais. Os jogos e as cerimônias de premiação ocorrerão no Ariake Tennis Park, que dispõe de uma quadra central e duas auxiliares.

Conclusão

Os esportes de raquete já são uma tradição olímpica. Tanto o Badminton quanto o Tênis de Mesa e o Tênis nas Olimpíadas já são figuras fáceis de assistir nas programações dos canais que transmitem o maior evento esportivo do planeta.

Você gosta mais de Badminton, Tênis de Mesa ou de Tênis? Qual o seu atleta preferido nestas modalidades? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe este texto com quem gosta deste megaevento esportivo.

Redação e pesquisa: Lara Kinue Tanno (larakinue@gmail.com)
Edição: Tiago Medeiros (contato@blogtiagomedeiros.com)

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