O post Minha Bagagem da Copa: conteúdo multimídia para leitores apareceu primeiro em Blog Tiago Medeiros.
]]>O livro foi lançado no ano de 2019 em três sessões de autógrafos: na Feira do Livro de Santa Maria-RS (07/05), na Biblioteca do Senado Federal (12/06) e no II Conreven – Congresso Regional de Eventos – organizado pelo Instituto Federal de Brasília (IFB) (06, 07 e 08/11).
O conteúdo multimídia será apresentado da seguinte forma:
- Galeria de fotos;
- Playlists de vídeos do YouTube;
- Posts no Instagram.
Este conteúdo é 100% liberado, mas possivelmente quem já leu o livro vai tirar muito mais proveito. A galeria de fotos abaixo, por exemplo, relaciona as imagens com a página onde são citadas no livro.
Em seguida, duas playlists de vídeos contam praticamente toda esta viagem à Rússia em 2018 (incluindo a preparação), que deu origem ao livro Minha Bagagem da Copa.
Por fim, reúno aqui os principais posts feitos no meu Instagram durante os 39 dias em que estive no maior evento do futebol mundial.
Galeria de fotos
Playlists de vídeos
Abaixo, você confere os vídeos postados no meu canal do YouTube onde eu conto os detalhes da preparação para a viagem à Rússia. Em outra playlist, apresento em formato de vlog minha passagem pelas cinco cidades russas que visitei.
Playlist: Preparação para a Copa do Mundo de 2018
Playlist: Copa do Mundo 2018
Posts no Instagram
Aqui estão alguns posts do meu perfil do Instagram (@blogtiagomedeiros) do período da Copa do Mundo de 2018. Entre vídeos e fotos, estes foram alguns momentos marcantes que passei na Rússia e que estão contados no livro Minha Bagagem da Copa.
Capítulo 1 – página 12
Capítulo 1 – página 14
Capítulo 1 – página 24
Capítulo 2 – página 57
Capítulo 2 – página 72
Capítulo 3 – página 95
Capítulo 3 – página 99
Capítulo 4 – página 106
Capítulo 4 – página 123
Capítulo 5 – página 141
Capítulo 5 – página 151
Capítulo 6 – página 157
Onde encontrar o livro Minha Bagagem da Copa?
Para quem ainda não leu, o livro Minha Bagagem da Copa está disponível em formato digital (e-book) na Amazon, clicando neste link.
A versão impressa se encontra nas livrarias Athena, Cesma e Livraria da Mente, localizadas em Santa Maria-RS. Também é possível adquirir diretamente com o autor enviando e-mail para contato@blogtiagomedeiros.com
O post Minha Bagagem da Copa: conteúdo multimídia para leitores apareceu primeiro em Blog Tiago Medeiros.
]]>O post Rússia 2018: A Copa do Mundo em números apareceu primeiro em Blog Tiago Medeiros.
]]>Este blog foi criado para mostrar a minha preparação pessoal de viagem para a Copa do Mundo de 2018. Nossos posts com informações e dicas ajudaram dezenas de brasileiros que foram à Copa do Mundo na Rússia.
Agora o blog passa a destacar um novo projeto: nossa viagem aos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Antes, vamos fazer um resumo do projeto Rússia 2018 e trazer algumas informações do Mundial de futebol. São dados de bastidores que raramente são divulgados pelos veículos tradicionais de mídia.
Estive na Rússia entre os dias 7 de junho e 16 de julho de 2018. Cheguei exatamente uma semana antes do início da Copa do Mundo e saí do país-sede um dia depois da grande final.
Um mês depois do término da competição, a FIFA divulgou um relatório completo com os números da Copa. Parte desse relatório divulgaremos agora, com a nossa análise.
A Copa do Mundo em números: sedes, gols e cartões
Foram 12 estádios espalhados por 11 cidades-sede que receberam 64 partidas envolvendo as 32 seleções participantes.
Ao todo, foram marcados 169 gols, com uma média de 2,64 por partida. A arbitragem distribuiu 219 cartões amarelos e quatro vermelhos. O público total atingiu a marca de 3.031.768 torcedores, com média de 47.371 pessoas por jogo.
O número de gols marcados quase bateu o recorde, ficando apenas dois atrás das Copas de 2014 e de 1998.
Já o número de cartões vermelhos ficou muito abaixo das últimas edições do Mundial. Desde a Copa do Mundo de 1978, não havia tão poucas expulsões.
Quanto ao público total, os números foram considerados ótimos, mas ainda distantes do recorde registrado no Mundial de 1994. Na ocasião 3.587.538 ingressos foram vendidos, com média de 68.991 torcedores presentes em cada jogo.
A Copa do Mundo em números: estatística dos gols
A Bélgica teve o melhor ataque da Copa do Mundo de 2018 com 16 gols marcados. Doze equipes empataram na posição de pior ataque ao marcarem apenas duas vezes cada.
Quem tomou mais gols foi o Panamá (11). As melhores defesas foram as da Dinamarca, Irã e Peru, com dois gols sofridos cada.
Durante o Mundial, foram marcados 29 pênaltis, sendo que 22 se transformaram em gols. Total de 12 gols contra foram marcados. Os reservas que entraram em campo balançaram as redes 16 vezes.
No primeiro tempo das partidas, 65 gols foram marcados, enquanto 101 ocorreram na segunda etapa. Três gols foram anotados nos acréscimos do primeiro tempo e 19 depois dos 90’. Nas prorrogações, houve três gols.
O artilheiro da Copa foi Harry Kane (Inglaterra), que marcou seis vezes.
Bélgica e França venceram seis partidas no Mundial, enquanto Egito Panamá e Inglaterra perderam três vezes. Destaque para os ingleses que chegaram até a decisão do terceiro lugar.
Rússia 5 x 0 Arábia Saudita e Inglaterra 6 x 1 Panamá foram as maiores goleadas da Copa. O confronto entre ingleses e panamenhos se uniu a Bélgica 5 x 2 Tunísia e França 4 x 3 Argentina entre os jogos com mais gols marcados no Mundial.
A Copa do Mundo em números: transporte
Os 13 aeroportos localizados nas cidades-sede russas movimentaram 15,8 milhões de passageiros em 103 mil voos durante o Mundial.
Já 5,5 milhões de pessoas se deslocaram de trem entre as cidades-sede durante o torneio. Iniciativa do governo russo disponibilizou 734 trens gratuitos para torcedores e jornalistas entre os dias 12 de junho e 16 de julho.
Foram reservados 400 mil bilhetes para estes trens, sendo que 320 mil passageiros de 181 países foram transportados. Cerca de 46% destes viajantes eram estrangeiros.
Os países que mais aproveitaram o benefício dos trens gratuitos foram Argentina, Colômbia, México, Estados Unidos e China.
Outra vantagem concedida aos torcedores foi o transporte público gratuito nos dias de jogos nas cidades-sede. Ao todo, 8,2 milhões de passageiros foram transportados nas redes de metrô, ônibus, bondes e trens municipais.
A Copa do Mundo em números: turistas e torcedores
De acordo com a Agência Estatal de Turismo da Rússia, 6,8 milhões de pessoas visitaram pelo menos uma das 11 cidades-sede durante a Copa do Mundo. Destes, 3,4 milhões eram estrangeiros.
Porém, somente estavam autorizados a acessar os estádios aqueles que possuíam a FAN ID (identidade de torcedor). Foram emitidos 1.827.678 destes documentos, sendo 986.532 para torcedores russos.
Entre os países que mais se destacaram na emissão de FAN IDs estão China (68 mil), Estados Unidos (52 mil), México (47 mil), Argentina (37 mil) e Brasil (35 mil).
Desta forma, pode-se inferir que 35 mil pessoas saíram do Brasil e foram à Rússia para assistir aos jogos da Copa do Mundo. Poderia até haver um número maior de brasileiros no país-sede do Mundial, porém somente os que possuíam a FAN ID estava apto a entrar nas arenas.
O público presente nas arquibancadas era majoritariamente masculino (75%). Um terço do total de torcedores tinha entre 25 e 34 anos de idade.
Entre as cidades não-russas com maior número de torcedores presentes na Copa do Mundo estavam Londres (12.637), Lima (11.912), Buenos Aires (10.521), São Paulo (8.800) e Pequim (7.676). Nenhuma outra cidade brasileira, além de São Paulo, aparece entre as 10 primeiras.
A Copa do Mundo em números: Transmissões dos jogos
Total de 3.528 jornalistas, fotógrafos e técnicos russos e estrangeiros foram credenciados para cobrir a Copa do Mundo de 2018.
Estima-se que mais de 3 bilhões de pessoas tenham assistido aos jogos pela televisão em todo o mundo. Somente na final França x Croácia, a audiência ao vivo superou a marca de 1 bilhão.
Na França, a final foi assistida por 20 milhões de pessoas em dois canais de TV, chegando a 82% dos aparelhos ligados no país. O número superou as finais do Mundial de 1998 e da Eurocopa de 2000.
Na Rússia, a partida dos anfitriões contra a Croácia nas quartas-de-final teve audiência de 23,9 milhões de pessoas pelo canal oficial de transmissões.
No Brasil, 56,68 milhões de torcedores assistiram pela TV Globo ao jogo contra a Bélgica. No total, 172,9 milhões de brasileiros assistiram a, pelo menos, 20 minutos dos jogos transmitidos na TV aberta, superando a audiência obtida na Copa de 2014.
A Copa do Mundo em números: marketing e consumo
Fãs de futebol do mundo inteiro garantiram a compra de mais de 3 milhões de ingressos para os jogos da Copa do Mundo de 2018. Os estádios tiveram média de ocupação de 98,2%.
Além dos bilhetes para as partidas, suvenires nas lojas oficiais e alimentos e bebidas nas arenas também atingiram números expressivos de vendas.
Nos arredores dos estádios, 146 pontos de venda oficiais de artigos foram montados. Eles venderam 659.925 produtos.
Longe das arenas, outras 50 lojas também vendiam itens relacionados ao evento. O ranking dos preferidos dos torcedores eram: urso de pelúcia Zabivaka (mascote da Copa), Telstar – a bola da Copa (oficial e réplica), camiseta com emblema oficial do evento, cachecol oficial da Copa, e a camisa da seleção russa.
Nos estádios, 10.967 pessoas contratadas para trabalhar nas lanchonetes venderam 3,2 milhões de latas de cerveja e 1,7 milhão de latas de refrigerante, ambos patrocinadores do evento.
Para matar a fome e o calor, foram vendidos 576 mil cachorros-quentes, 113 mil hambúrgueres e quase 19 mil sorvetes. Os torcedores pagaram com cartão de crédito 40% das vezes e o restante em dinheiro.
A Copa do Mundo em números: FAN FEST
Todo megaevento esportivo se caracteriza pela realização de eventos paralelos. Em uma Copa do Mundo, o principal deles é a FAN FEST.
O espaço é destinado a torcedores locais que querem se sentir parte do evento principal e também a estrangeiros que curtem o clima de Copa do Mundo até quando não estão no estádio.
Foram montadas estruturas de FAN FEST em cada uma das 11 cidades-sede da Copa de 2018. Elas funcionaram nos 25 dias de jogos na Rússia.
O público total que aproveitou o espaço chegou a 7,7 milhões de pessoas, cerca de 48% a mais do que em 2014. No dia da partida entre Uruguai x Rússia, cerca de 499 mil pessoas lotaram as FAN FESTs.
Além de transmitir os jogos em telões, os espaços também foram o ponto de reunião entre os torcedores. As atrações culturais eram o gatilho para o público local que se sentia representado pelo que via nos palcos.
Somando as 11 sedes, foram 917 horas de transmissões de futebol, 646 apresentações artístico-culturais, sendo 323 horas de shows musicais.
O público consumiu 2,9 milhões de unidades de cerveja com e sem álcool, 723 mil refrigerantes e 366 garrafas de água.
Legado da Copa do Mundo de 2018
Os números apresentados até aqui representam muito do que vimos e vivemos na Rússia em 2018. Porém, nem tudo dá para se contar de forma tão objetiva.
Cada um dos milhões de turistas e torcedores que foram até a Terra dos Czares para assistir ao mundial de futebol trouxe muitas lembranças de volta para casa.
Resolvi compartilhar com todos o resultado desta grande história de vida. E a melhor forma que encontrei de traduzir estas histórias foi em um livro. Por isso, publiquei em 2019 a obra Minha Bagagem da Copa – Aventuras e Desventuras de um Jornalista Gaúcho na Rússia.
Nesta publicação, conto as histórias mais marcantes dos 39 dias que passei na Rússia. Cada um dos seis capítulos destaca uma das cinco cidades-sede que conheci na Copa: São Petersburgo, Rostov on Don, Nizhny Novgorod, Moscou e Kazan.
Conto bastidores dos jogos, todo o planejamento da viagem que deu certo – e também os imprevistos, além do contexto local trazido pelos próprios russos que ilustram a história. E, principalmente, quem ler vai poder sentir como o clima de Copa do Mundo pode transformar um país inteiro.
O livro está disponível em formato de e-book na Amazon e pode ser adquirido facilmente. Assinantes da Amazon (Kindle Unlimited) podem acessá-lo gratuitamente. O livro contou com capa, diagramação e revisão de Tathyane Furtado, da Primeira Edição Soluções Editoriais.
Se você preferir adquirir uma das últimas unidades da primeira edição impressa, envie um e-mail para contato@blogtiagomedeiros.com
O post Rússia 2018: A Copa do Mundo em números apareceu primeiro em Blog Tiago Medeiros.
]]>O post A Viagem, o Pré-Mundial e a Primeira Fase da Copa do Mundo de 2018 apareceu primeiro em Blog Tiago Medeiros.
]]>O que apareceu na TV e até nas redes sociais, sinceramente, eu não acompanhei. Os replays dos gols, os memes, as polêmicas do VAR e dos vídeos machistas na internet só sei pelo que li. Portanto, não tenho condições de comentar.
Aqui na Rússia, só durante a primeira fase da Copa do Mundo, já descobri coisas espetaculares que merecem muito destaque. Tentarei fazer isso neste e nos próximos posts, pois ainda ficarei por aqui até o término do Mundial.
Na postagem que você está lendo agora, está um resumo do que passei até agora na Copa do Mundo. Nos próximos textos, a experiência será mais detalhada nos aspectos que considerei mais importantes.
São eles: receptividade, organização e clima da Copa nas cidades-sede; experiência em cada estádio, antes, durante e após as partidas; como é assistir a um jogo nas FAN FESTs russas; e como é viajar de trem por longas horas por aqui.
A viagem e o pré-Copa
Foram 27 horas em quatro voos até chegar a São Petersburgo. Pode parecer demorado e cansativo, mas foi uma bela introdução para esta primeira fase da Copa do Mundo.
No nosso canal do YouTube, contei todos os detalhes sobre o nosso trajeto de avião até a Rússia.
Com 11 meses de antecedência, reservei as passagens de ida e de volta por um preço inacreditavelmente baixo.
Vou falar sobre isso detalhadamente após a Copa, em um post futuro sobre os custos totais da viagem.
O voo saiu de São Paulo com destino a Zurique, na Suíça. De lá, peguei uma conexão para Moscou. Separadamente, comprei uma passagem aérea de Brasília a São Paulo, também aproveitando uma promoção.
Após o sorteio dos ingressos, ficou definido que meu primeiro jogo no estádio seria em São Petersburgo. Por conta disso, adicionei um trecho de avião entre Moscou e São Petersburgo.
O Clima de Pré-Copa do Mundo
Chegamos à segunda cidade mais importante da Rússia exatamente uma semana antes de a bola rolar no Mundial de 2018.
A Copa do Mundo acontece sempre no verão do país-sede. No hemisfério norte, o período de junho-julho é o ideal.
No Brasil, a Copa foi realizada neste mesmo período pelo fato de a maioria do território não sofrer com o inverno do Hemisfério Sul.
Porém, na chegada a São Petersburgo, a temperatura era de 9°C. Nos dias seguintes, o frio deu espaço a temperaturas mais amenas.
Independentemente do que os termômetros marcavam, o clima já era de Copa do Mundo em São Petersburgo. Os turistas chegavam em número crescente para acompanhar o Mundial desde a primeira fase.
Na região central da cidade, onde estão muitos pontos turísticos, eram comuns camisas de várias seleções. Entre as mais presentes, estavam as do Brasil, Colômbia e México.
Os russos também já demonstravam apoio a sua seleção desfilando com o uniforme vermelho, azul e branco. Eles ainda não imaginavam a boa campanha que sua seleção faria na primeira fase da Copa do Mundo.
A cidade estava toda decorada com os materiais oficiais da FIFA. Nos locais com maior fluxo de pessoas, a maioria dos atendentes se comunicavam em inglês ou faziam um bom esforço para entender aqueles que não falavam russo.
Pesa o fato de São Petersburgo estar acostumada a receber turistas, assim como Moscou. Em outras cidades, houve menos facilidade para se fazer entender.
Dentro do meu planejamento de viagem, estudei três semestres de russo na Universidade de Brasília (UnB).
O conhecimento adquirido foi muito útil. Nas cidades por onde passei, consegui manter diálogos simples e entender o que estava escrito nos locais públicos, nas placas de rua e nos produtos no supermercado.
A primeira fase da Copa do Mundo
Os jogos começaram no dia 14 de junho, com a partida de abertura entre Rússia e Arábia Saudita. O confronto aconteceu em Moscou, no estádio Luzhniki.
Tive a ideia de ir até a FAN FEST de São Petersburgo assistir ao jogo ao lado dos torcedores locais.
A expectativa era enorme por esta partida. Ela marcava a estreia da seleção local e também o início de um Mundial em um país com pouca tradição futebolística.
Todo este clima formado para o duelo explica o que aconteceu a seguir.
Cheguei com uma hora de antecedência ao local da FAN FEST. Centenas de pessoas já tentavam entrar em corredores estreitos que levavam aos detectores de metal.
Assim como eu, pelo menos outras 15 mil pessoas tiveram a mesma ideia e chegaram lá antes.
A segurança estava bem reforçada na entrada da FAN FEST. Quando a organização considerou que a ocupação da Praça Konyushennaya estava esgotada, a polícia fechou as entradas.
O público que não conseguiu entrar iniciou uma vaia ao mesmo tempo em que a polícia dobrou o efetivo para evitar conflitos.
A alternativa foi procurar um bar no centro de São Petersburgo para assistir à histórica goleada de 5 x 0 da Rússia na estreia.
Sequência de jogos e viagens pela Rússia
No dia 15 de junho, estreei em estádios na Rússia. O jogo foi Marrocos x Irã, no segundo dia da primeira fase da Copa do Mundo.
Jogo tecnicamente fraco, mas com emoção gigante no final. Nos acréscimos, o Irã marcou o gol da vitória e fez a festa de milhares de torcedores no estádio.
No lado de fora da arena mais cara construída para este Mundial, e por toda a cidade, os iranianos festejaram até a madrugada.
Já no dia 16, parti para a primeira viagem dentro da Rússia. O objetivo era atravessar o país de Norte a Sul em um dia de trem.
O destino era Rostov on Don, cidade onde o Brasil estreou na Copa do Mundo contra a Suíça. Para se ter uma ideia, São Petersburgo fica perto da fronteira com a Finlândia, no norte, e Rostov on Don, fica perto da Ucrânia, no sul do país.
Na primeira parte da viagem, peguei o trem rápido de São Petersburgo a Moscou. Em quatro horas, cheguei à capita russa.
Foi uma parada técnica de uma hora e meia apenas para deixar as malas no guarda-volumes da estação e pegar o próximo trem.
Logo depois, tinha pela frente uma das maiores incógnitas que já enfrentei. Ficar 23 horas dentro de um trem, com destino a uma cidade que descobri a existência poucos meses atrás.
A cabine do trem era pequena à primeira vista, mas com algumas horas de viagem era possível se acostumar. O balanço da viagem não chegou a atrapalhar o sono durante a noite.
Este trem era exclusivo para torcedores que estavam indo a Rostov para acompanhar a partida entre Brasil e Suíça. Por isso, teve algumas particularidades.
Os torcedores ocuparam o vagão-restaurante e o transformaram em um grande boteco. O catering não suportou a demanda e comida e bebida acabaram em pouco tempo.
Nem mesmo as várias paradas técnicas para reabastecimento foram suficientes para atender aos pedidos de todos os passageiros.
Vencida a viagem, a chegada a Rostov on Don, já no dia 17, foi tranquila.
Missão Rostov on Don
As cidades da região Sul da Rússia são bem mais quentes que as do Norte. Em Rostov, a temperatura variou de 25°C a 32°C enquanto estive lá.
Meus anfitriões do AirBNB foram também meus guias pela cidade e ajudaram com os deslocamentos internos. Além disso, me mostraram pratos e bebidas típicas da Rússia, feitos de forma caseira.
Rostov on Don reformou toda a área da orla para a Copa do Mundo e construiu seu estádio na margem quase inabitada do rio Don.
Um dia após o jogo Brasil x Suíça e diversos passeios pela cidade, voltei para Moscou.
O retorno também foi de trem, mas não de torcedores. Quis ter a experiência de um trem tipicamente russo.
Foram 18 horas de viagem. Apesar de o tempo ser menor e a cabine superior, o trecho de volta foi menos confortável pelo fato de o trem andar muito rápido e balançar muito mais pelos trilhos antigos.
A diferença do trem de retorno foi bem grande, mas vou contar detalhadamente as minhas viagens de trem pela Rússia (oito, no total) em um post futuro.
Confira neste vídeo as imagens destas duas primeiras experiências nas arquibancadas russas.
Missão Moscou (parte 1)
Cheguei a Moscou para acompanhar o Mundial até as oitavas-de-final. Para começar, fui ao estádio Luzhniki para ver Portugal x Marrocos, jogo válido pela primeira fase da Copa do Mundo.
Apesar de já ter passado pelo aeroporto Domodedovo e pela estação de trem, ainda não havia entrado na cidade.
Moscou tem “cara” de capital. Cidade grande, prédios imponentes, que demonstram claramente como foi construída a história do país.
Se eu tivesse chegado primeiro a Moscou, teria uma imagem totalmente diferente da Rússia do que tenho agora.
Por ter passado antes por outras duas cidades, de portes e culturas bem diferentes, consegui entender melhor o que a capital russa quer passar ao mundo.
São Petersburgo tem uma mente muito aberta às culturas de outros países, está muito perto da Finlândia, Suécia e Estônia. É uma cidade como as outras da Europa dentro da Rússia.
Rostov on Don cresceu, recebe estudantes universitários do país inteiro, mas ainda tem muitos resquícios da União Soviética. Além disso, sofre a tensão geopolítica pela proximidade da fronteira com a Ucrânia.
Moscou está no meio destas realidades, recebendo a influência delas e de várias outras que nem mesmo a Copa mostrará ao mundo.
Em um dia e meio, não foi possível ver muitos pontos turísticos. Após a vitória de Portugal, era hora de pegar outro trem.
Missão Nizhny Novgorod
Embarquei em mais uma viagem de trem rápido com destino a Nizhny Novgorod para assistir a Argentina x Croácia. Um jogo chave para as pretensões das duas equipes na primeira fase da Copa do Mundo.
O trajeto foi diferente das outras viagens de trem que fiz. Pelas janelas, se via muito mais cidades no caminho rumo ao leste do país.
O trem era misto, ou seja, admitia torcedores que iam para a partida e o público em geral. A torcida argentina lotou quase todos os 10 vagões do trem.
Em apenas 3h30 chegamos ao município com 1,2 milhão de habitantes, fundada em 1221. Assim como várias outras cidades russas, Nizhny Novgorod tem um kremlin (palavra russa que significa fortaleza) no centro.
A vista sensacional mostra os rios Oka e Volga e o estádio na confluência dos dois. No dia seguinte à vitória convincente dos croatas e depois de ver os principais pontos da cidade, retornamos a Moscou.
Confira no nosso canal do YouTube as imagens das arquibancadas de Portugal x Marrocos e de Argentina x Croácia.
Missão Moscou (parte 2) – o Retorno
A ordem para o restante da primeira fase da Copa do Mundo era aproveitar a cidade de Moscou e assistir a mais dois jogos nos estádios locais.
A história da Praça Vermelha, do Kremlin, o comércio e o charme das ruas Arbat (nova e antiga) e Tverskaya. Além disso, cafés, shoppings centrais, parques e o rio Moscou.
Tudo isso está disponível para visitas hoje, independentemente de quando você esteja visitando o blog. Porém, somente no exato momento em que estou escrevendo este texto e nos dias seguintes, o mundo inteiro estará passando por lá.
Por isso, uma Copa do Mundo não são apenas jogos de futebol na TV todos os dias. É simplesmente a melhor época da história para se conhecer um país.
Separei a última rodada da primeira fase da Copa do Mundo para acompanhar jogos decisivos em Moscou: Dinamarca x França e Sérvia x Brasil.
O primeiro jogo não teve muita graça para a torcida e resultou no primeiro 0 x 0 da Copa do Mundo. Já o segundo garantiu vaga para o Brasil nas oitavas-de-final com um espetáculo da torcida dentro e fora do estádio.
Mais dois estádios foram visitados e a maior cidade russa e segunda mais populosa da Europa foi mais bem compreendida.
As fases finais da Copa do Mundo
Ao fim da primeira fase da Copa do Mundo, seguimos em Moscou para a fase de oitavas-de-final. O planejamento de viagem nos leva para Kazan nas quartas-de-final e de volta a São Petersburgo para os últimos jogos do Mundial.
Este é um resumo da minha experiência na Rússia na primeira fase da Copa do Mundo (fase de grupos). Os principais pontos serão detalhados em outros textos a serem publicados no blog nos dias em que não houver partidas da Copa.
Em um próximo post, falarei sobre a receptividade, a estrutura e a experiência completa em cada cidade-sede visitada neste Mundial.
Em outro texto, descreverei a experiência pré-jogo, durante a partida e a volta para casa de cada estádio que visitei nesta Copa do Mundo.
As viagens de trem pela Rússia também merecerão um texto exclusivo, assim como as experiências nas FAN FESTs das cidades-sede por onde passei.
Gostou deste texto sobre a primeira fase da Copa do Mundo? Deixe abaixo seu comentário dizendo se sentiu falta de alguma coisa ou mesmo pra tirar qualquer dúvida.
Ajude o blog a chegar a mais apaixonados por futebol e Copa do Mundo. Compartilhe com seus amigos nas redes sociais!
O post A Viagem, o Pré-Mundial e a Primeira Fase da Copa do Mundo de 2018 apareceu primeiro em Blog Tiago Medeiros.
]]>O post Conheça o local de cada Fan Fest na Copa do Mundo da Rússia apareceu primeiro em Blog Tiago Medeiros.
]]>O objetivo principal é integrar a população local e fazer com que eles se sintam parte do Mundial. Também é uma chance de os turistas conhecerem a cultura da cidade-sede, ao mesmo tempo em que se divertem com as partidas.
As Fan Fests também proporcionam àqueles que não conseguiram comprar ingressos vivenciarem de perto a Copa do Mundo.
Além dos estádios, os locais de cada Fan Fest também são mostrados ao mundo inteiro. Por isso, geralmente os lugares mais icônicos de cada cidade-sede são escolhidos para receber os fãs de futebol.
A primeira edição oficial aconteceu na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. No Brasil, em 2014, mais de 5 milhões de torcedores foram a alguma Fan Fest.
Neste post, você vai saber onde será a Fan Fest de cada uma das 11 cidades russas que receberão a Copa do Mundo.
Moscou – Vorobyovy Gory (Sparrow Hills)
Vorobyovy Gory é uma das partes mais cênicas da capital russa, oferecendo a melhor vista panorâmica da cidade.
Ao redor, estão o Rio Moscou, os arranha-céus de Stalin, as torres da cidade de Moscou e a Torre de TV Ostankinskaya, com o principal estádio da Copa do Mundo, o Luzhniki, em primeiro plano.
Concertos e outros espetáculos são encenados frequentemente em Vorobyovy Gory. A Fan Fest será realizada em um belo parque, ao lado do prédio principal da Universidade Estatal de Moscou (MGU).
A Fan Fest de Moscou receberá até 25 mil pessoas em todos os dias de jogos da Copa do Mundo. O Estádio Luzhniki será transformado em uma grande tela interativa, que vai mostrar os placares das partidas em tempo real.
São Petersburgo – Praça Konyushennaya
A praça Konyushennaya foi escolhida para ser sede da Fan Fest na capital do norte da Rússia. O local poderá receber até 15 mil pessoas por dia durante a Copa do Mundo de 2018.
A Fan Fest de São Petersburgo acontecerá no coração do centro histórico da cidade, ao lado dos principais pontos turísticos da cidade – a Igreja do Salvador do Sangue Derramado, o Museu Hermitage e a Praça do Palácio.
Além da própria praça, o local inclui o aterro adjacente do rio Moika e parte do parque Campo de Marte.
Kazan – Family Center de Kazan
A capital do Tartaristão vai receber a Fan Fest nas proximidades do Family Center Kazan, às margens do rio Kazanka.
O Family Center Kazan, ou salão de solenidade de casamento, construído no verão de 2013, foi batizado de “The Bowl” imediatamente.
De fato, o edifício projetado pelo artista e escultor Dasha Namdakov, tem a forma de um wok, ou “kazan” em tártaro.
O local pode receber mais de 100 cerimônias de casamento diariamente em suas três salas. A Fan Fest em Kazan terá capacidade para até 25 mil pessoas por dia.
Sochi – South Mall no Porto Marítimo
A Fan Fest de Sochi é a única localizada à beira-mar. O complexo é isolado pelo edifício do porto ao norte, pelo mar à oeste, e estará pronto para receber até 10 mil pessoas ao mesmo tempo na Copa.
O South Mall do Porto Comercial de Sochi é um local para eventos de massa para os habitantes e hóspedes da cidade.
A construção do porto de Sochi encabeça um conjunto de vistas arquitetônicas da cidade de Sochi, que são tanto históricas quanto modernas.
O porto de Sochi é um dos primeiros lugares a serem visitados pelos turistas da cidade. Além disso, o South Mall é o começo do aterro para pedestres, assim como o aterro do mar Negro.
Ekaterimburgo – Parque Central Mayakovsky
Ekaterimburgo, a cidade anfitriã mais à leste da Copa do Mundo de 2018, sediará a Fan Fest em seu principal parque. A população costuma aproveitar o local com festivais, concertos e passeios ao ar livre.
O Parque Central Mayakovsky também é um dos mais importantes patrimônios culturais de Ekaterimburgo. Ocupa uma área de 97 hectares, dos quais 70 hectares são bosques.
A Fan Fest está preparada para receber cerca de 17 mil torcedores por dia durante a Copa do Mundo de 2018.
Kaliningrado – Praça Central
A Tsentralnaya de Kaliningrado, ou Praça Central, é grande o suficiente para acomodar até 15 mil pessoas por dia na Fan Fest.
Ao contrário do seu nome, a praça fica a 1,5 km do centro, na rota que a maioria dos torcedores viajará para chegar ao estádio local da Copa do Mundo.
O castelo do rei foi situado nesta praça quando os alemães ocupavam a área. Ele foi substituído pelo edifício de arquitetura soviético clássico Dom Sovyetov no meio do século passado.
Atualmente, a praça abriga grandes eventos públicos, shows e festivais. O território da praça está localizado na margem do lago e está no cruzamento das principais avenidas da cidade.
Nizhny Novgorod – Praça Minin e Pozharsky
O local escolhido para a Fan Fest é o coração turístico de Nizhny Novgorod, junto ao principal marco da cidade, o Kremlin local.
Na praça, o torcedor terá a visão principal da cidade – patrimônio histórico da região – o Kremlin de Nizhny Novgorod.
Ela também serve como ponto de observação de tirar o fôlego do rio Volga e do estádio Nizhny Novgorod, e é o ponto de partida para a antiga rua de pedestres Bolshaya Pokrovskaya.
A praça ainda é cercada por vários museus e centros de exposições. A Fan Fest de Nizhny Novgorod tem capacidade para 15 mil pessoas.
Samara – Praça Kuibyshev
A Fan Fest de Samara será na maior praça da Rússia. Sua primeira aparição no mapa da cidade remonta a 1853.
Desde a época da União Soviética, a praça tem um papel como um local histórico para desfiles militares e manifestações públicas e é uma das maiores praças da Europa.
O local é cercado por parques verdes, com a construção do Teatro Acadêmico de Ópera e Balé de Samara como um dos grandes destaques arquitetônicos.
Até 20 mil fãs serão bem-vindos diariamente na Fan Fest para assistir aos jogos e sentir parte da Copa do Mundo na praça Kuybyshev.
Rostov on Don – Praça do Teatro
A Fan Fest de Rostov-on-Don será na praça principal da cidade, que pode acomodar até 25 mil pessoas que desejam assistir ao futebol.
Localizada no centro histórico e cultural da cidade, a Praça do Teatro é um complexo único de patrimônio arquitetônico.
Na praça, está a Estela Memorial, de 72 metros de altura, com uma representação dourada do deus grego Neek. Este é um símbolo da liberdade nacional que é visto de quase qualquer ponto da cidade.
O espetacular complexo de fontes e o edifício do Teatro Dramático de Gorky também se destacam.
Volgogrado – 62º Aterro do Exército
O aterro central de Volgogrado, com seus muitos pontos de referência, foi designado como o local da Fan Fest. Lá estão a grande escadaria, o terminal fluvial e o museu panorâmico da Batalha de Stalingrado.
O local fica em torno da Escada Central do aterro de Volgogrado – a visão arquitetônica única e anfiteatro natural que é criado pelas margens do rio Volga.
Sua paisagem urbana é um local popular para moradores e turistas e abriga os principais eventos públicos da cidade. Lá, acontecem concertos, eventos esportivos, festivais, dia da cidade e as celebrações do Dia da Rússia.
A Fan Fest de Volgogrado poderá acomodar até 15 mil pessoas simultaneamente.
Saransk – Praça Sovetskaya
A praça principal de Saransk remonta ao século 17 e já teve vários nomes, Sobornaya e Bazarnaya entre eles.
Agora, sediará a Fan Fest da Copa do Mundo, que será espaçosa o suficiente para acomodar até 20 mil torcedores.
No local, estão vários edifícios históricos e monumentos da história e cultura de Saransk. Todos os eventos importantes da cidade e da região, sejam culturais, esportivos ou festivais, são realizados lá.
A Praça Sovetskaya também é um local popular quando se trata de atividades de lazer para a família e de esportes ao ar livre.
Gostou de conhecer os locais das Fan Fest na Rússia?
Aqui no nosso blog, tem muito mais conteúdo sobre a Copa do Mundo.
Clique aqui e conheça as 11 cidades-sede da Copa do Mundo de 2018.
Veja neste post os detalhes sobre os 12 estádios do Mundial da Rússia.
Assine o nosso canal no YouTube e confira um vídeo super informativo sobre as cidades e as arenas da Copa.
O post Conheça o local de cada Fan Fest na Copa do Mundo da Rússia apareceu primeiro em Blog Tiago Medeiros.
]]>O post Conheça os Embaixadores da Copa do Mundo de 2018 apareceu primeiro em Blog Tiago Medeiros.
]]>Mas quem são estas pessoas? O que elas fazem? Como são escolhidas? Vamos responder a estas e a outras perguntas neste artigo especial.
De acordo com a FIFA, a missão dos embaixadores da Copa do Mundo de 2018 é “contar, mostrar e inspirar”. Eles devem levar a boa imagem da Rússia aos demais países e dar exemplo aos cidadãos russos para fazerem o mesmo durante o torneio.
O número de embaixadores da Copa do Mundo de 2018 é bem superior aos que desempenharam a função no Brasil em 2014. Naquele ano, apenas seis atletas e ex-atletas foram escalados para a função: Amarildo, Bebeto, Carlos Alberto Torres, Ronaldo, Marta e Zagallo.
Para o evento da Rússia, a FIFA também considera fundamental que todos os embaixadores da Copa do Mundo de 2018 defendam esportes e vida saudável.
No caso, não importa se é um jogador profissional. O mais importante é que a pessoa demonstre a importância do esporte como parte da vida do país.
Os embaixadores também participam ativamente dos eventos de promoção da Copa do Mundo. Eles ainda representam o Mundial em reuniões e atividades de diferentes níveis.
Ao todo, a Rússia nomeou 15 embaixadores federais, que serão responsáveis por divulgar o evento como um todo.
Cada uma das 11 cidades-sede da Copa também escolheu os seus embaixadores locais. Eles irão ajudar os torcedores do mundo inteiro a aprender mais sobre cada uma das cidades.
A lista inclui desde atletas ativos e aposentados, artistas, músicos, apresentadores de TV e até compositores. As fotos dos embaixadores e as principais informações trazidas aqui estão no site do Comitê Organizador Local (welcome2018.com).
Vamos conhecer os embaixadores da Copa do Mundo de 2018:
Embaixadores Federais
Aleksey Smertin, jogador de futebol
Aleksey Smertin jogou no Lokomotiv e Dinamo de Moscou, no Bordeaux da França, e nos ingleses Chelsea (campeão inglês em 2005), Portsmouth, Charlton e Fulham.
Smertin está ativamente envolvido nos preparativos para a Copa do Mundo na Rússia. Ele ocupa atualmente o cargo de inspetor anti-racismo na União Russa de Futebol.
Zara (Zafira Mgoyan), cantora
A carreira de cantora de Zara começou em 1996, quando ela tinha apenas 13 anos. Ela gravou suas primeiras músicas naquele ano: Juliet’s Heart, Only Today, Right Now e Lullaby.
As músicas começaram a tocar no rádio e tornaram Zara famosa. Ela venceu quatro vezes a competição Song of the Year (Canção do Ano).
O título de Artista da UNESCO para a Paz foi dado a ela em 2016 por seu compromisso com os valores e ideais da UNESCO e pela propagação e fortalecimento da paz e da compreensão internacional.
Valery Gergiev, maestro
Valery Gergiev é o diretor de arte do Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, o segundo maior da Rússia.
Ele conduziu a Orquestra Sinfônica de Londres de 2007 a 2015, e atualmente conduz a Orquestra Filarmônica de Munique.
Gergiev foi premiado com o título de Artista Popular da Rússia em 1996. Ele ganhou o Prêmio Nacional da Rússia três vezes, em 1993, 1998 e 2016.
Igor Akinfeev, goleiro da seleção da Rússia
Igor Akinfeev teve sua estreia no time principal da CSKA uma semana antes de completar 17 anos.
Akinfeev foi o mais novo jogador da seleção russa, quando entrou em campo em 2004: tinha 18 anos e 20 dias de idade. Ele se tornou o goleiro titular no time da Rússia um ano depois, e permanece até hoje.
Akinfeev conquistou a Taça UEFA de 2005, é hexacampeão do Campeonato Russo e da Copa da Rússia.
Denis Matsuev, pianista
Solista da Filarmônica de Moscou desde 1995, Denis Matsuev venceu a 11ª Competição Internacional Tchaikovsky aos 23 anos de idade.
Matsuev ingressou no Conselho de Cultura e Artes do governo da Rússia em fevereiro de 2006.
Denis Matsuev foi premiado com o título honorífico de Artista Popular da Rússia em 2011. Além de ser um dos embaixadores da Copa do Mundo de 2018, Matsuev é torcedor apaixonado do FC Spartak de Moscou e da seleção russa.
Yana Churikova, apresentadora de TV
Uma das mais famosas apresentadoras de TV na Rússia, Yana Churikova trabalhou na Star Factory, um projeto no First Channel. Anteriormente, foi diretora de arte da Modern Pop Song, Film and Television Studio.
Ela assumiu o comando na MTV Rússia em 2013. Em 2014, Churikova foi nomeada para administrar os canais de música e juventude na Rússia Viacom. A embaixadora da Copa é torcedora do CSKA de Moscou.
Nikita Simonyan, ex-jogador
Nikita Simonyan é um lendário ex-jogador soviético, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1956 em Melbourne e o maior goleador da história do Spartak de Moscou.
Ele foi três vezes artilheiro do Campeonato Russo. Simonyan também foi técnico do Spartak, Ararat de Yerevan, Chernomorets de Odessa e da seleção soviética.
Como treinador, ganhou três campeonatos soviéticos e quatro copas soviéticas. Nikita Simonyan atualmente ocupa o cargo de primeiro vice-presidente da União Russa de Futebol.
Sergey Belogolovtsev, apresentador de TV
Um popular apresentador de TV e rádio, showman, ator e diretor, Sergey Belogolovtsev foi escolhido como um dos embaixadores da Copa do Mundo de 2018.
Ele fundou o estúdio Dream Skis sem fins lucrativos, juntamente com sua esposa Natalia em 2014, ensinando esqui downhill a crianças com paralisia cerebral.
Belogolovtsev é um torcedor fanático do Spartak de Moscou e participa regularmente dos eventos preparatórios da Copa do Mundo.
Lyaisan Utyasheva, ginasta
Atleta de classe internacional, campeã mundial e europeia de ginástica, Lyaisan Utyasheva se aposentou do esporte e, desde então, participou de vários projetos de TV.
Pela sua fama, foi convidada para o time de embaixadores da Copa do Mundo de 2018. Ela se tornou apresentadora de “Dance”, um show popular na TNT, em 2014.
Utyasheva esteve também na cerimônia de apresentação do mascote oficial da Copa, o famoso Zabivaka.
Alexander Ovechkin, jogador de hóquei no gelo
Um dos jogadores mais fortes da Liga Nacional de Hóquei, Alexander Ovechkin foi selecionado pelo Washington Capitals como primeira escolha no Draft 2004 da NHL.
Ele já foi premiado como novato do ano, melhor jogador da temporada e artilheiro da NHL.
Ovechkin ganhou três campeonatos mundiais para a Rússia: em 2008, 2012 e 2014.
Sergey Semak, ex-jogador de futebol
Sergey Semak é o único jogador a conquistar campeonatos russos com três clubes: CSKA Moscow, Rubin Kazan e Zenit St. Petersburg.
Semak fez parte do elenco que ficou com o terceiro lugar na Eurocopa com o time da Rússia em 2008.
O atacante, que nasceu na Ucrânia e se naturalizou russo, marcou 456 gols e jogou 19 edições da primeira divisão do campeonato russo.
Danila Kozlovsky, ator
Danila Kozlovsky é um ator de cinema e teatro, vencedor do prêmio Nika e Golden Eagle.
Kozlovsky atuou em mais de 30 filmes, incluindo o papel principal na biografia do jogador de hóquei soviético Valery Kharlamov.
Kozlovsky trabalha no seu filme The Coach desde 2016, programado para lançamento em 2018. É torcedor do FC Krasnodar.
Nikolai Drozdov, apresentador de TV
Nikolai Drozdov é um popular apresentador de TV e rádio. Drozdov apresentou um programa educativo no canal Mundo Animal continuamente desde 1975.
Ele foi eleito para a quinta formação da Câmara da Comunidade Russa em 2014. Drozdov, que tem 80 anos, pratica ioga regularmente.
Sergey Svetlakov, apresentador de TV
Sergey Svetlakov é um ator popular, redator e apresentador de TV.
Svetlakov ganhou elogios por sua participação em um show de comédia no canal TNT.
Ele é um dos apresentadores do show ProjectorParisHilton e apareceu no filme Yolki.
Cossack Choir of Kuban, coral
Um dos mais antigos corais da Rússia, o Coro Cossack de Kuban remonta ao início dos anos 1800.
O coro é uma presença constante nos eventos esportivos nacionais. Foi destaque no programa cultural dos Jogos Olímpicos de Verão de 1980 em Moscou.
O coro contribuiu muito para a preparação e realização do programa cultural dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 em Sochi.
Embaixadores Locais
São Petersburgo
Gennady Orlov hoje é comentarista esportivo. Na sua carreira como jogador de futebol, foi atacante de times como Avangard e Metallist de Kharkov, e Zenit e Dinamo de Leningrado.
Ele virou jornalista esportivo após jogar no Dinamo.
Orlov cobriu uma grande variedade de torneios esportivos, incluindo Jogos Olímpicos e campeonatos mundiais e europeus.
Atualmente, Orlov atua como presidente da associação de mídia esportiva de São Petersburgo.
Também são embaixadores da Copa do Mundo de 2018, representando São Petersburgo:
Vassily Gerello, cantor de ópera do Teatro Mariinsky; Mikhail Boyarsky, ator e cantor de filmes soviéticos e russos; Vyacheslav Malafeyev, ex-jogador de futebol.
Sergey Krikalev, astronauta recordista em número de dias no espaço; Alexander Kerzhakov, ex-jogador do Zenit São Petersburgo; e Anatoly Turchak, Presidente da Federação de Futebol de São Petersburgo.
Rostov-on-Don
A carreira de modelo de Viktoria Lopyreva começou em 1999, quando ganhou o concurso “Modelo Fashion de Don”, seguido de sua vitória no concurso “Beleza de Rostov ” em 2001.
Ela ganhou o concurso Donbass Open para a cidade natal de Don em 2002, então foi escolhida como Miss Rússia 2003.
Lopyreva iniciou outra carreira, como apresentadora de programas de esportes na TV, em 2007.
Em 2016, a Liga Russa de Futebol da Rússia concedeu a Lopyreva um prêmio em reconhecimento aos seus esforços na promoção do Campeonato Russo e popularização do futebol entre os jovens.
Também compõem o grupo local de Rostov-on-Don como embaixadores da Copa do Mundo de 2018 as seguintes personalidades:
Dmitry Kirichenko, ex-jogador de futebol; Denis Glushakov, meio-campista do Spartak Moscou; Basta (Vassily Vakulenko), rapper popular na Rússia; Dmitry Dibrov, apresentador de TV; e Varteres Samurgashev, lutador medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Sidney em 2000.
Kazan
O jogador de pólo aquático Irek Zinnurov ganhou prata olímpica em Sydney em 2000 e bronze olímpico em Atenas em 2004. Nas duas vezes, jogou com a seleção nacional russa.
Ele também possui uma medalha de bronze na Copa do Mundo da modalidade em 2001, medalha de ouro na Liga Mundial de 2002 e Copa do Mundo de 2002.
Zinnurov ganhou quatro campeonatos russos e quatro Copas da Rússia com o Lukoil-Spartak de Volgogrado.
Também estão no time de embaixadores da Copa do Mundo de 2018, representando Kazan, as seguintes pessoas:
Elmira Kalimullina, cantora; Ekaterina Skulkina, atriz; Elmir Nabiullin, jogador do Rubin Kazan e da seleção russa; Sergey Ryzhikov, goleiro do Rubin Kazan; Aleksey Morozov, jogador de hóquei no gelo; e Niusha (Anna Shurochkina), cantora pop, atriz e apresentadora de TV.
Sochi
A tenista Elena Vesnina deu seus primeiros passos no esporte na sua cidade natal, Sochi.
Ela ganhou dois torneios do Grand Slam (Rolland Garros 2013, US Open 2014) em duplas e um torneio misto em duplas (Open de Austrália 2016).
Vesnina e sua parceira Ekaterina Makarova ganharam o ouro olímpico no Rio em 2016.
Os outros embaixadores da Copa do Mundo de 2018 que representam Sochi são:
Sergey Metreveli, diretor de competições esportivas; Ilya Averbukh e Evgeny Pliushchenko, patinadores; e Evgeny Lovchev, ex-jogador de futebol.
Ecaterimburgo
A campeã olímpica de ginástica rítmica de 2000, Irina Zilber, atuou na seleção nacional da Rússia desde 1994, conquistando o Campeonato Mundial em 1998 e 1999.
Ela também ganhou a medalha de prata no Campeonato Europeu de 1998.
Zilber foi nomeada Mestre de Esportes em 1999 e ganhou medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Verão de 2000 em Sydney.
Completam o time de embaixadores da Copa do Mundo de 2018 pela cidade-sede de Ecaterimburgo as seguintes personalidades locais:
Oleg Shatov, meio-campista do Zenit de São Petersburgo; Pavel Datsyuk, jogador de hóquei no gelo; Anton Shipulin, biatleta; Alexander Pantykin, compositor; Vyacheslav Butusov, músico; e Sergey Karyakin, piloto de corridas.
Samara
Instrutor, astronauta e piloto de teste de primeira classe, Oleg Kononenko passou um total de quase 18 meses na Estação Espacial Internacional durante seus três voos espaciais.
Seu voo mais recente terminou em dezembro de 2015.
Recebeu um título de Herói da Rússia em 2009, uma medalha para Mérito na Exploração do Espaço em 2011 e uma Ordem de Mérito no Serviço da Pátria do 4º Grau em 2014.
Os demais embaixadores da Copa do Mundo de 2018 por Samara são os seguintes:
Sergey Voitenko, tocador de acordeão; Nicole Rodomakina, atleta paraolímpica de salto em distância; Anastasia Myskina, jogadora de tênis; Tagir Khaibulaev, judoca campeão olímpico e mundial; Alexander Aniukov, jogador de futebol; e Evgeny Savin, ex-atacante e atual comentarista esportivo.
Nizhny Novgorod
Dmitry Cheryshev foi um veloz atacante russo e hoje é treinador de futebol.
Fez carreira em diversos times russos, incluindo o Dinamo de Moscou, onde disputou mais de 100 jogos e marcou 37 gols.
Como treinador, começou a carreira no Aranjuez em 2003 e assumiu o time júnior do Real Madrid em 2006. Esteve ainda na comissão técnica do Sevilla em 2015.
O filho de Dmitry, Denis Cheryshev, também é um dos embaixadores da Copa do Mundo de 2018 representando a cidade de Nizhny Novgorod.
Denis foi o primeiro jogador russo na história do Real Madrid e hoje defende o Villareal. Completam o time de embaixadores locais para o Mundial:
Irmãos Kristovsky, músicos; Dmitry Bulykin, jogador de futebol; Pavel Zanozin, comentarista esportivo; e Darya Shkurikhina, ginasta campeã olímpica e mundial.
Saransk
Ilya Kazakov é um dos principais comentaristas de futebol e cronistas esportivos da Rússia. Cobriu eventos esportivos para inúmeros jornais e canais de televisão.
Ele cobriu cinco edições da Copa do Mundo e quatro da Eurocopa para os principais canais esportivos nacionais.
Kazakov foi o porta-voz da seleção russa de futebol entre 2005 e 2015. Ele ainda é autor de dois livros e apresenta um programa sobre futebol russo, que estreou em novembro de 2016.
Também serão embaixadores da Copa do Mundo de 2018, representando Saransk, as seguintes personalidades:
Tatyana Gordeyeva, apresentador de rádio; Stanislav Duzhnikov, ator; Igor Butman, saxofonista; Kirill Panchenko, jogador de futebol; Aleksey Nemov, ginasta campeão olímpico e mundial.
Volgogrado
Elena Isinbaeva é a maior atleta de salto com vara da história. Ela venceu os Jogos Olímpicos de 2004, em Atenas, e de 2008, em Pequim.
Ela ganhou bronze nos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres. Isinbaeva é três vezes campeã mundial em competições ao ar livre e quatro vezes campeã em competições indoor.
Isinbaeva foi a primeira mulher a ultrapassar a altura de 5 metros no salto com vara, em 22 de julho de 2005, em Londres.
Além de Isinbaeva, os outros embaixadores da Copa do Mundo de 2018 da cidade-sede de Volgogrado são:
Larisa Ilchenko, campeã olímpica de natação; Oleg Veretennikov e Alexander Nikitin, ex-jogadores de futebol.
Kaliningrado
A família de Natalia Ishchenko mudou-se de Smolensk para Kaliningrado quando ela era muito pequena. Natalia fez ginástica e nado sincronizado a partir dos cinco anos, mas finalmente escolheu o nado.
Natalia Ishchenko é cinco vezes campeã olímpica, 19 vezes campeã mundial e 12 vezes campeã europeia.
Ela foi premiada com uma Ordem de Mérito no Serviço da Pátria do 4º Grau em 2012. Natalia atualmente ocupa o cargo de vice-presidente interina do governo da Região de Kaliningrado.
Também será embaixador local da Copa do Mundo por Kaliningrado o ator, showman e apresentador de TV, Alexander Revva.
Moscou
Olesya Vladykina nasceu em Moscou em 1988. Ela aprendeu a nadar em uma escola de esportes para crianças e adolescentes.
Olesya perdeu o braço esquerdo em um grave acidente de carro na Tailândia em 2008. Ela voltou a treinar apenas um mês depois de sair do hospital. Menos de seis meses depois, ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Paraolímpicos de 2008 em Pequim.
Olesya Vladykina ganhou três medalhas na natação nos Jogos de 2012 em Londres: ouro na prova de 100 metros peito, prata na prova mista de 200 metros e bronze nos 100 metros costas.
Os outros embaixadores da Copa do Mundo de 2018 que representam a capital da Rússia são Dmitry Guberniev, apresentador de TV, e Maria Kiselyova, tricampeã olímpica no nado sincronizado.
O post Conheça os Embaixadores da Copa do Mundo de 2018 apareceu primeiro em Blog Tiago Medeiros.
]]>